HÁ BÁLSAMO EM GILEADE!
08 - O BÁLSAMO
DE DEUS
PARA A SOLIDÃO
DO CORAÇÃO
Olá! Aqui é o
Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série HÁ BÁLSAMO
EM GILEADE! – O REMÉDIO DIVINO PARA AS CRISES HUMANAS. Hoje eu
gostaria de falar sobre O BÁLSAMO DE DEUS PARA A SOLIDÃO
DO CORAÇÃO.
Há uma senhora que mora sozinho em uma chácara. Seus familiares moram em casas afastadas. Os seus filhos fizeram a vida em outro país e estão muito distantes, com poucas oportunidades de encontro presencial. Além de tudo isso ela tornou-se enferma, atravessando um tratamento muito difícil e invasivo. Em uma circunstância normal ela poderia ser uma mulher triste, solitária, sem motivação alguma para viver. Ela estaria prostrada numa cama e necessitada de cuidados de terceiros. Mas ela não é uma mulher como muitas; ela é uma mulher mais do que especial. Ela é uma serva do Senhor.
O seu dia na chácara é maravilhoso. Pela manhã ela toma o seu café e cuida de suas plantas. Depois dedica-se ao preparo de artesanato do qual é perita e prepara o seu almoço. No período da tarde cuida de seu quintal, onde há muita relva, muitas flores e algumas árvores. Quando chega a noite ela faz sua “audiência”, isto é, vai aos pés do Senhor orar, agradecer e suplicar. Ela ora escrevendo. Tem inúmeros cadernos de desabafos e de louvores. No decorrer do dia conversa com muitos pela internet e pelo telefone. Ela faz lindas poesias e preciosas fotografias, que compartilha com aqueles que estão em seus contatos sociais. E nos finais de semana está firme na igreja, servindo a Deus com profunda dedicação. Esta mulher, apesar de só, não tem uma única fagulha de solidão.
Por outro lado eu conheço um grande comunicador. Ele está sempre nas mídias e fala com as massas. Ele canta, faz música, faz palestras, é entrevistado no rádio, na tv e tem uma vasta coleção de obras literárias. Ele fala diversos idiomas e lecionou em muitas faculdades e seminários. As suas canções encantaram gerações. Há alguns anos ele sofreu um AVC muito sério e perdeu a fala. Foram necessários seis meses de fisioterapia para recuperar os movimentos e a dicção das palavras. Eu, que fui seu amigo, quis muito visitá-lo. Como ele é um religioso confinado, não obteve permissão de seus superiores para receber um pastor evangélico em sua residência. Então ele me escreveu: “Você não sabe o que é a solidão no meio da multidão...”
Há uma senhora que mora sozinho em uma chácara. Seus familiares moram em casas afastadas. Os seus filhos fizeram a vida em outro país e estão muito distantes, com poucas oportunidades de encontro presencial. Além de tudo isso ela tornou-se enferma, atravessando um tratamento muito difícil e invasivo. Em uma circunstância normal ela poderia ser uma mulher triste, solitária, sem motivação alguma para viver. Ela estaria prostrada numa cama e necessitada de cuidados de terceiros. Mas ela não é uma mulher como muitas; ela é uma mulher mais do que especial. Ela é uma serva do Senhor.
O seu dia na chácara é maravilhoso. Pela manhã ela toma o seu café e cuida de suas plantas. Depois dedica-se ao preparo de artesanato do qual é perita e prepara o seu almoço. No período da tarde cuida de seu quintal, onde há muita relva, muitas flores e algumas árvores. Quando chega a noite ela faz sua “audiência”, isto é, vai aos pés do Senhor orar, agradecer e suplicar. Ela ora escrevendo. Tem inúmeros cadernos de desabafos e de louvores. No decorrer do dia conversa com muitos pela internet e pelo telefone. Ela faz lindas poesias e preciosas fotografias, que compartilha com aqueles que estão em seus contatos sociais. E nos finais de semana está firme na igreja, servindo a Deus com profunda dedicação. Esta mulher, apesar de só, não tem uma única fagulha de solidão.
