quarta-feira, 30 de maio de 2018

memórias literárias - 672 - COISA INJUSTA - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 57

COISA
INJUSTA
 

 
Série:
CONSOLO NOS SALMOS
No. 57

 
672
 
Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. Há muito e muito tempo Davi, o servo do Senhor afirmou: “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos” (Salmo 101.3).
Davi sabia do que estava falando. Os nossos olhos são terríveis e caem em seduções facilmente. Ele, rei estabelecido, soberano de Israel, com o domínio político-espiritual do país, tendo família numerosa, olha para o lado de fora do palácio. E o que vê? Uma mulher formosa a banhar-se no rio. Foi o bastante. Os olhos contemplaram, cobiçaram e conduziram o rei ao trágico pecado do adultério e do homicídio. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. (1Jo 2:16).
Foi assim que Eva, a primeira mulher de nossa espécie, aliás, fruto da própria criação de Deus e não de uma fantasiosa evolução, tinha tudo aos seus pés. Ela era esposa do único homem do mundo, Adão. Não tinha rivais. Era a possuidora da única fazenda do planeta. Podia comer de tudo, das mais frutíferas árvores jamais vistas. E não tinha maldade em si, ela e o esposo estavam nus e não se apercebiam de qualquer malícia. O que aconteceu? Os olhos! Ah, Satanás sabia seduzir. Através da primeira médium da humanidade, a Serpente do Paraíso, mostrou a Eva a beleza de uma fruta. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. (Gn 3:6). Mais uma vez os olhos!

Os nossos olhos são pecaminosos. Eles amam olhar para tudo aquilo que Deus mandou não olhar. Eles buscam tudo aquilo que Deus mandou deixar. Por isso Jesus afirmou: Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. (Mt 6:23). Também disse à Igreja de Laodicéia: Aconselho-te que ... unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. (Ap 3:18). Nós enxergamos tudo distorcido. Vemos beleza onde não há e deixamos de ver as maravilhas do Senhor. Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei. (Sl 119:18). Sim, precisamos clamar a Deus para que Ele abra os nossos olhos!

Mas também para que os feche. Aqueles vídeos imorais que enviam para nós, ou que buscamos na internet; aquelas maledicências que circulam nos grupos ou sites de fofocas sobre celebridades, políticos ou religiosos; aquelas cobiças alheias da vida que os outros têm, tudo isso chama-se pecado. Nós não somos fortes o bastante para resistir às tentações. Portanto, meus amados, fugi da idolatria. (1Co 10:14); Fugi da prostituição. (1Co 6:18). Temos que tomar a mesma decisão de Davi: não colocar coisas injustas diante de nossos olhos. Assim, cumpre-se o que o velho ditado diz: o que os olhos não vêem, o coração não sente. Dessarte, se não nos expormos a estas futilidades, perversões e ilusões, não as desejaremos também.

Como anda a sua vista? O que tem colocado diante dos olhos? O que assiste? Queira Deus, em Sua misericórdia, conceder-lhe força de vontade para decidir não colocar nada injusto diante de seu olhar. Que Ele nos abençoe. Amém.
 
 


Wagner Antonio de Araújo
30/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

terça-feira, 29 de maio de 2018

memórias literárias - 671 - ACOLHIDOS POR DEUS - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 56

ACOLHIDOS
POR DEUS
 

 
Série:
CONSOLO NOS SALMOS
No. 56

671

Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 27.10 assim se expressa: “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá”.
Chovia forte lá fora e um friozinho invadia o quarto. Já estávamos deitados para o necessário descanso. Foi quando o aparelho ligado ao quarto de nossa filha Rutinha acionou. Ela gritava: “Mamãe, mamãe!” Estava sonhando. A mãe, zelosa e ternamente a tomou nos braços, fez com que parasse de chorar e afirmou: “Calma, meu amor; mamãe está aqui. Pode dormir sossegada”. E Rutinha dormiu.

Eu, ao ver toda a cena, lembrei-me de quando ajudei a administrar um orfanato em Cotia, Grande São Paulo. Eram cerca de 40 crianças. Várias delas não tinham pais ou familiares. Viviam ali, numa linda chácara. Cada uma delas tinha a sua cama de beliche, a sua gaveta de materiais escolares, uma parte no guarda-roupas e as suas cobertas. Quando anoitecia elas iam deitar-se. Muitas não tinham um pai ou uma mãe para chamar. Se chorassem, talvez ninguém as acolhesse; poderiam ainda ser repreendidas pelas outras crianças. Eram obrigadas a vencer a solidão, o medo e a ausência sozinhas, abraçadinhas no travesseiro, debaixo de uma manta inanimada, apesar de quente. As lágrimas desceram-me pelo rosto. Pensei: “Senhor, nesta hora, quantas criancinhas estão sozinhas, sem pai, sem mãe, sem irmãos, sem tios, num quarto coletivo, muitas vezes carecendo de um abraço, de um beijo, de uma companhia, de um ‘eu te amo’!”

O mundo jaz no maligno. (1Jo 5:19). Não deveria haver nenhuma criança solitária neste mundo. Todas elas deveriam ter direito a um pai ou a uma mãe, ou a ambos. Mas a realidade é que muitas não têm. Muitos que me ouvem agora foram órfãos, viveram em lares separados; não tiveram o calor do abraço de mãe, a direção e a firmeza de um pai, o afeto de um lar cristão. Quero afirmar-lhes que o salmista declara que há esperança para o solitário. Ele diz: “Se eu for desamparado, o Senhor me acolherá”. Ah, santíssima presença do Senhor, que aquece a alma e refrigera o coração! O próprio Senhor Jesus afirmou: O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. (Mt 8:20). Porém afirmou com convicção: mas não estou só, porque o Pai está comigo. (Jo 16:32). Sim, quem tem Jesus tem o Pai, tem o Espírito Santo a acompanhá-lo, a acolhê-lo, a dirigi-lo. Quem tem Jesus tem amenizados os períodos de luto, de solidão, de abandono, de esquecimento! Lembro-me da irmã Conceição, mais de noventa anos, internada no hospital. Ao perguntar como estava ela respondeu: “Estou muito bem, Jesus está comigo, eu irei ao céu dentro em breve. Aleluia!” Um cristão nunca está só. Ainda que não sinta. Ainda que não pareça. O Senhor está presente: Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28:20). Aleluia!

