quinta-feira, 30 de agosto de 2018

FALANDO FRANCAMENTE - SOBRE O SUICÍDIO ...


SOBRE
O SUICÍDIO...
712
Deus disse: "Não matarás" (Êx 20.13). Todas as vezes em que Ele determinou matar por questões de juízo e de conquista da terra prometida, foram de Sua responsabilidade como criador e, portanto, não imputou a nenhum de Seus soldados algum pecado.  Ele pode fazer o que quiser de Sua criação! Contudo, mesmo naquele tempo, a Sua determinação era de que o assassinato (matar sem ter sido solicitado em guerras do Senhor)  fosse punido duramente, quando oriundo de uma decisão humana.
Paulo disse, inspirado pelo Espírito Santo: Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo. (1Co 3:17). O templo de Deus, aqui, é a vida de um crente: o coração do salvo é morada do Espírito Santo. Logo, quem mata um cristão está a destruir o templo de Deus e o juízo é irrevogável: será destruído por Deus. Isso pune quem se suicida também, pois está agredindo e destruindo o templo de Deus.
Nunca, em toda a história do cristianismo, e, mormente no período do protestantismo, se admitiu a hipótese de ser o suicídio algo que não correspondesse a absoluta perdição. O foco era Deus e o pecador era o homem. Nos últimos anos, entretanto, com a mudança de ênfase (tirou-se Deus do alvo e colocou-se a satisfação humana), o suicídio obtém a cada novo ato uma nova defesa. A culpa é do estresse, da depressão, dos medicamentos, das pressões. São maneiras de tentar justificar o injustificável. O suicida ignora esposa, marido, filhos, membros da igreja, amigos e pessoas que os admiram.
E quando o suicídio vem da pessoa que ocupa a responsabilidade pastoral, a questão toma um vulto muito maior. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! (Mt 18:7). Quantos familiares de suicidas não se desviam da fé; quantos membros de igreja e cristãos professos não perdem a fé na eficácia da mensagem de vida! E nós, com a visão antropocêntrica da fé, transformamo-nos em advogados de Adão, buscando uma razão para dizer: "o suicídio foi um vacilo divino, pois permitiu que as coisas chegassem ao nível em que chegaram, ceifando a vida da pessoa". Então, para não dizer isso, falamos: "culpa da família, culpa da igreja, culpa dos traumas emocionais, culpa do remédio". É a síndrome da serpente, cuja questão não feita continua sem resposta: "serpente, por que fizeste isso?"; "a culpa é Tua por teres me  criado..". (Palavras não ditas, mas certamente reafirmadas em cada justificativa do suicídio).
Spurgeon, Rubens Lopes, Timofei Diacov, Rivas Bretones, Josué Nunes de Lima, Oswaldo de Miranda, Gorgônio Barbosa Alves e tantos outros homens segundo o coração de Deus jamais justificaram o suicídio ou pregaram qualquer coisa em seu favor. A justificativa para defender ou justificar a prática atualmente está na psicologia alternativa que tomou conta da teologia, buscando razões que transformam a prática em questão meramente de fraqueza espiritual, como qualquer outro pecado.
Irmãos, vamos focar os olhos no Senhor! Ele diz: "Não matarás!". O Espírito Santo diz: "vós sois templo do Espírito Santo, se alguém destruí-lo, Deus o destruirá!", e também diz: "Ai dos escândalos!" Se um pastor sente-se depressivo (e que pastor não atravessa momentos de fragilidade), tenha a consciência de ter integridade mental e de fé. Se sentir-se a vacilar, ABANDONE O MINISTÉRIO, pois se a sua falta de foco no Senhor leva-o a considerar o suicídio, não se torne também o destruidor da fé alheia. Afinal, Deus delegou-lhe a mensagem de vida, de esperança, de transformação, e não a mensagem de Satanás (roubar, matar e destruir). Desocupe o posto, não seja usurpador! O púlpito cristão é lugar para os que estão envolvidos com o Senhor da vida, que alertou os Seus servos sobre dores, injustiças, tribulações! Mas prometeu presença e conforto: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16:33)
Basta de contradições! Basta de vermos professores analfabetos, salva-vidas que morrem afogados por não saberem nadar, médicos que têm pavor de sangue, pilotos que não sabem dirigir e crentes (e, para nossa tristeza até pastores) que proclamam o Senhor da vida e encerram as suas carreiras dando glória ao Anjo da Morte!
A salvação eterna de uma pessoa não se traduz num ato iniciático. Este SÓ É VÁLIDO se o decorrer da vida (tenha ela o tamanho que tiver) evidenciar fruto digno de vida transformada (um coração suprido com a presença do Senhor). Nós já sabemos o que aconteceu com a figueira frondosa e sem frutos...
Observação: Se não concordar, não precisa discutir. Apenas discorde.

