A
BENIGNIDADE
Série: O FRUTO
DO
ESPÍRITO
471
Olá! Aqui é o Pastor Wagner
Antonio de Araújo
Encontramos o seguinte
texto na Palavra de Deus: Mas o fruto do Espírito é:
amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio
próprio. (Gl 5:22)
Já meditamos sobre o que significa fruto
do Espírito e os quatros primeiros gomos deste fruto: amor, alegria, paz,
longanimidade. Hoje falaremos sobre o quinto:
benignidade.
Em nossa lista sobre o fruto do Espírito temos dois gomos
de atribuições muito parecidas: benignidade e bondade. A diferença entre os dois
é que o primeiro, a benignidade, diz respeito à intenção do bem que fazemos, e
bondade fala sobre os atos de bondade praticados. Benignidade é o motivo, a
razão que nos leva a praticar a bondade.
Como inconversos e pecadores,
somos egoístas por natureza. Queremos tudo para nós. Quando bebês somos ávidos
em tomar os brinquedos do outro e dizer: “é meu, é meu!”. Conforme o tempo
passa, encontramos esse mal ampliado e desenvolvido em nossas práticas. Queremos
a namorada do outro, o tênis do outro, a vida que o outro tem. Se estivermos
numa fila, não titubeamos em pegar o melhor lugar; dificilmente cederemos para
alguém, principalmente se não houver público ou necessidade
mortal.
Quando nos convertemos, tudo muda. Somos transformados em servos
do Senhor e, portanto, servos uns dos outros. Porque eu
vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. (Jo
13:15). Somos conduzidos a desejar o bem dos outros e a fazer as
coisas pelo bem do outro, não para nós mesmos. Há atos bons que são feitos
visando algo que nos beneficie: a nossa bondade pode abrir portas, gerar
indicações, fazer amigos influentes etc. Todos gostam de bajular quem possa lhes
beneficiar. Mas quando temos a benignidade no coração não fazemos mais as coisas
com esse tipo de pensamento. Fazemos o bem pelo bem do próximo, sem esperar dele
qualquer coisa. As nossas motivações são boas: os nossos motivos louváveis; as
nossas intenções honradas. Não temos o desejo do mal ou de prejudicar a outrem.
Pelo contrário, pagamos o mal com o bem. Não te deixes
vencer do mal, mas vence o mal com o bem (Rm 12:21). Não preparamos
ações para destaque, para mostrar piedade aos outros ou enaltecer a nós mesmos.
Pelo contrário, buscamos a privacidade e o sigilo, pois o propósito é só fazer o
bem, não exaltação pública. Mas, quando tu deres esmola,
não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; (Mt
6:3)
Por fim, benignidade nos identifica com Jesus, cujo
coração foi movido por íntima compaixão de nós: trouxe-nos a mensagem, a
salvação, o perdão e a vida eterna. E nós não merecíamos! Benignidade é isto:
amar primeiro. Nós o amamos a ele porque ele nos amou
primeiro. (1Jo 4:19)
Tem o seu coração benignidade? Pois
saiba que Cristo pode transformar a sua mente por completo, mudando as suas
intenções, fazendo de você um autêntico cristão. Por que não receber esta dádiva
hoje?
Que Deus nos abençoe!
Wagner Antonio de Araújo
06/07/2017
(mensagem especialmente
preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite de sua diretora, irmã
Ana Maria Suman
Gomes).
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