Por outro lado eu conheço um grande comunicador. Ele está sempre nas mídias e fala com as massas. Ele canta, faz música, faz palestras, é entrevistado no rádio, na tv e tem uma vasta coleção de obras literárias. Ele fala diversos idiomas e lecionou em muitas faculdades e seminários. As suas canções encantaram gerações. Há alguns anos ele sofreu um AVC muito sério e perdeu a fala. Foram necessários seis meses de fisioterapia para recuperar os movimentos e a dicção das palavras. Eu, que fui seu amigo, quis muito visitá-lo. Como ele é um religioso confinado, não obteve permissão de seus superiores para receber um pastor evangélico em sua residência. Então ele me escreveu: “Você não sabe o que é a solidão no meio da multidão...”
A solidão independe do número de pessoas que conosco convivem. Podemos estar sozinhos, como a senhora do primeiro exemplo e não termos solidão alguma. E podemos ser pessoas da mídia, populares, conhecidos e cheios de gente ao redor, mas sentirmos em nossos corações uma tremenda sensação de estarmos absolutamente sós. Há casais que sofrem de solidão acompanhada: com um cônjuge, mas sem um alguém...
Momentos de solidão podem acontecer com todas as pessoas. Há situações em que temos que atravessar sozinhos. O próprio Senhor Jesus Cristo passou por isso. Assim lemos no evangelho: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46). Jesus declara aos apóstolos: “Vós sereis dispersos e me deixareis só” (João 16.32). Paulo, ao final de sua vida, declara: “Todos na Ásia me abandonaram” (II Tm 1.25).
São momentos difíceis que atravessamos em nossas vidas,
instantes que têm começo, meio e fim. No caso de Jesus, Ele sentiu-se só na
noite em que iria ser entregue e na cruz do Calvário, pois sofria em nosso
lugar, pagando o preço pelos nossos pecados. Assim que venceu a Satanás na cruz,
ressuscitou e subiu aos céus, tendo sido recebido pelo Seu Pai e assentado à Sua
direita, recuperando a glória que sempre teve ao lado do Amado e agora muito
mais, como o grande vencedor do universo. No caso de Paulo, o apóstolo, ele foi
um mártir do Senhor e já está no Paraíso com Jesus, aguardando, junto com outros
heróis da fé a grande ressurreição dos salvos por Cristo, no dia do
arrebatamento da igreja. A solidão na vida de um cristão é temporária. Deus a
permite para que possamos sentir a nossa pequenez e dar valor à Sua augusta
presença ao nosso lado, confortando-nos, fortalecendo-nos,
transformando-nos.
Assim como a senhora que citei é uma mulher feliz mesmo morando sozinha, assim todo cristão pode ser feliz tendo Jesus consigo e em seu coração, mesmo que não more com ninguém, mesmo que não tenha familiares, e mesmo que esteja num asilo, no meio de pessoas desconhecidas. Nós podemos sentir a presença de Deus na medida em que com Ele vivemos, com Ele comungamos, a Ele oramos e em Sua Palavra meditamos.
A comunhão entre um cristão e o seu Senhor é por demais
preciosa. Os mais belos hinos e poesias foram feitos quando os autores
atravessavam as mais difíceis provações e a mais profunda solidão humana. Nós
devemos crer no que está escrito: “Todas as coisas
cooperam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o Seu propósito” (Romanos 8.28). Nós também não
seremos provados acima do que podemos suportar, conforme lemos em I Coríntios
10.13. Assim, ainda que fisicamente solitários, podemos manter comunhão com
Deus, e, quase sempre, termos comunhão, mesmo que à distância, de algumas poucas
pessoas com quem poderemos partilhar de nossa vida.
HÁ BÁLSAMO EM GILEADE! HÁ BÁLSAMO DIVINO PARA A SOLIDÃO
HUMANA, e este se chama COMUNHÃO COM DEUS O TEMPO TODO. Que esta seja
a realidade na vida de cada ouvinte. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário