quinta-feira, 2 de abril de 2020

memórias literárias - 864 - O ANJO DA MORTE

O ANJO
DA
MORTE

864
 
Uma longa análise da situação
que vivemos em 2020.
Leia quando puder, se desejar.
 
O Anjo da Morte trafega livremente pelo mundo, indiferente a qualquer barreira, sistema político, etnia, temperatura ou religião. Diferentemente de sua caminhada pelo Egito, quando ceifou a vida dos primogênitos pagãos e poupou a vida dos hebreus com sangue nas ombreiras das portas, desta vez nada impede a sua foice mortífera. Talvez esteja mais parecido com a atuação que teve junto ao exército dos assírios, numa das inúmeras batalhas que estes travaram contra Judá, onde cento e oitenta e cinco mil pessoas caíram de uma só vez. Ou quando, na ira do Senhor, acendeu-se em disciplina no arraial hebreu, dizimando ora vinte  e três mil, ora outros tantos, colocando ordem no coração insensato do povo.
 
Surpreso, meu caro leitor? Alguns sim, principalmente dos que criam na Palavra de Deus como um compêndio de mero amor ao próximo, de conivência e de fomento da paz entre a humanidade. Um amor passivo de um deus sem poder, sem justiça, sem protagonismo, um amor que é mais uma tolerância ao incômodo conceito primitivo de um deus existente do que a consciência de que há um soberano sobre todas as coisas. Bill Gaither escreveu uma canção nos anos 70, que dizia: "O mercado está vazio, seu trabalho já parou; o martelo dos obreiros seu barulho já cessou; os ceifeiros lá no campo terminaram seu labor; toda a Terra está em suspense, é a volta do Senhor!" É incrível como isto tornou-se real, presente e quase completamente cumprido diante de nossos olhos!
 
Sem entrarmos nos detalhes do que é esse virus, se foi um teste mal feito num laboratório chinês ou fruto do manuseio inadequado de animais que não deveriam servir de alimento, ou se é uma arma biológica para que a China conquiste comercialmente todo o planeta, ou uma arma dos Iluminatti para deter o aumento dos habitantes do planeta, ou uma seleção artificial dos mais fortes e do descarte dos mais fracos, a verdade é que há um inimigo invisível, silencioso, horrendo, misterioso, que penetra em cada povoado, em cada país, em cada continente, e ceifa a vida de todos, senão com a doença letal, com o fim da rotina e do funcionamento de tudo. Por onde ele passa não há economia que resista. As reservas dos países se foram. A riqueza dos grandes está derretento. Por maiores que sejam as fortunas dos poderosos, não são capazes de convencer o inimigo a fazer negócio com eles: a morte chega, a falência avassala, a falta de mercado sufoca a prosperidade.
 
Bem-vindos ao Apocalipse, prezados leitores! Não estamos mais teorizando, pregando para auditórios interessados em assuntos escatológicos ou para platéias incrédulas. Estamos a viver o Apocalipse em nossa geração. Textos inúmeros que preconizavam o corte do sustento do trigo e da cevada, que diziam que um terço da humanidade foi ceifada, que um terço das embarcações acabou, que os demônios saíam pela Terra a aterrorizar os homens que não davam glória a Deus, está aí, numa estréia terrível, diante dos nossos olhos, cumprindo tudo o que lemos ou, talvez seja mais certo assim pensar, dando uma idéia gigantesca do que será no momento exato quando o Apocalipse cumprir-se. Estamos vendo uma Grande Tribulação. Seria a citada na Bíblia? Se for (e já não digo que não!), o ARREBATAMENTO está prestes a acontecer. Sim, leitores, Jesus está às portas e voltará! Se não for, então temos diante de nós um retrato menor do que será a humanidade nos terríveis dias do fim.
 
Eu olho para os meus três filhos. Vejo a Rute Cristina, minha princesa amada, inteligente, cheia de vida, alegria, sonhos de construir uma linda história, e temo pelo tempo que ela terá (ou não). Vejo o meu Josué Elias, um menino que deixará de ser bebê em poucos meses, saudável e alegre, cheio de vida e de entusiasmo, e penso no mundo que o aguarda. Eu olho a minha bebê Maria Isabele, que não teve nem o privilégio de ser apresentada ao Senhor na igreja, que não recebeu quase nenhuma visita (e nem pode), que nada entende nestes 35 dias de vida, e temo pelo seu tempo. E penso: Senhor, o que há de ser dos meus filhos? Eu já vivi 54 anos, mas eles nada viveram! Qual é o pai que não pensa nisso? Qual é a mãe que não teme pelos seus filhos?
 
