FOTOS
VELHAS...
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Estou revendo
antigas fotografias, antigas convenções e cultos dos quais participei. Deparo-me
com um pastor barbudo, que era muito querido entre a juventude. Eu sempre o
considerei um tanto polêmico, com alguns mistérios nas entrelinhas, mas nada que
turbasse a admiração. Procuro-o hoje, para ver se está vivo e o que faz. Que
decepção! Virou adepto de uma seita, anda como um mendigo e vive como um
magnata, prega o amor livre e mantém uma vida familiar para lá de
duvidosa...
Vejo outro.
Um grande tradutor de livros teológicos, muito popular para palestras e
intérprete de americanos e europeus quando aqui vinham. Um erudito extremamente
capaz. Vou pelo mesmo caminho. Procuro-o pelas redes sociais. Encontro-o. Faço
uma pesquisa em suas publicações. Não é mais o mesmo homem. Sua temática é
política, ataques à sociedade, crítica à teologia que ele mesmo ajudou a
fomentar e a traduzir. Ouço-o. Nem de longe lembra aquele teólogo, quiçá o
erudito conservador de velhos tempos. Nem congrega mais em qualquer
igreja.
Vou mais
longe um pouquinho. Estou sentado ao lado de uma irmã em Cristo. Era tão
prestativa, tão meiga, tão operosa no meio denominacional do qual participo. Vou
em busca de sua pessoa. Encontro-a militante feminista e defensora das lésbicas
e da depravação moral. O evangelho inclusivo e sem pecado. Uma lágrima triste
resolve escorrer de meus olhos. Na mente a questão: "O que aconteceu com o nosso
povo, Senhor?"
E eu? Será
que mudei? Prego desde os 14 anos, pastoreio na prática desde os 22 anos.
Escrevo desde os 15 anos e já caminhei léguas pelas páginas da minha própria
biografia. Será que mudei? Será que voltei atrás na fé que alegava ter? Será que
mudei os meus conceitos, como tantos afirmam ser progresso, evolução,
crescimento? Será que o Wagner de 1980 é o mesmo Wagner de
2019?
Fisicamente
não, pois eu envelheci. Beleza física nunca tive. Talvez mais saudável, uma vez
que o Senhor curou o meu problema cardíaco. Sou um homem de família, com esposa,
dois filhos e um que chegará em março do ano que vem, se Deus permitir. Mas e o
meu eu interior? E a minha fé? E a minha teologia? E a minha liturgia? E os meus
conceitos de vida, de eternidade, de fé, de visão de mundo? Terei
mudado?
Eu tenho que
reconhecer: eu continuo o mesmo rapaz que recebeu a Cristo como Salvador em
1980. Quando entrei no culto da Igreja Batista em Sumarezinho, SP, eu era um.
Quando saí eu me tornara outro, e esse outro manteve-se pelos anos. Errei muito,
acertei algumas vezes, li e estudei muito, mas a base de minha fé, de meus
conceitos teológicos, de minha liturgia de culto e de minha esperança
escatológica continua intacta, imutável, perpétua. Será que não
evoluí?
À luz
daqueles que "evoluíram", eu confesso que prefiro ser primitivo como sou. Quando
o Senhor me chamou as igrejas mantinham uma identidade, uma teologia, um jeito
de adorar a Deus, um código de ética social entre os crentes. Naquele tempo
adultério era pecado e recasamento não existia. Naquele tempo não existia
evangelho inclusivo, mas disciplina contra quem renegava a própria fé cristã. No
meu tempo culto não era balada e nem programa de auditório. Também não havia
gente que militava no Reino de Deus e no reino do mundo. O preço era muito caro
para ser um cristão. Era preciso força e coragem para assumir a própria
fé.
Hoje as
coisas estão diferentes. O suicídio tem se tornado moda entre pastores. O pecado
é apenas algo que não nos faz bem e que deve ser dominado a bem do nosso bem
estar. No altar de Deus não nos encontramos, sacrificando a vida pelo Senhor.
Pelo contrário, sacrificamos a Deus pela nossa felicidade em várias esferas da
vida. Não é mais o "Assim diz o Senhor", mas "Assim penso eu". E igreja
tornou-se aglomerado de gente que procura diversão religiosa barata, comodidade
e palco para o seu próprio show. Graças a Deus há exceções, há quem não tenha se
corrompido e umas poucas igrejas que não "evoluíram". Mas no geral esse é o
nosso tempo.
Bem, acho que
minhas fotos continuam a ser apenas fotos velhas, lembranças de um tempo que se
foi...
Uma grande
pena...
Wagner
Antonio de Araújo
Olá! Que trabalho milagroso de grande Amiso, eu sou Jose Nuno, minha esposa me deixou porque tenho câncer no corpo, então enviei um email para o Dr.Amiso e explique tudo para ele, ele cura a doença e devolve minha esposa de volta para mim, Eu também disse ao meu amigo que sua esposa está se divorciando em três dias, ele também o contatou e viu sua esposa ligar para o advogado 2 dias antes do dia do negócio e disse a ele que ela não estava se divorciando do marido novamente. com relação à questão do divórcio, acredite: agora eles estão vivendo felizes como nunca antes. caso você esteja passando por um problema conjugal, entre em contato com Dr.Amiso pelo herbalisthome01@gmail.com
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