Prezado ouvinte, não podemos solucionar a solidão de todo o mundo nem o desamparo que o mundo sem Cristo concede aos seus próprios filhos. Mas podemos resolver o problema da solidão de nossos corações, convidando Jesus Cristo para ser o nosso Senhor, o nosso amigo mais chegado que um irmão. Podemos desfrutar de Sua santa presença agora, pela fé, em nossos corações. Basta que creiamos nEle e confiemos em Seu amor. Eu já fiz isso. E posso dizer: é real! Que Deus o ajude a fazê-lo também.


Wagner Antonio de Araújo
29/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

memórias literárias - 670 - OS NOSSOS FILHOS - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 55

OS NOSSOS
FILHOS
 

 
Série:
CONSOLO NOS SALMOS
No. 55 
670

Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. Lendo o Salmo 144 deparei-me com a seguinte afirmação: “Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas. E nossas filhas, como pedras angulares, lavradas como colunas de palácio”. Quanta profundidade neste desejo sincero, expresso por Davi nesta oração em forma de cântico!

Primeiramente ele deseja que os filhos sejam, em sua mocidade, como plantas viçosas. Plantas crescem. Algumas, raquíticas, não se desenvolvem. Outras, contudo, e em maior número, crescem bastante. Elas precisam de muitos cuidados. Quando crescem em demasia para um lado, precisam de poda. Quando estão escondidas à sombra, precisam de exposição ao sol. Quando atacadas por pulgões e pragas, precisam de tratamento. Quando não estão se saindo bem no desenvolvimento, de adubo. Quem lida com plantas sabe que não é apenas semear e deixar crescer ao léo. É preciso cuidar da lavoura. Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. (1Co 3:6). Neste texto o Apóstolo Paulo compara a igreja a uma lavoura bem cuidada. Os filhos o são também. Os pais devem estar atentos. Sou pai de duas maravilhosas crianças. Eles comem, dormem, aprendem a falar, a se locomover, precisam de remédio, de alimentação, de higiene, de segurança. Somos os seus lavradores. Davi pede que os seus meninos sejam assim, viçosos como boas plantas.

O interessante é o pedido que faz pelas meninas. Que elas sejam como pedras angulares. O que são tais pedras? Nas antigas construções costumava-se colocar uma pedra bem na esquina da construção. Então duas paredes ali eram erguidas, formando um ângulo reto. Dali a obra se estendia, seguindo sempre a medida da pedra angular, que deu origem à construção. Aqui está o retrato de uma filha bem criada: uma mulher virtuosa, especial, cujo conteúdo moral, espiritual e operacional será o esteio de uma família. As famílias judias deveriam ter mulheres tementes ao Senhor; do contrário o lar se desestruturaria. Os cristãos são disciplinados a casarem-se com mulheres cristãs, pois estas criarão os filhos e de sua educação dependerá um crescimento fundamentado na fé cristã ou não. A importância das mulheres num lar é extraordinária. Diziam os antigos que “as mãos que embalam o berço governam o mundo.

Vemos que na Bíblia a importância de filhos e de filhas é a mesma, conquanto tenham papéis diferentes. Aos meninos a força da planta, saudável, crescente, produtiva, que traz fartura, sustento e crescimento. Às meninas o papel de sustentáculo da família, matriz de uma dinastia piedosa e temente ao Senhor. Quantos lares só ficaram de pé porque mulheres heroínas e virtuosas mantiveram as rédeas da carroça? Quantas mulheres suportaram angústias, privações, sofrimentos e contrariedades, para não verem o lar desfazer-se como um navio encalhado em pedras em tumultosas águas! A importância de uma mulher cristã é fundamental.

Que o ouvinte valorize os jovens de sua igreja e de sua família, ajudando-os a edificarem em suas vidas os valores perpétuos e virtuosos; que ajudem meninos a florescerem com vigor e as meninas a firmarem-se como esteios para os seus futuros lares, ao lado de maridos e filhos. Que Deus nos abençoe!


Wagner Antonio de Araújo
28/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

sábado, 26 de maio de 2018

memórias literárias - 669 - NO MEIO DA CRISE

NO MEIO
DA CRISE

669
Enquanto o problema é com os outros, todos são a favor: os bloqueios nacionais estão corretos. Quando a febre acomete o filho ou falta o leite para a filha, e, ao encontrar mercados, farmácias e postos fechados, a opinião muda. Mas, ao chegar ao hospital e constatar que não atenderão mais por falta de oxigênio, remédios e geradores de energia, a opinião torna-se radicalmente contrária. O que mudou, a crise ou ESTAR NA CRISE? Certamente que o ditado dos antigos é verdadeiro: "pimenta nos olhos dos outros é colírio". Hoje o Brasil começa a parar completamente. Aeroportos fechados. Estradas poderão ser liberadas, mas não há carros que circulem; não há combustível. Os mercados estão sem abastecimento. As farmácias sem seringas. Os hospitais sem materiais para cirurgia ou hemodiálise. O pouco que há é cobrado a preço de ouro. Na segunda-feira as empresas irão parar. Não há viaturas de soldados ou policiais para cumprirem os decretos que os donos do poder determinam. A rapidez com que se decretou a prisão dos grevistas antepõe-se à lentidão da publicação do fim dos impostos citados, condição única para o fim da paralisação. E mesmo que acabe o estrago já está feito: o Brasil não andará por alguns dias. Assistir a Venezuela no caos era uma coisa; olhar para a nossa cidade e vê-la aqui, ainda que por outros motivos, é outra. Estamos na crise. E dela não há saída fácil. Não haverá locomoção, nem água, nem comida, nem policiamento. O governo não cede e os grevistas foram longe demais para recuar. O que acontecerá?

E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. (Mt 24:6)

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. (Mt 24:7)

Não escrevo do lado de quem vê a crise como teoria. Eu estou no meio dela. Neste final de semana estaria na Primeira Igreja Batista em Mocóca, SP, para pregar em seu aniversário. O meu carro não teve combustível. Não tenho gasolina sequer para deslocar-me a outro bairro. Os ônibus estão escassos. O domingo será de grande ausência nas igrejas, geralmente frequentadas por pessoas fora dos bairros (o grande diferencial destes tempos modernos). E na segunda-feira não haverá expediente em muitos lugares, um feriado forçado.

Diante disto tudo, o que fazer? Bater em panelas? Ficar à frente da televisão a assistir passivamente o progresso do caos? Entrar em desespero por ver a geladeira vazia e a possibilidade de faltar até água potável (os produtos químicos não chegam às companhias de tratamento e a água irá faltar)? Eu leio na Palavra de Deus o seguinte, sobre CRISES:

Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, (2Co 6:4)

O texto diz que somos MINISTROS DE DEUS. Ministro aqui é SERVO, ESCRAVO, SERVIÇAL. Estamos à serviço do Senhor em tudo. Fomos comprados pelo sangue de Cristo. Logo, como ministros de Deus, temos por obrigação fazer o mesmo que os apóstolos fizeram: TORNARMO-NOS RECOMENDÁVEIS EM TUDO. Sim, em tudo. E o versículo cita áreas nas quais devemos nos tornar modelares:

1) NA MUITA PACIÊNCIA - Algo dificílimo em tempos de crise. Mas possível como fruto do Espírito: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gl 5:22). Nós não temos tal paciência em nossa velha natureza; mas pelo novo nascimento, pela conversão, ela é possível, averiguável e pode crescer, dominando o nosso coração. Devemos ter paciência. Paciência para aguardar dias melhores. Paciência para aceitar uma restrição alimentar, um racionamento caseiro. Paciência para caminhar e para não nos locomovermos. Paciência para esperar o fim da crise. A paciência é um exercício de resignação e de submissão. Na crise, entretanto, ela é fator de sobrevivência. Em Cristo podemos ter tal paciência!

2) NAS AFLIÇÕES - Ouvimos falar dos sofrimentos dos povos mal governados ou com ditaduras; agora podemos sentir na pele um pouco do que eles vivem o tempo todo. Estamos aflitos. Produtores rurais estão a perder tudo. Empresas de cargas orgânicas desesperam-se com os prejuízos. O leite das vacas é derramado sem parar e falta ração. Frangos aos milhões estão morrendo de fome. E logo a fome tomará conta de nossas casas. Temos a impressão que um furacão sem vento, seco, sem chuva ou nuvens, avassalou o país. Talvez este seja muito pior: depois dele talvez nem governo teremos; muito menos ordem econômica... Mas podemos nos comportar como cristãos nesta crise: CONFIANTES. Absolutamente em paz. Completamente crentes de que há um Deus Todo-Poderoso a dirigir a história. A Sua permissão para esta crise pode ser agente corretivo, agente punitivo, agente provador. Não importa. Vinde, e tornemos ao Senhor, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. (Os 6:1)

3) NAS NECESSIDADES - A crise traz consigo a necessidade. Todos estão precisando de algo. Os antigos cristãos primitivos eram reconhecidos como aqueles que acolhiam os rejeitados, doentes, abandonados nas ruas. Numa peste eram os que cuidavam dos feridos ou lhes davam um fim condigno. Chegou a nossa hora. Estamos em tempo de compartilhar. Se necessário, dividir água, gasolina, produtos de alimentação, caronas, remédios. Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão. (Pv 17:17). Não precisamos tomar ofertas para mandá-las para o exterior apenas; teremos vizinhos, parentes, amigos e até inimigos que precisarão de nossa solidariedade. E, talvez, também precisemos da deles. Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; (2Co 8:14)

4) NAS ANGÚSTIAS - Sim, a crise traz angústia. Um país colossal como o Brasil, com riquezas naturais, belezas de toda espécie e o celeiro da humanidade, administrado por ímpios corruptos, que não têm pejo de roubar e sabotar, não se envergonham de perpetuarem-se no poder, mentindo e mantendo o povo aprisionado em sua ignorância e infâmia. Angústia por ver as escolas vazias, os professores mal pagos, os policiais serem mortos, as igrejas serem tomadas pelo Diabo travestido de falsos pastores, a mídia encampada para apodrecer a moral nas músicas e programas chulos e sexistas. Muita angústia por ver duas gerações criadas sem escrúpulos ou valores morais, onde um selo de evangelho tem sido colado em cada pecado tolerado. Sim. Angústia pelos hospitais fechados, pelos velhos desamparados, pelas famílias que não conseguem adotar e por crianças que crescerão sem lar e sem pão. Angústia pelo domínio do mal e pela injustiça das autoridades. Angústia por ver a verdadeira igreja de Cristo desaparecendo no meio das instituições que levam o seu nome. Mas na angústia clamamos ao Senhor. Ele nos ouve. E consola! Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem. (Sl 60:11). Dá-nos auxílio para sair da angústia, porque vão é o socorro da parte do homem. (Sl 108:12)

Hoje é 26 de maio de 2018. O país não suporta mais uma semana de impasse. Mas não haverá solução de curto prazo. Deus espera que os crentes verdadeiros dêem testemunho: que se comportem como MINISTROS DE CRISTO, e que sejam modelares NA MUITA PACIÊNCIA, NAS AFLIÇÕES, NAS NECESSIDADES E NA ANGÚSTIA.

Deus nos dará graça para suportar e vencer.

Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16:33)

Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. (Ap 2:10)

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. (1Co 15:57)


sexta-feira, 25 de maio de 2018

memórias literárias - 668 - SEM TEMOR DE MÁS NOTÍCIAS - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 54

SEM TEMOR
DE MÁS
NOTÍCIAS
 

 
Série:
CONSOLO NOS SALMOS

No. 54 


668

Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. Assim está escrito no Salmo 112.7, sobre a vida de um homem justo diante de Deus: “Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor”.
Certamente que não há um justo no mundo, exceto Jesus Cristo. Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um. (Sl 53:3). Mas há justos no sentido de tementes a Deus, dentro de suas limitações pecaminosas, pessoas que se submetem à direção do Senhor. Foi assim que Noé foi considerado justo. Também Moisés, Abraão, Davi e José, pai adotivo de Jesus Cristo.  O texto diz que aquele que confia em Deus não tem medo de notícias ruins. Eu confesso que muitas vezes tenho. E quem são os pais que não têm, quando um filho demora para chegar após a aula, ou da casa de um amigo? Qual o esposo que fica tranqüilo quando a esposa entra no consultório a portas fechadas, após um  exame oncológico? O próprio apóstolo Paulo diz: Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro. (2Co 7:5). Não é deste tipo de temor que o salmista fala.