Este vírus pode ser algo do tipo "gripe espanhola", uma peste gripal que ocorreu logo após a Primeira Guerra Mundial. Quinhentos milhões de pessoas foram infectadas e cinquenta milhões morreram por causa dela. As consequências foram terríveis. Mas ela passou e o mundo seguiu. Em 1929 a bolsa de valores quebrou e o dinheiro sumiu das mãos dos magnatas e de toda a população. Olhar empresários a buscarem sopão nas ruas era normal. Algo sem precedentes, a ruína de impérios, mas também a oportunidade de ouro para novos empreendedores. A Segunda Guerra Mundial destroçou a Europa e a Ásia. A situação foi tão grave e devastadora que um plano mundial injetou o dinheiro que restava na reconstrução das cidades e no sustento da população, até que a roda da economia andasse por conta própria. E de lá para cá, com alguns deslizes aqui e ali (como a grave crise do petróleo em 1973, a queda das Torres Gêmeas em 2001  ou a bolha imobiliária americana de 2008), o mundo não mais assistiu à devastação tão generalizada como a que estamos vendo hoje. E sem tiros, sem bombas, sem aviões, sem exércitos armados. Uma guerra absoluntamente silenciosa e passiva.
 
Por que Deus deixa que coisas ruins aconteçam no mundo? Por causa dos pecados da humanidade que Ele criou. Ele não a criou rebelde. Criou-a livre para escolher o seu destino, ainda que jamais tenha sido pego de surpresa ou tenha permitido alguma decisão contrária às suas determinações. Deus deu a liberdade condicionada às consequências das escolhas. E o homem, desde a sua criação, escolhe a rebeldia, escolhe o mal, escolhe o erro, escolhe virar as costas para Deus. Lembro-me do Carnaval deste ano. Os governos SABIAM de tudo o que estava para acontecer. Ainda assim, por não conseguirem deter a lascívia e a luxúria reinante no coração de seus cidadãos deixaram que o maldito festejo de Satanás cobrisse o Brasil e diversos países do mundo sem restrição de contatos. Aqui no Brasil zombaram de Jesus com o referendo de pastores batistas e religiosos de diversas vertentes. Igrejas evangélicas foram sambar sem pejo e sem temor nenhum de Deus. Construíram um deus segundo os seus próprios ditames. Voltamos aos tempos dos juízes de Israel, onde cada um fazia o que julgava direito. Além disso, à semelhança do sangue de Abel, o sangue dos abortados, derramado incansavelmente e sem tréguas em toda a parte, com o aval dos governos e das autoridades, clamou por juízo diante do Rei dos reis. A adoração de imagens de esculturas ou de entidades pagãs, a superstição e a feitiçaria, ensinada nos desenhos destinados às crianças e na cultura da juventude, trazendo uma geração cheia de tatuagens no corpo, piercings que lhes perfuram o corpo criado por Deus, também foi considerado. O sexo livre, o relacionamento torpe entre pessoas do mesmo gênero, o incesto e o adultério, já amplamente aceitos no seio das igrejas, também foi visto. Os testes laboratoriais na criação de armas biológicas e o aprisionamento de embriões nas geladeiras do mundo, seres que nem nascem e nem morrem, criados para satisfazer a tantos que não tinham filhos, também clamou. E o tempo do juízo é chegado.
 
Ao povo de Deus, aos que crêem em Jesus Cristo como salvador, resta dizer o seguinte: a nossa vida aqui é apenas para testemunhar do Salvador. Não temos raízes, não estamos em nosso lar, buscamos a Pátria Celestial. Se morrermos é para lá que iremos. Deus não poupou ao longo da história o seu povo do sofrimento de suas épocas diversas. Jesus Cristo afirmou: "no mundo tereis aflições". Há promessas de nos poupar da hora mais amarga que a humanidade enfrentará e por isso devemos estar atentos ao Arrebatamento que há de vir. Mas se morrermos, para o Senhor morreremos e o glorificaremos. E Ele nos promete a vida eterna e a gloriosa ressurreição. Os nossos filhos devem ser guiados nos caminhos do Senhor. Se não tiverem tino e razão ainda, o sangue de Jesus os valerá. Se tiverem, devem entregar-se a Cristo, pois não há outro caminho ou outra forma de ir ao Céu. Os idosos crentes devem confiar em Deus, cuja graça lhes alcançou, e aguardarem na misericórdia do Pai. Lembremo-nos que João, o evangelista, mesmo em época de grande perseguição, foi condenado à morte e sobreviveu, condenado à deportação em Patmos e sobreviveu, e ainda voltou ao exercício de seu pastorado aos cem anos de idade! Nada pode garantir que seja o fim; pode ser apenas um novo começo para um novo ministério a muitos dos nossos idosos!
 
Ao não-cristão eu digo: creia-me: Jesus Cristo está voltando! Deus é real, o Apocalipse é real e o Senhor ainda está lhe dando tempo para arrepender-se de seus pecados, crer em Jesus Cristo como seu salvador pessoal e receber o perdão e a salvação. Abandone a insensatez, abandone os ídolos e os deuses falsos, abandone os espíritos malignos e as entidades, corra para os braços de Jesus Cristo, que perdoam, acolhem e salvam! Somente os que se converterem ao Senhor Jesus Cristo terão a vida eterna. Entregue-se a Cristo!
 
Leitores, estamos juntos no mesmo barco em meio a tempestade. Lembremo-nos do cântico infantil: "Com Cristo no barco tudo vai muito bem!", ou o hino que afirma: "Já refulge a glória eterna de Jesus, o Rei dos reis; breve os reinos deste mundo seguirão as Suas leis".
 
Wagner Antonio de Araújo

 

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