segunda-feira, 7 de agosto de 2023

memórias literárias - 1329 - SÉRIE SOCORRO EM TEMPOS DE CRISE - 10 - O SOCORRO DIVINO QUANDO NOS FALTAM OS RECURSOS

 SOCORRO EM TEMPOS DE CRISE

 

10 - O SOCORRO DIVINO QUANDO NOS FALTAM OS RECURSOS

 

Caríssimos ouvintes, a graça e a paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Quem lhes saúda é o Pr. Wagner Antonio de Araújo e esta é a série SOCORRO EM TEMPOS DE CRISE. Hoje queremos refletir sobre O SOCORRO DIVINO QUANDO NOS FALTAM OS RECURSOS

 

Há atualmente um falso evangelho pregado pelas igrejas, pelos influenciadores cristãos, pelos canais de mídia e pela literatura falsamente chamada de cristã. Eles proclamam que o cristão deve ser rico porque é filho do Rei. Eles dizem que Deus tem um tesouro de riquezas materiais para todo aquele que possui fé. Eles afirmam que viver na pobreza é ser escravo de Satanás e que Deus nos salva para tornar-nos pessoas absolutamente prósperas.

 

Além das mentiras que os seus líderes pregam, dizem firmar a sua fé na vida dos crentes do Velho  Testamento. Lá as pessoas abençoadas por Deus eram ricas e prósperas. Abraão, Isaque, Jacó, Jó, todos estes e muitos outros, que amavam a Deus possuíam uma riqueza imensa. “Tudo quanto fizer prosperará”, é o texto que utilizam para firmar a sua teoria.

 

Esquecem-se completamente que o Velho Testamento apresenta a Lei de Deus para um povo em formação, escolhido para ser receptor de Seu Filho, o Messias. Enquanto Deus tratava com esse povo deu-lhes bênçãos materiais. Para esse povo Deus lhes deu uma terra prometida aqui mesmo, na Palestina. Essas bênçãos eram condicionais à fidelidade deles aos mandamentos que dera para que O obedecessem.

 

Contudo Israel pecou contra Deus, quebrou a aliança e perdeu a bênção. Deus então prometeu uma nova aliança, um novo testamento. Desta forma Ele disse que daria um novo coração, onde a Lei divina estaria implantada dentro da alma humana. E afirmou que tal bênção seria para toda a humanidade que se convertesse a Ele.

 

Em vindo a plenitude dos tempos Deus nos enviou a Jesus, que nasceu numa estrebaria, humilde e pobre. Jesus Cristo foi batizado por João, o Batista, que era pobre e vivia de gafanhotos e de mel silvestre, que ensinou os convertidos a dividir o pouco que tinham. Jesus, ao ensinar a Sua Palavra, disse: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; (Mt 6:19). Ao homem que acumulara muitos bens, numa parábola, Ele pergunta: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? (Lc 12:20). Cristo disse: Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. (Lc 12:33). Nessa nova aliança a terra prometida não é na Palestina, mas no Céu, na Nova Jerusalém. Nesta nova aliança os bens não são materiais, mas espirituais, e a recompensa não será aqui, mas lá no céu. E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos. (Lc 14:14).

 

O Apóstolo Paulo afirma a Timóteo, seu jovem filho na fé: Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. (1Tm 6:8). Sobre a sua situação de necessidade ele afirmou: Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4:12-13). Assim, toda a prosperidade na nova aliança é espiritual e direcionada ao céu, onde receberemos a recompensa.

 

E aqui? Fica valendo a oração do Pai Nosso: O pão nosso de cada dia nos dá hoje; (Mt 6:11). Vale a expressão do salmista quanto aos justos: Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão. (Sl 37:25). Vale também a bênção apostólica: O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. (Fp 4:19). Caso, porém, sejamos vítimas de perseguição contra os cristãos e ficarmos sem nada, que tenhamos a felicidade de saber que sofremos por Jesus e teremos galardão nos céus.  Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. (Mt 5:12).

 

O crente pode confiar no suprimento de Deus para as suas necessidades. Claro, deve trabalhar com afinco, com dedicação; deve fazer o seu melhor. Mas quando lhe faltarem os recursos, quando lhe faltar a força para trabalhar, pode confiar na graça de Deus, que não lhe deixará sem o recurso indispensável. Eu, que já sigo ao Senhor há 43 anos, vi por muitas vezes a manifestação divina na minha vida material. Quando eu pensava que não conseguiria arcar com as responsabilidades, quando estive próximo de não ter o mínimo para o dia, recebi a graça do Senhor, que me supriu de maneira amorosa, misericordiosa, absolutamente surpreendente. Ele fará o mesmo por você, prezado ouvinte. Que Deus o abençoe!

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