NA AGONIA
DE UMA
SÚPLICA
497
Quando a esperança
desvanecer diante da realidade,
Quando a dor e a perda
forem grandes e avassaladoras,
Quando a idade pesar nos
ombros e trançar as pernas,
Quando os amigos
desaparecerem como um conto
Creia! A vida não é uma
grande fatalidade!
Creia! Ainda há palavras
consoladoras!
Creia! O Senhor estende
dos céus as mãos ternas!
Creia! Em Cristo há
derradeiro conforto!
Se ainda há vida, há
também a oportunidade,
Mesmo que pareça nada
mais existir.
Se ainda há tempo, há a
possibilidade
De sair, de erguer, de
reagir!
Pois, se a canção
tornou-se velha e decadente,
E a agenda transformou-se
em saudade e solidão,
Há um Deus que não está
dormente
E que não constrói o
futuro na ilusão.
Ele, Rei dos reis e
Senhor dos senhores,
Está nos céus, assentado
no Seu trono,
Mas também está no peito
dos sofredores
Que o amam e confiam nos
Seus planos.
Ergue agora a cabeça e
ora!
Abre os olhos agora e
contempla!
Ergue as mãos agora e
adora!
A felicidade futura é
imensa!
Não há dor que não tenha
fim,
Não há mal que não
termine,
A história não acabará
assim,
Sem que a semente
germine!
"Não compreendes", diria
Deus, ao pobre sofredor,
Que ergue aos céus a sua
súplica dorida.
"Entenderás depois",
declara com ternura o Senhor,
Que após a morte
concederá a vida!
Há vitória! Há um prêmio!
Há redenção!
Não sucumba às agruras e
às quedas do caminho!
Em Cristo há paz, no
Senhor há salvação!
Ele acolhe o sofredor
como uma mãe ao pequenino!
É só um momento! Isto vai
passar!
E a vida voltará a
refulgir.
No instante em que a fé
triunfar
Voltará a esperança do
porvir!
E mais alto se erguerá do
que as montanhas
A fé fugurante no coração
do crente
E maior de todas as
façanhas
Será a vida que durará
eternamente!
Ao Pastor Saul José
Ramalho Neto, nesta hora de sofrimento
pelo seu acidente
motociclístico com sua esposa.
Wagner Antonio de
Araújo
09/08/2017
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