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ADENDO

O Pr. Robson Carlos da Silva, ao ler o meu texto, complementou-o com sua brilhante conclusão, a qual incluo em meu texto com extrema gratidão.

Hoje muito se discute dentro da teologia se um suicida ¨cristão¨perde ou não a salvação. Os que advogam a não perda da salvação teêm, variados argumentos para defenderem sua opnião. Tanto dentro da teologia bem como na medicina psiquiátrica ou na psicologia.


Mas o que eu gostaria de introduzir ao debate é a seguinte questão: Um cristão convertido (eleito), regenerado (nova criatura), justificado no qual habita o Santo Espírito de Deus, pode chegar a situação de se suicidar-se?


Parto do princípio que este cristão verdadeiramente teve toda a sua salvação plenamente realizada pelo Senhor. E assim desfruta de toda a benção que é inerente a esta salvação, como bem sabemos nós pastores.


Seria a conversão ou a regeneração realizada pelo Senhor limitada no sentido de NÃO nos transformar o suficiente para diante de aflições e pressões desta vida impedir que tal cristão se mate? Seria a fé que é um dom de Deus (Efésios 2.8), insuficiente para nos encorajar mesmo diante do mais tristes dissabores?


Seria o Santo Espírito de Deus o qual habita em todo cristão (I Co. 6.19) apático ou insensível a tal ponto de permitir que cristãos se matem? Ou seria este mesmo Espírito Santo proveniente de Deus relapso ou irresponsável a tal ponto que deixaria de cumprir sua missão de nos levar a toda a verdade como nos disse o Senhor Jesus em João 16.13? Ou mentira o Cristo de Deus nosso Senhor e Salvador sobre as ações do Espírito Santo de nos levar a toda a verdade? E onde esta a verdade do suicídio?


Verdade é que muitos cristãos e muitos pastores enfrentam situações dificílimas em suas vidas. Que pode nos levar muitas vezes a uma tristeza profunda e até mesmo a depressão. Verdade também é que questões físico química em nossos corpos, como a falta de algum hormônio e variados são estes hormônios produzidos pelos nossos corpos podem refletir em nosso humor.


Mas verdade também é, que o Espírito Santo que habita em nós, não está sujeito a estas questões físicas. O poder de Deus não se sujeita as limitações humanas: ¨Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; AGINDO EU, QUEM O IMPEDIRÁ?¨ (Isaías. 43.13).


Bem, concluindo meu raciocínio sobre o suicídio, não vejo como um cristão convertido, regenerado e justificado que desfruta de todas as bençãos da salvação, e no qual a divina semente habita pode chegar ao suicídio tendo tantos recursos divinos ao seu dispor tais como: a palavra de Deus, o Espírito Santo, a fé e a salvação nele(a) realizada.


Não limitemos as realizações de Deus nos cristãos, por causa das limitações humanas. Deus esta acima de tudo isso, e nada pode frustrar Seus planos.






Pr.Robson Carlos da Silva

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

A FÉ QUE FAZ VIVER - 02 - A FÉ QUE NÃO SALVA


02 - A FÉ
QUE NÃO
SALVA
 
Série:
A FÉ QUE FAZ
VIVER!
 
711
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo.  Esta é a série A FÉ QUE FAZ VIVER e refletiremos sobre o segundo tema proposto: A FÉ QUE NÃO SALVA.