Lembro-me do saudoso irmão Sebastião Emerich. Pregava ele sobre dar graças em tudo. E contava a estória de um pai cujo filho estava hospitalizado. O pai dizia ao médico que em tudo dava graças. Após os resultados dos exames, o médico procurou o pai e disse: “senhor, não sei se será capaz de dar graças agora; o seu filho está terrivelmente enfermo, à beira da morte”. O pai, ao ouvir a palavra que lhe atravessou o coração como uma lança, dobrou os joelhos, ergueu as mãos aos céus e disse: “graças te dou, ó Pai, por teres colocado em meu caminho um médico qualificado para cuidar de meu filhinho. Eu te dou graças por tudo”.

O crente sofre aflições neste mundo. Jesus já alertara aos Seus seguidores quanto a isto. Contudo, mesmo entristecidos, os crentes não desanimam. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. (2Co 4:8). O Pr. Manoel Avelino de Souza, de saudosa memória, compôs a seguinte letra de hino, após a construção de sua igreja ter sido interrompida por um incêndio: “Temos por lutas passado, umas temíveis, cruéis, mas o Senhor tem livrado dela Seus servos fiéis. Força e poder nos tem dado; Ele nos tem sustentado, dando-nos Sua mão, vida de paz, perdão, salvação. Sim, Deus é por nós; quem nos vencerá? Dar-nos-á poder real; Deus nos guardará! Defender-nos-á, livrará do mal; vamos, irmãos, cantar, nosso Senhor louvar e exaltar!” Está lá o templo glorioso da Primeira Igreja Batista de Niterói, Rio de Janeiro, para testemunhar a fé que o Pr. Manoel Avelino de Souza e sua igreja tiveram. Não se abateram!

O meu desejo, prezado ouvinte, é que também não tema más notícias. Diz-nos a Bíblia Sagrada: Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. (Rm 8:18). Que suportemos as aflições alegremente, sabendo que teremos no Céu a salvação e a recompensa! Que Deus nos abençoe!


Wagner Antonio de Araújo
25/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

quinta-feira, 24 de maio de 2018

memórias literárias - 667 - ALEGRIA RENOVADA NO SENHOR - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 53

ALEGRIA
RENOVADA
NO SENHOR

Série:
CONSOLO NOS SALMOS

No. 53 
 
 

667
 
Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. Lemos o seguinte, no Salmo 51.12: “Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário”.
Eu me converti aos quatorze anos. Logo que cheguei a Cristo quis mostrar a fé para todo mundo. Distribuía folhetos, pregava na escola, participava de tudo na igreja e evangelizava na família. Aos poucos, porém, ao ver os problemas comuns da igreja, e ao verificar que nem todos viviam conforme a mensagem que confessavam, fui perdendo o brilho, a alegria, o entusiasmo. Eu me desanimei. Parecia que eu criara uma fantasia; poucos comungavam da mesma vontade de salvar o mundo por meio do evangelho. Desiludido, fui procurar o meu pastor.

- Pastor, diga-me: por que eu não sinto mais o entusiasmo de antes, por que me sinto desanimado na fé?

E o pastor me respondeu:

- Wagner, antes você era uma flor que desabrochara. Estava no apogeu de sua fé, cheio do entusiasmo do Senhor. Com o tempo a chama diminuiu. Ao invés de olhar para Cristo você olhou para as pessoas. E então a flor caiu. Agora ela é semente. A semente tem que morrer. Assim, nascerá uma nova planta que, para a glória de Deus irá novamente desabrochar, brilhar, exalar o maravilhoso aroma de Cristo!

Como esta palavra me fez bem! Percebi que havia me tornado “casca grossa”, ferido, decepcionado. As pétalas caíram-me. Eu era semente. E uma semente tem que morrer. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. (Jo 12:24).  Lembrei-me do que Jesus falou à igreja de Éfeso: Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. (Ap 2:4). Arrependi-me de coração e pedi ao Senhor para renovar-me. Ah, que festa! Quando deixei de olhar para os problemas e os defeitos dos irmãos e passei a olhar para as soluções e as virtudes do Senhor, a minha fé renovou-se. Experimentei nova alegria, um enchimento do Espírito Santo, um frescor da manhã em minha fé!

Davi pedia a Deus para que Ele lhe devolvesse a alegria de sua salvação. Esta deve ser também a nossa oração. Na verdade nós não a perdemos; nós a abandonamos! E, se quisermos, poderemos novamente tê-la, e com abundância. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. (Jo 7:38). Águas vivas aqui são fontes que não se esgotam. Às vezes acontece da bica ficar com um único filetinho d’água; mas logo vêm as chuvas copiosas de Deus e o fluxo aumenta, trazendo grande fartura.

Prezado ouvinte, peça a Deus para restituir-lhe a alegria da salvação. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; (Ap 2:5). Deus tem prazer em atender a este tipo de oração. Que Ele nos abençoe!
 

Wagner Antonio de Araújo
24/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

quarta-feira, 23 de maio de 2018

memórias literárias - 665 - ALEGREMENTE ROUBADOS

ALEGREMENTE
ROUBADOS
 

 
665
 
Nas ruas do centro das cidades os vendedores fazem o lucro com produtos para a Copa do Mundo. Nas ruas da periferia os pobres gastam inúmeros galões de tinta para pintarem o chão com as bandeiras. Os canais de TV investem nas transmissões e as empresas pagam fortunas em publicidade. Enquanto isso, em todo o mundo, são denunciados os crimes deste campeonato mundial, mostrando claramente que os resultados são combinados, que os países pagam para a escolha, que os jogadores recebem dinheiro para jogar bem, jogar mal ou entregar o jogo. Em suma: Estão roubando o povo, mas de nada importa; todos continuam a consumir os produtos. Todos estão a festejar. Todos são roubados, mas não se importam. Estão iludidos como as vítimas de uma serpente. O que importa é a festa, mesmo que o tema seja: mais uma vez roubado...
 
