SOCORRO EM TEMPOS DE CRISE
10 - O SOCORRO DIVINO QUANDO NOS FALTAM OS RECURSOS
Caríssimos ouvintes, a graça e a paz de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo! Quem lhes saúda é o Pr. Wagner Antonio de Araújo e esta é a série
SOCORRO EM TEMPOS DE CRISE. Hoje queremos refletir sobre O SOCORRO DIVINO QUANDO
NOS FALTAM OS RECURSOS
Há atualmente um falso evangelho pregado pelas igrejas, pelos
influenciadores cristãos, pelos canais de mídia e pela literatura falsamente
chamada de cristã. Eles proclamam que o cristão deve ser rico porque é filho do
Rei. Eles dizem que Deus tem um tesouro de riquezas materiais para todo aquele
que possui fé. Eles afirmam que viver na pobreza é ser escravo de Satanás e que
Deus nos salva para tornar-nos pessoas absolutamente
prósperas.
Além das mentiras que os seus líderes pregam, dizem firmar a sua
fé na vida dos crentes do Velho
Testamento. Lá as pessoas abençoadas por Deus eram ricas e prósperas.
Abraão, Isaque, Jacó, Jó, todos estes e muitos outros, que amavam a Deus
possuíam uma riqueza imensa. “Tudo quanto fizer prosperará”, é o texto que
utilizam para firmar a sua teoria.
Esquecem-se completamente que o Velho Testamento apresenta a Lei
de Deus para um povo em formação, escolhido para ser receptor de Seu Filho, o
Messias. Enquanto Deus tratava com esse povo deu-lhes bênçãos materiais. Para
esse povo Deus lhes deu uma terra prometida aqui mesmo, na Palestina. Essas
bênçãos eram condicionais à fidelidade deles aos mandamentos que dera para que O
obedecessem.
Contudo Israel pecou contra Deus, quebrou a aliança e perdeu a
bênção. Deus então prometeu uma nova aliança, um novo testamento. Desta forma
Ele disse que daria um novo coração, onde a Lei divina estaria implantada dentro
da alma humana. E afirmou que tal bênção seria para toda a humanidade que se
convertesse a Ele.
Em vindo a plenitude dos tempos Deus nos enviou a Jesus, que
nasceu numa estrebaria, humilde e pobre. Jesus Cristo foi batizado por João, o
Batista, que era pobre e vivia de gafanhotos e de mel silvestre, que ensinou os
convertidos a dividir o pouco que tinham. Jesus, ao ensinar a Sua Palavra,
disse: Não
ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os
ladrões minam e roubam; (Mt 6:19). Ao homem
que acumulara muitos bens, numa parábola, Ele pergunta:
Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
(Lc 12:20).
Cristo disse: Vendei
o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam;
tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. (Lc
12:33).
Nessa nova aliança a terra prometida não é na
Palestina, mas no Céu, na Nova Jerusalém. Nesta nova aliança os bens não são
materiais, mas espirituais, e a recompensa não será aqui, mas lá no céu.
E
serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas
recompensado te será na ressurreição dos justos. (Lc 14:14).
O Apóstolo Paulo afirma a Timóteo, seu jovem filho na fé:
Tendo,
porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. (1Tm
6:8).
Sobre a sua situação de necessidade ele afirmou:
Sei
estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as
coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter
abundância, como a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece (Fp
4:12-13).
Assim, toda a prosperidade na nova aliança é
espiritual e direcionada ao céu, onde receberemos a
recompensa.
E aqui? Fica valendo a oração do Pai Nosso: O
pão nosso de cada dia nos dá hoje; (Mt 6:11).
Vale a expressão do salmista quanto aos justos:
Fui
moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a
mendigar o pão. (Sl 37:25). Vale também a
bênção apostólica:
O
meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em
glória, por Cristo Jesus. (Fp 4:19).
Caso, porém, sejamos vítimas de perseguição contra os cristãos e
ficarmos sem nada, que tenhamos a felicidade de saber que sofremos por Jesus e
teremos galardão nos céus. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o
vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de
vós. (Mt 5:12).
O crente pode confiar no suprimento de Deus para as suas
necessidades. Claro, deve trabalhar com afinco, com dedicação; deve fazer o seu
melhor. Mas quando lhe faltarem os recursos, quando lhe faltar a força para
trabalhar, pode confiar na graça de Deus, que não lhe deixará sem o recurso
indispensável. Eu, que já sigo ao Senhor há 43 anos, vi por muitas vezes a
manifestação divina na minha vida material. Quando eu pensava que não
conseguiria arcar com as responsabilidades, quando estive próximo de não ter o
mínimo para o dia, recebi a graça do Senhor, que me supriu de maneira amorosa,
misericordiosa, absolutamente surpreendente. Ele fará o mesmo por você, prezado
ouvinte. Que Deus o abençoe!
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