Como? Há como se ter fé e não experimentar a salvação e a graça de Deus? Sim, e como há! Aliás, nos dias de hoje é o que mais encontramos! As igrejas estão repletas de gente, as denominações cristãs multiplicam-se como coelhos. No entanto isto não significa que estes religiosos tenham sido salvos. Sobre ter fé Tiago, o meio-irmão de Jesus chega a dizer: Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. (Tg 2:19). O Diabo é crente, mas a fé que ele tem não salva, pois é apenas crença na realidade, não transformação de vida. Vejamos algumas expressões de fé que não salvam.

Crer e fazer milagres não são sinais da fé que salva. Muitos não cristãos experimentam curas e milagres fora da fé cristã. Estaria Deus operando ali? Certamente que não. E por que as coisas acontecem? Porque há, na mente humana, uma capacidade de fé instrumental, o pensamento positivo, que pode operar grandes coisas na vida e no meio ambiente. Não ignoramos o poder do cérebro humano ou das motivações psíquicas. Seria bom lembrarmo-nos de que Moisés e Arão, quando diante de Faraó fizeram sinais e prodígios; os magos egípcios também os fizeram e não foi pelo dom de Deus, mas por forças mentais e demoníacas. Dessa forma há muita gente a prometer curas, milagres, prosperidade, fenômenos paranormais e muitos sinais acontecem. Isto não credencia a fé que salva, pois não vem acompanhada nem de monoteísmo, nem de santidade e nem de transformação interior. Além disto a Bíblia diz que Deus “permite” certos acontecimentos nos meios idólatras e pagãos para que as pessoas, que não deram crédito à verdade, continuem escravos da mentira. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; (2Ts 2:11). Jesus Cristo fala de um tempo onde Satanás operaria maravilhas no engano dos povos: Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. (Mc 13:22). Logo, operar milagres não é sintoma da fé que salva. Pelo contrário, pode ser exatamente o contrário: Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. (Mt 7:22-23). Jesus dá a chave da fé verdadeira: praticar a justiça; quem faz milagres e propaga a mentira pratica a iniquidade.

Manifestar sinais espirituais e os supostos dons do Espírito Santo não são sinais da fé que salva. Aliás, nos dias atuais, o que mais existem são falsos profetas a invocar o Espírito Santo e a simular sinais de supostas línguas estranhas e de choques elétricos recebidos do além, fazendo-os girar, rodopiar, gritar, latir, gargalhar e caírem como mortos. Nada mais antagônico à fé cristã que salva e que liberta. Hoje cresce o número de grupos cristãos seduzidos pelo vulgar “reteté”, que nada mais é que o espiritismo e a feitiçaria travestidos de cristãos. Outros vivem em igrejas cristãs, cantam e se tornam astros da música gospel, e ainda outros tornam-se grandes pregadores de multidões, mas não vivem um milímetro da fé que pensam propagar. Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a língua lhe mentiam. (Sl 78:36). Sim, a cada dia vemos os escândalos na vida de pastores, de bispos, de cantores, de profetas, coisas que nos trazem tanto desgosto. A fé que salva transforma o coração, não meramente a expressão religiosa. Quem é de Deus experimenta mudança de vida, não um acomodamento no pecado com justificativas bíblicas. Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! (Is 5:20)
Por fim, a fé que não salva não apresenta Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mas faz do homem o seu próprio Deus. No meio evangélico são grupos e pregadores que exaltam o pastor, o bispo, o missionário em lugar de Jesus Cristo. E, mais recentemente, enchendo os cultos das bugigangas efêmeras do sincretismo religioso: arcas, bandeiras de Israel, candelabros, litros de óleo de unção etc. Já no meio idólatra é a fé dividida entre Jesus, Sua mãe e os supostos santos. Querem honrar a Jesus, mas honram outros homens, considerando-os intermediários a Jesus. A Bíblia diz que Deus não divide a Sua glória: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. (Is 42:8). Sobre mediação, seja de Maria ou de qualquer suposto santo, assim diz a Bíblia: Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. (1Tm 2:5). No dia em que João ajoelhou-se diante de um anjo ouviu esta frase: E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. (Ap 22:9). A fé que salva adora só a Deus.