Nas igrejas neopentecostais os bandidos da fé ludibriam o populacho. Ungem palmilhas para sapato e as vendem por mil reais, dizendo que serão prósperos. Compram toneladas de fronhas para travesseiros e espirram o cuspe do apóstolo, dizendo que terão a vitória por 300 reais. Vendem uma bíblia por 900 ou 300 reais, em nome de prosperidade, quando a mesma não custaria mais que 30! Vendem arcas de diversos tamanhos (este objeto bizarro tornou-se a NOSSA SENHORA DOS EVANGÉLICOS), dizendo ao povo que Deus está dentro daquela caixa de plástico reciclado. Vendem óleos para prosperidade, para cura, para tirar demônios e para atrair um casamento. No mundo católico são vendidos escapulários, prometendo libertação do purgatório. Também santos e medalhas, capitaneados por padres, empresas, grupos e ordens, justificando a venda com obras de caridade (que serão bem aproveitadas pelos que se enriquecerão com os valores). O povo compra, investe, enche a casa de tranqueiras e ainda sente-se muito feliz e abençoado. Alegremente roubados!
 
No mundo político os bandidos já têm tudo armado para iludir o povo nas próximas eleições. Sem dar importância para as denúncias de corrupção, eles apostam na péssima memória da população e na corrupção generalizada (todos estão corrompidos) e oferecem as mesmas mentiras aos eleitores. Por uma bolsa "qualquer coisa" a  população vende a oportunidade de libertar-se dos bandidos e novamente se coloca à disposição dos opressores. Cada um tomará uma bandeira e lutará por um pilantra que melhor lhes agrade. Agredir-se-ão uns aos outros, enquanto os políticos jantarão unidos. Se não ganharem, farão acordos no segundo turno e o povo ficará atônito pelas bandeiras unificadas, mas aceitará passivamente. Após a eleição todos os corruptos ganharão, farão acordos e se darão cargos e valores,  e o povo voltará à crítica, esquecendo-se de que alegremente ajudou a manter tal sistema. Estarão pensando na próxima eleição, para que outro roubo lhes tire o pouco que restou. E voltarão a ser roubados alegremente.
 
Satanás rouba o corpo dos homens. No espiritismo de todas as esferas trata as pessoas como "aparelhos" ou "cavalos", dando oportunidade para que os espíritos sem corpo se manifestem, fingindo-se de falecidos, quando não passam de demônios. Satanás influencia a moda, dizendo a todos: rasguem as suas calças, andem esfarrapados; isso é lindo! E lá vão os pais a comprar o lixo para vestirem os seus filhos como esfarrapados. Satanás induz o povo a destruir a pele com tintas, símbolos, textos e marcas, dizendo: Isto é liberdade, isto é o melhor a fazer! E o povo em geral (até os crentes) entregam a pele para que Satanás rabisque tudo, tratando o homem como um papel de rascunho, riscando, sujando, rebocando, furando, enfiando ferragens e objetos vergonhosos, destruindo o que Deus já havia feito perfeito. Satanás suga toda a arte e a poesia da música contemporânea, troca por letras de sexo, palavrões e relações adúlteras, mistura com ritmos alucinantes e diz: Isto que é música! (Ontem, em três corridas de UBER com que me servi, ouvi 12 músicas das principais rádios que os condutores sintonizaram; TODAS falavam de sexo na cama, com palavrões e frases chulas, nos ritmos de baladas e das danças sensuais). Hipnotizados assim, o Diabo diz: Isto é ser moderno, isto é o homem evoluído! O mesmo Satanás olha para Deus e diz: "Olha o que fiz com o ser humano que criaste! Sapateio sobre ele, destruo seus neurônios, rasgo suas roupas, rabisco a sua pele e eles ainda me adoram!" A humanidade é roubada por Satanás!
 
Este é o mundo em que vivemos. E havia esperança de melhora? Não. Por isso a Bíblia afirmou: Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. (2Pe 3:10). Os primeiros ministros do evangelho assim pregavam: E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. (At 2:40). Tiago, o primeiro pastor, disse: Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tg 4:4). E o Senhor disse: E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. (Mt 24:37).
 
Caros leitores, lembremo-nos: O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; (Jo 10:10). Paremos de gastar dinheiro com um campeonato que não mudará a vida de ninguém, além de ser uma farsa anunciada! Paremos de comprar objetos de culto ou de pagar por bênçãos que nunca chegarão; Deus não pode ser comprado! Paremos de votar em candidatos criados por marqueteiros; o que eles anunciam é pura interpretação, puro blefe! Paremos de aceitar a moda esfarrapada que os formadores de opinião impõem sobre a nossa juventude! Paremos de tatuar as nossas peles ou furar os nossos corpos, pois são marcas do Inferno, ainda que com temática cristã! Paremos de consumir músicas mundanas, ouvir artistas da moda ou cantarolar as infâmias sem pejo que o rádio nos oferece! Declaremos com convicção: SOU LIBERTO DO SENHOR, NÃO SOU ESCRAVO DE SATANÁS! NINGUÉM MAIS HAVERÁ DE ME ROUBAR!
 
Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. (2Co 7:1)
 
Senhor, tenha misericórdia das crianças, dos jovens e do povo deste tempo! Levanta mais arautos que, sem medo, digam a verdade e lutem para esclarecer a outros da ilusão deste século!
 
Amém.
 

memórias literárias - 664 - POBRE, MAS AMPARADO! SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 52

POBRE,
MAS
AMPARADO!
 

um herói da fé, Pr. Manoel Avelino de Souza
 
 
Série:
CONSOLO NOS SALMOS

No. 52 
 
664
 
Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. Assim está escrito no Salmo 40.17: “Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim; tu és o meu amparo e o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu!”
Davi não era pobre; pelo contrário, era riquíssimo. Mas isto se considerarmos o seu patrimônio pessoal e político. Como rei ele detinha inúmeras propriedades, grandioso exército, outro grupo enorme de funcionários e vasta família. Porém, com a fé verdadeira que tinha em Deus o nosso Pai, ele sabia que isso não significava nada diante do Senhor. Porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração. (1Sm 16:7). Assim, diante de Deus Davi sabia que era paupérrimo. Infelizmente não é a mesma visão que muitos que se dizem crentes, hoje em dia, têm de si próprios. Pensam que são riquíssimos, que possuem um poder singular, querem ostentar-se como “filhos do rei”, expressão que nada mais é que ufanismo jactante disfarçado. Davi, que poderia ostentar, não o fez. Declarou-se diante de Deus como pobre e necessitado.

