terça-feira, 8 de agosto de 2023

memórias literárias - 1392 - DUAS LINHAS DE NOVEMBRO - 03 - PAUL D'ALHO

 DUAS LINHAS DE NOVEMBRO 


03 - PAU D'ALHO

Vi muitas árvores.  Mas alguém me disse: eu sei que árvore é aquela: é "pau d'alho". Eu perguntei o porquê.  Ele pediu para que eu me aproximasse. Antes de chegar, talvez uns 300 metros antes do local senti um forte cheiro de alho. Ele me disse: "o pau d'alho se entrega, mesmo escondido na mata. Se for realmente ele o aroma o denunciará".


 "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte" Mt 5.14


Um cristão verdadeiro não é agente secreto de Deus. Não é e nem pode ser, pois é iluminado pela luz de Cristo. E a luz resplandece nas trevas, revelando ao seu redor tudo o que estiver no escuro. Assim como o pau d'alho o crente tem que resplandecer, que ser descoberto. Uma árvore que não exala aquele cheiro de alho não é da espécie.  Alguém que se intitule cristão e não manifeste Cristo em seu caráter, em suas palavras, em seu amor, em suas ações, e, principalmente em suas reações, não é cristão de fato. Aliás, à presença da umidade o pau d'alho exala mais aroma. O crente também: na presença das dificuldades demonstra possuir uma natureza diferente, especial, exalando o bom perfume de Cristo.

Pensemos nisso.

Pr. Wagner Antonio de Araújo 

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