Prezado ouvinte, tem segurança de que a sua fé é a verdadeira? Está ela alicerçada na Bíblia, a Palavra de Deus? Operou ela a sua transformação? Creia em Deus, creia nas Escrituras Sagradas e abrace a verdadeira fé que salva. Que Deus nos abençoe. Amém.
 

Wagner Antonio de Araújo
mensagem especialmente preparada para a EBAR - Escola Bíblica do Ar, à convite da irmã Ana Maria Suman Gomes).
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terça-feira, 28 de agosto de 2018

FLORESCENDO NO DESERTO - 23 - UTÓPICO! MAS SERIA MARAVILHOSO...


23 - UTÓPICO!
MAS SERIA
MARAVILHOSO...
 
 
710
 
Dia da posse do presidente da república brasileira, eleito pelo voto popular. Todas as redes de comunicação devidamente instaladas e aparelhadas na avenida do desfile e na tribuna do primeiro discurso. Autoridades de toda parte do planeta prestigiando pessoalmente o evento. As forças militares devidamente uniformizadas a apresentar armas para o serviço deste mandato ora iniciado. As diversas autoridades dos três poderes presentes em peso. Todos os governadores de estado, muitos deputados estaduais, vereadores, líderes das mais diversas representações da sociedade, todos ali, a festejar o início do governo. Um desfile deslumbrante! Então, para o grande momento, o presidente sobe à tribuna, de onde se dirigirá à nação.
 
Aplausos efusivos, gritos de vitória da campanha que o elegeu. Ele agradece, está feliz. Então, pedindo silêncio e um microfone, aguarda o momento de falar. Obtido o relativo silêncio, sob o foco das câmeras e a ansiedade dos jornalistas, olha para baixo, aguarda alguns instantes e, subitamente, ajoelha-se diante de todos. O povo estranha. As câmeras não perdem um lance (estão ávidas por um furo de reportagem). Nas casas, comércios, ruas e rincões do país todos olham e aguardam o acontecimento. Ele fica em silêncio por alguns instantes e, prontamente, prostrado, diz:
 
- Senhor, Criador do Céu e da Terra, a Ti consagro o meu serviço à frente deste país. Não sou digno, ó Senhor, de tamanha responsabilidade e honra. Dependo de Tua graça! Deus bendito, peço por compaixão que me ajudes a ser justo e íntegro e a não me corromper! Guarda os meus olhos, ouvidos e coração das tentações do poder! Protege-me do Maligno! Ajuda-me a ser justo, a cuidar dos pobres e desamparados, a prover prosperidade nacional, a criar meios de segurança para a população e a não desamparar os doentes e idosos! Se alguma virtude houver neste governo, somente a Ti serei grato e peço que a nação também. E se erros houver (e que homem não erra, ó, Senhor...), serei o maior responsável e pedirei a Tua compaixão; mas mesmo assim, sob a intercessão dos que são Teus, perdoa a iniquidade deste homem e tenha misericórdia do país! Abençoa este amado Brasil e ajuda-me a ser um presidente que tema ao Teu Nome e obedeça a Tua Palavra. Em nome de Jesus, amém!
 
Os céticos detestaram; os ateus vaiaram; os canais  protestaram através de comentaristas. Os cristãos, contudo, choraram de emoção e fizeram coro com o mandatário, apresentando-o em emocionadas intercessões e súplicas. O presidente levanta-se, enxuga as lágrimas e, então, faz o seu discurso político prometido. Ali reafirma os compromissos que o levaram à vitória. E termina, com efusivos aplausos e celebrações. À noite, enquanto dorme, ele sonha. E, no sonho, ouve A VOZ DE DEUS:
 
- "EU OUVI A TUA ORAÇÃO"....
 