Muitos de nós não somos apenas pobres diante do Senhor, mas diante da própria vida. Quantos de nós não possuem casa própria, nem um carro, nem mesmo a mobília completa da nossa moradia! Quando olhamos para o nosso patrimônio gememos de tristeza, sonhando com um poder aquisitivo melhor, visando maior conforto e, não raras vezes, algo melhor para dar para os nossos filhos e netos!  Contudo, se somos crentes verdadeiros no Senhor Jesus Cristo poderemos afirmar com coragem: o Senhor cuida de nós!

Um querido pastor vivia tempos muito escassos no seu ministério pastoral. Ele trabalhava por conta, buscando equilibrar o orçamento, mas estava difícil. O seu filho, pela manhã, pediu: “Pai, eu gostaria tanto de tomar um café bem suprido!” O pai, triste, foi até o seu quarto, ajoelhou-se em lágrimas e orou, dizendo a Deus que não tinha como atender ao pedido do pequenino. Foi quando tocaram a campainha da casa. Era uma antiga cliente, a quem o pastor havia atendido no conserto de uma máquina. Ela não tinha pago pelo serviço fazia um bom tempo. Naquela manhã decidiu acertar a sua dívida e, junto com o dinheiro, trouxe um café completo para compartilhar com o pastor. Deus atendera a súplica! O meu amigo era pobre e necessitado, mas o Senhor cuidara dele! Bendito seja Deus!

Caro ouvinte, creia-me: Deus está atento às nossas necessidades. Ele não nos orientou a buscar riquezas aqui. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. (1Tm 6:9). Também diz: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; (Mt 6:19). Mas, ao mesmo  tempo afirma: Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão. (Sl 37:25)O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. (Fp 4:19). Assim, mesmo que não sejamos ricos, somos amparados por Deus, se nEle confiarmos de todo o nosso coração. Que assim seja! Amém!
 

Wagner Antonio de Araújo
23/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

terça-feira, 22 de maio de 2018

memórias literárias - 666 - É A APOSTASIA

É A
APOSTASIA
 

 
 
666
 
A apostasia é muito pior do que a perseguição dos ímpios contra os cristãos. A perseguição é externa; a apostasia é interna. Trata-se do apodrecimento dos valores bíblicos na vida da igreja do Senhor. A igreja terrena está a apodrecer em seus pecados múltiplos e oficializados.
 
O casamento real britânico exemplifica isso. Um bispo que defende a homossexualidade, uma esposa divorciada e feminista para o príncipe, e este sem a castidade que da casa real se exigia. São os líderes terrenos de uma igreja que deveria ser santa, como queria a Confissão de Westminster, feita há séculos, ao lado do palácio real permissivo.
 
Um pastor stand-up brasileiro, reconhecidamente chocarrista para com o reteté dos neopentecostais, casa-se no luxo e no lixo, exibindo uma festa de arromba em suas núpcias. As baladas, luzes, danças, sensualidades, condenadas pelos pastores nos púlpitos por décadas, são hoje o pano de fundo das festividades dos cristãos, principalmente de seus líderes. Pais não celebram a Cristo com os seus pequeninos; quando muito fazem uma tosca oraçãozinha ao final, na hora de cortar o bolo. O que conta é vestir a molecada de galinha pintadinha, de backyardigans, de luna ou de barbie. Um pastor aproveitou o culto de fim de ano para leiloar durante a celebração um quadro muito valioso, dizendo que era para fins beneficientes. É a apostasia do reino.
 
Cristãos secularizaram a sua linguagem e educação. Os pais e avós não ensinaram os filhos a tratarem os mais velhos de senhor e senhora. "Você é a estrebaria", diriam os portugueses com razão. Quebraram a hierarquia das posições, tão necessária no aprendizado do respeito e da consideração. Hoje filhos gritam com os pais, tratam-nos como iguais ou inferiores, dominam e não aceitam repreensões. Ao final igrejas colocam pastores na parede, acusando-os de que não deram ensino bíblico suficiente para mantê-los nas igrejas. Como, se os pais foram os professores de tempo integral e não souberam viver valores que justificassem a fé ensinada? É a síndrome de Adão: a culpa é do outro. Sempre. Até o fim.
 
Cristãos abandonam os ensinos bíblicos pelas novas leituras e interpretações de seus grandes ícones e atores nesta tragédia fatídica de fim da era da graça. O papa diz ao homossexual que Deus o quis e o criou assim; e tudo fica por isso mesmo. O pastor-ator dos encontros de casais, imitador de um falecido padre, aproveitou-se da fama, do dinheiro e das curtidas em suas sacrílegas preleções, para lançar-se como humorista de stand-up para casais. A igreja e o ministério tornaram-se trampolim para a política, a arte e a fama. Um pastor ligou-me, dizendo que queria abençoar-me, pregando em meu púlpito. Pediu 3 mil reais. Eu fiz uma contra-proposta: que ele não viesse e me deixasse livre de gastar o dinheiro do Senhor com tais vendilhões do templo, como ele...
 
No mundo pentecostal quem mais grita e interpreta nas pregações galga degraus no hall da fama dos pregadores caros. Conheci um que filmava a si próprio em seus trejeitos. Aos poucos foi convidado para este ou aquele evento. Passou a cobrar alto. Faturou. Proclamou-se apóstolo. Hoje amanhece mensalmente em Israel para buscar supostas bênçãos da velha aliança. Na verdade ele busca abrir a carteira dos incautos para enriquecer o seu patrimônio, nada mais. No meio tradicional a coisa não está diferente. Um incauto destruiu uma congregação pequenina, dizendo não ter sido chamado para o ministério. Mas apresentou-se publicamente para os grandes medalhões batistas, bajulando-os. No final tornou-se pastor de luxuosa igreja, com um salário que ultrapassa o de juízes federais. Quer dizer, não foi chamado para ser pastor de periferia, mas foi chamado para ser pastor de ricas igrejas, desde que lhe paguem bem. E pagam! (nenhuma crítica a grandes igrejas ou salários bons; crítica sim ao oportunismo de quem, despido de valores, conquista na base de considerar congregações como clientela).
 
O que sobrará dentro de dez anos? O que será das igrejas centenárias, cujos valores estão sendo rompidos dia após dia, com falsos pastores que levam o rebanho para os abismos? O que será deste mundo pentecostal, que perdeu a sua referência soteriológica e transformou-se no império de políticos da fé? Numa visita ao recanto evangélico, a Rua Conde de Sarzedas, no centro de São Paulo, vi arcas de todos os tamanhos para todo tipo de macumba evangélica. Vi tantos litros de óleos coloridos de unção que dava para encher um caminhão pipa. Vi tanta bujiganga, tanta roupa judaica, tantos castiçais, tantos púlpitos de ostentação, tanta porcaria! Pregadores ficam pela rua, parando os transeuntes, apresentando dvds de suas prédicas, prometendo bênçãos e agendando púlpitos para o final de semana, acertando preços e comissões! Um cartaz chamou-me a atenção: doutrinas 20 reais, heresias 22 reais. Sim, o povo paga mais caro pelas heresias. As doutrinas nem valor têm mais! Até o meio fundamentalista, ao perder os seus grandes expoentes, vê-se nas mãos dos filhos e netos dos missionários, que abrem a porteira das igrejas e missões ao liberalismo teológico!
 
Dentro de dez anos, se nada acontecer da parte do Espírito Santo, os cristãos verdadeiros serão segregados a poucas igrejas locais ou igrejas caseiras. Estarão fora das grandes denominações. Não serão bem-vindos na maioria das igrejas, pois não concordarão com as aberrações vividas e ensinadas pelas congregações e pastores liberais. Serão considerados retrógrados, quadrados, hereges e adeptos de seitas extremistas. Músicas cristãs de qualidade não serão mais produzidas. Bíblias serão substituídas por versões mexidas, mundanas, ao gosto dos líderes que exigirão das imprensas bíblicas volumes mais condizentes com os seus pecados. Aos poucos o Espírito Santo se retirará. E então, sem que se perceba, virá o fim, seja com o arrebatamento, a grande tribulação, o Armagedom, a volta gloriosa, o milênio e a vitória final, como crêem os premilenistas (como eu), ou com a volta gloriosa de Jesus pura e simples, como os outros sistemas escatológicos. Em ambos os sistemas só há uma solução: a intervenção divina.
 
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. (Mt 24:12)
 
Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, (2Ts 2:3)
 
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. (Mt 24:39)
 
Aos cristãos resistentes, àqueles que ousam ignorar as mudanças e manterem-se alicerçados na Palavra de Deus, o recado bíblico:
 
Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. (Ap 2:10)
 
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. (Ap 3:11)
 
Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus (Ap 22:20)
 
 

memórias literárias - 663 - NÃO SEREMOS CONDENADOS - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 51

NÃO SEREMOS
CONDENADOS

Série:
CONSOLO NOS SALMOS

No. 51
663
Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. Lemos o seguinte no Salmo 34:22: “O Senhor resgata a alma dos seus servos, e dos que nele confiam nenhum será condenado”.

Davi, ao escrever este salmo, estava no exterior, fugindo de Saul. E ali fingiu-se de louco para não ser confundido com algum combatente inimigo. Expulso, se foi, ileso e salvo do grandioso perigo que atravessara. Fez então este monumental cântico que, por centenas de gerações, têm sido entoado e reafirmado: Deus resgata a alma dos seus servos!


Um grupo de crentes estava num barco a motor e uma grande tempestade sobreveio. As avarias causadas foram tantas que o barco quebrou, indo parar numa ilha deserta. “E agora, tio?” Não havia ainda telefones celulares. O tio, muito preocupado, mas confiante no socorro divino, afirma: “Deus nos ajudará. Oremos!” E passaram a orar. Nuvens carregadas atravessaram a ilha e, subitamente um raio riscou os céus, vindo a cair num imenso coqueiral, colocando fogo em uma extensa área. Atônitos, o capitão e o grupo observavam o grande incêndio, cuja fumaça erguia-se num cone, sem dispersar-se; havia pouco vento. Logo surgiram helicópteros que vieram averiguar e, ao observarem a praia, viram o grupo a pular, dizendo: “Estamos aqui!”. Deus salva os Seus servos!



Mas a vida não se resume â salvação momentânea. Muitos cristãos foram mortos horrivelmente e o Senhor não os poupou. Teria Ele falhado? Jamais! Disse o Apóstolo Paulo: Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. (1Co 15:19). Jesus disse que muitos de nós seríamos perseguidos e mortos: Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. (Jo 16:2). Mas Ele afirmou que nenhum dos que nEle confiam será condenado: E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. (Jo 10:28); Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. (1Pe 1:23).


Se o Senhor nos livrar de lutas temporárias nesta vida, como enfermidades, provações, desempregos, perseguições, amém e aleluia! Ele pode e faz isso! Mas, se por alguma razão que só a Ele compete, permitir-nos provações, que saibamos: Ele nos prometeu vida eterna e salvação eterna; jamais seremos condenados! Glória a Deus! Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. (Jo 5:24). Pode ser também que Ele nos socorra em ocasiões específicas, mas permita que atravessemos outras. A Sua Palavra não deixa dúvidas: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16:33)


Que Deus socorra o prezado ouvinte de cada uma de suas lutas e provações, e que confie só em Jesus Cristo para a sua salvação, podendo afirmar com inteira confiança: “O Senhor resgata a alma dos seus servos, e dos que nele confiam nenhum será condenado”



Wagner Antonio de Araújo

22/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

segunda-feira, 21 de maio de 2018

MEMÓRIAS LITERÁRIAS - 662 - SEI QUE TUDO PODES - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 50

SEI QUE
TUDO PODES

 
Série:
CONSOLO NOS SALMOS
No. 50

662

Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. Jó 42.2 afirma: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frutrado”.
Duas são as verdades expressas nesta monumental afirmação feita por Jó, o servo do Senhor. Como bem sabemos, Jó era um homem muito rico e temente a Deus. Ele ofertava continuamente ao Senhor, intercedendo pelos filhos. Satanás, o eterno adversário de Deus e dos homens, instigou a Deus para que pesasse a mão sobre ele. Conseguida a autorização, Satanás tirou-lhe a família, tirou-lhe os bens e, por fim, tirou-lhe a saúde. Porém, não conseguiu tirar-lhe a fé no Senhor seu Deus.

Ele encontrava-se num estado deplorável. Coberto de chagas, fétido, em carne viva, sem poder agüentar-se, pensava nos dias antigos, quando tudo era bom, fácil e confortador. Não compreendia o porquê de encontrar-se tão mal, de perder tudo de uma vez. Sua esposa, inclusive, recomendou-lhe que amaldiçoasse a Deus e morresse. Ele, contudo, transformou a crise num momento de grande reflexão. Sua conversa com os amigos, descrita em seu livro, é o retrato de uma alma sofredora que mantém-se íntegra em sua fé. Por fim ele afirma: os planos de Deus não podem ser mudados. Mas completa: Deus pode todas as coisas, inclusive colocar fim naquele sofrimento. E sabemos o que aconteceu: Deus o curou, restaurou-lhe os bens e fez dele o homem mais próspero de seus dias, com farta longevidade e maravilhosa família.

Talvez o ouvinte esteja atravessando crises que lhe deixem perplexo, absolutamente confuso. Por que tudo isso lhe acontece, sendo que é alguém temente a Deus? Por que tantas provações, enfermidades, dores, tristezas e fracassos?

Eu creio piamente que Jô nos conduz a duas respostas para as nossas crises.

A primeira é: Deus pode todas as coisas. Sim, nada é impossível para Deus. Jesus Cristo, em Seu ministério, deu vista aos cegos, fez os coxos andarem, curou os enfermos, multiplicou pão, peixe, vinho, fez aquilo que aos nossos olhos e diante da nossa ciência seria impossível. Portanto, não há impedimento para o poder de Deus.

A segunda coisa é: os planos e propósitos de Deus não podem ser frustrados. Ele não é manipulado pela nossa vontade. Ele não delega a nós domínio ou direito de exigir absolutamente nada. O próprio Filho de Deus, ao orar, disse: “Não se faça como Eu quero, mas como Tu queres”. Assim, devemos confiar nos propósitos de Deus e louvá-Lo por Sua soberania. Se somos crentes nada nos acontecerá por um acaso ou fora da vontade de Deus. Sempre há um propósito, inclusive curar uma doença ou restaurar um ganha-pão para mostrar o Seu poder maravilhoso! Quem assim confia em Deus atravessa o período de Jô com paciência e com confiança.

Tem o prezado ouvinte atravessado grandes tribulações? Lembre-se: Deus, em quem confiamos, tudo pode. E os Seus propósitos são melhores do que os nossos. Que digamos isso a Ele e que confiemos em Sua sabedoria para conduzir a nossa vida. Que Deus nos abençoe.


Wagner Antonio de Araújo
21/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

sexta-feira, 18 de maio de 2018

memórias literárias - 661 - ESPERAREI SEMPRE - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 49

ESPERAREI
SEMPRE
 


661

Olá! Aqui é o Pastor Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 71.14 afirma: “Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais”.
A Harpa Cristã, hinário evangélico, tem um belo hino que diz: “Graças pelo azul celeste e por nuvens que há também; Pelas rosas do caminho, por espinhos que elas têm; Pela escuridão da noite, pela estrela que brilhou; Pela prece respondida, pelo sonho que falhou.” Que bela maneira de dizer: esperarei sempre e louvarei mais e mais ao Senhor!

Nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos. Aliás, as contrariedades são mais freqüentes do que a felicidade, não é mesmo? Por isso muita gente se frustra ao ingressar no cristianismo, porque enganam-se com as mensagens ufanistas de vitórias, prosperidade, cura divina e solução fácil para todo e qualquer problema. As coisas não são assim. Pode até acontecer, mas, caso não ocorra, a resposta verdadeira de um crente deve ser continuar a esperar na graça do Senhor.

O lavrador trabalha durante um mês a preparar a terra, arando-a, semeando, arrumando a plantação. Enquanto há água ele rega. Faltando-a, espera no Senhor. Mas a chuva não vem. A planta murcha e nada produz. Ele empregou todos os seus recursos ali, naquela plantação. O que fazer? Reclamar da vida, tornando-a um inferno, maldizendo a fé e desesperando-se? Não! Conheci um lavrador que perdera tudo por causa de uma seca. Ele foi à igreja e disse que agradecia a Deus mesmo assim. Cantou, orou, chorou e sorriu. Aqueles irmãos, comovidos, decidiram fazer um retiro em sua propriedade. Em pagamento dariam sacas de sementes para que ele plantasse novamente. Assim o fizeram. A segunda safra foi abundante. Não superou totalmente o prejuízo, mas foi consolador ver o depósito cheio de grãos! Aquele homem louvou a Deus na adversidade, buscando-O mais e mais. E louvou-O na abundância também!


Eu, se me permitem o testemunho pessoal, vi os meus amigos casarem-se na mais tenra idade. Enquanto eu vivi solteiro eles formaram famílias, criaram filhos e até tornaram-se avôs. Eu cotinuava só, não realizando o desejo que tinha de formar uma família. Continuei a servir a Deus com alegria e a louvá-Lo. Aos 45 anos casei-me e aos 50 tornei-me pai. Sou pai pela segunda vez aos 51 anos. Se não tivesse me casado continuaria a louvar ao Senhor mais e mais. Agora, pai de família, continuo a louvá-Lo mais e mais!

Faça isso, querido ouvinte, e certamente a sua esperança será sempre uma folha nova regada pelo maravilhoso orvalho do Senhor!

Que Deus nos abençoe.

Wagner Antonio de Araújo
18/05/2018
(mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã Ana Maria Suman Gomes).

memórias literárias - 1477 - CHORA, Ó RAQUEL...

  CHORA, Ó RAQUEL...   1477   Quando o Senhor Jesus Cristo fez-Se homem, nascendo do ventre de Maria, Herodes o Grande desejou matá-Lo...