Foram quatro anos de um governo sem denúncias de corrupção, com taxas mínimas de violência urbana e rural, com uma transformação radical no sistema de saúde (todos tiveram acesso mínimo e digno aos tratamentos), com a recuperação real das aposentadorias e da dignidade dos idosos e com um crescimento real do PIB na casa de dois dígitos, com o desemprego chegando a quase zero. Foram bênçãos duradouras...
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Ah, que pena... Isto é uma utopia. Só houve um Salomão na história e ainda assim estragou o reino poucos anos depois da posse. Mas, apenas por um instante foi tão bom imaginar! Por que não sonhar um pouquinho, não é mesmo?
 

Wagner Antonio de Araújo

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

A FÉ QUE FAZ VIVER - 01 - A FÉ QUE SALVA

01 - A FÉ QUE
SALVA
 
 
Série:
A FÉ QUE FAZ
VIVER!
 
709
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Fui convidado pela Escola Bíblica do Ar a falar sobre a fé. E preparei uma série de reflexões cujo título é A FÉ QUE FAZ VIVER. Espero que tais meditações encontrem corações férteis onde germinar, crescer, florescer e frutificar. Afinal, assim diz a Palavra de Deus: “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. (Rm 10:17)”
O nosso assunto de abertura é A FÉ QUE SALVA. A palavra fé vem do latim FIDELITAS (adesão), de onde veio FIDELIS (fiel) e, então FIDES, fé. Seu significado é CONFIANÇA (com fé) ou CRENÇA.

Segundo a Bíblia nós estamos mortos em nossos pecados e delitos, separados de Deus. Assim, completamente sem vida, não haveria como acreditarmos no Senhor ou em Suas promessas por nós mesmos. Assim diz a Escritura: Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), (Ef 2:5). Isto significa o seguinte: em um determinado momento de nossa morte espiritual, Deus, exercendo a Sua misericórdia para conosco, nos concedeu o privilégio de olhar para Ele, de ouvir a Sua voz, de sentir o Seu amor. Mortos em nossos pecados, fomos despertados em nosso interior e vimos a Sua graça. Cumpre-se em todo aquele que crê o texto que assim diz: Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. (Ef 5:14). Como explicar tamanha graça? Não há como! Mas Deus nos concede a graça de crer em Jesus Cristo de forma clara, direta, legítima, e isto nos transforma. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Ef 2:8).  E como isto se dá?

Pelo ouvir da Palavra de Deus. A fé vem pelo ouvir, segundo Romanos 10.17. A Bíblia é a voz de Deus para o coração do homem. Nela encontra-se o poder de Deus para operar na mente daquele que for agraciado a fé que traz vida eterna. Quem é de Deus escuta as palavras de Deus (Jo 8:47). Cada um de nós tem uma história neste sentido. Em algum momento cada crente verdadeiro foi confrontado com a Bíblia Sagrada e veio a conhecer o plano divino para a salvação. Eu posso contar sobre a minha experiência. Fui religioso desde o berço. Deixei a minha religião e busquei outras, até que desisti e me tornei ateu. Um folheto, simples e bem escrito foi deixado na minha caixinha de correio. “Previsão Científica do Fim do Mundo”. O autor, o saudoso Pr. Timofei Diacov, afirmava que, ainda que as previsões dos cientistas não se cumprissem, as de Deus se cumpririam. Marquei uma entrevista com o pastor. Fui ao culto. Durante a pregação e no apelo evangelístico, o meu coração compungiu-se, exigindo de mim uma decisão. Confessei a Cristo publicamente e recebi-O como o meu Salvador pessoal. Saí daquele culto transformado, feliz, entusiasmado! O que acontecera? Deus operara em mim! Deus viera ao meu encontro! Eu cria do jeito certo! Eu estava salvo! Agora eu poderia morrer e ter segurança de que um Céu estava para mim preparado! Como era possível crer assim? A graça do Senhor!

A fé que salva vem de Deus. É dom divino. É dádiva do Espírito Santo. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. (Jo 16:8). O Espírito Santo faz isso no coração humano. Ele convence. Ele faz compreender. Ele coloca tudo em seu devido lugar e nos apresenta Jesus! Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (Ap 3:20)
A fé que salva muda a vida. Não há como continuar a viver como antes quando experimentamos a verdadeira fé. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2Co 5:17). As mudanças acontecem de forma tão real e profunda, que ficamos perplexos com a pessoa que nos tornamos! O Apóstolo Paulo deixou de ser o Saulo perseguidor da Igreja e passou a ser o Paulo Apóstolo de Cristo. O endemoninhado de Gadara deixou de ser o violentíssimo homem nu do cemitério e transformou-se num ajuizado testemunhador da fé cristã. O publicano Zaqueu deixou de ser o corrupto cobrador de impostos para ser um seguidor de Cristo e devolveu tudo o que roubara, além de distribuir metade de seus bens! A fé que salva muda o coração humano!

Por fim, a fé que salva prepara para o Céu. Conquanto todos nós experimentemos a morte, aquele que crê em Jesus Cristo pela fé que salva está preparado para esse dia tão difícil da existência. Disse Paulo sobre a sua morte: tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. (Fp 1:23). Em outra parte afirmou: Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. (Fp 1:21). O verdadeiro crente em Jesus Cristo está preparado para viver com Deus e também para morrer em Cristo, certo de sua salvação: porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia. (2Tm 1:12).
Oh, dádiva maravilhosa, oh, fé gloriosa! Tem o ouvinte a experiência de ter a fé que salva, a gloriosa graça do Senhor? Se não, peça-a a Deus, que há de concedê-la graciosamente em Cristo Jesus. Que Ele lhe abençoe! Amém!
 

Wagner Antonio de Araújo
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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

FLORESCENDO NO DESERTO - 22 - AMBOS MORRERAM


22 - AMBOS
MORRERAM
 
708
 
O primeiro chamava-se José e era rico. O segundo também José, mas era pobre.
 
O primeiro teve a morte reportada nos canais de televisão, nos jornais e redes de comunicação de massa.
 
O segundo, ao morrer, não tinha ninguém consigo; descobriram-no morto seis horas depois, no quartinho onde residia de favor. O dono do imóvel chamou a prefeitura para levar o corpo do indigente.
 
O primeiro foi velado no palácio governamental da cidade. O seu caixão foi feito da mais cara madeira de lei, trabalhada com esmero e dedicação. Era um modelo repleto de detalhes, com algumas jóias fixadas na tampa. Possuía almofadas internas e tinha detalhes em dourado. As flores que o cobriram vieram da mais cara floricultura do país, que fretou um jatinho para trazê-las.
 
O segundo recebeu um caixão de indigente, uma caixa malfeita com restos de madeira nova e malcheirosa. Era pintado às pressas e sem demão para vedar as imperfeições. Não havia velório disponível, pelo que colocaram-no num corredor do cemitério público. Como ninguém dera flores, jogaram sobre ele algumas rosas velhas, recolhidas de outros sepultamentos. Um único presente ao seu velório fora o dono da padaria, que apiedava-se do homem e dava-lhe pães de rejeito. Ele passou pelo José e fez cara de lamento, retirando-se.
 
O primeiro recebeu uma reportagem especial dos canais de tv, com direito a fala dos políticos, empresários, líderes religiosos e oportunistas. Alguns corais apresentaram-se também, abrilhantando o evento. Familiares choravam e mostravam as roupas luxuosas que vestiam,  enquanto os seus motoristas os aguardavam no estacionamento. Saíram em cortejo para o cemitério.
 
O segundo foi levado num carrinho de ferro por dois coveiros de plantão. Estavam no final do expediente e mandaram que enterrassem logo "aquele pobre diabo". Um deles falou: "Deixa ajudar, porque um dia serei eu a morrer também'. E assim o sepultaram numa vala de indigentes, ao lado de ossos perdidos e de restos de caixões alheios. Taparam tudo e colocaram umas flores de mato sobre a cova, para indicar que havia cadáver fresco por ali.
 
O primeiro, pelo contrário, teve cortejo, teve soldados à frente, teve discurso à beira da sepultura, teve uma equipe para colocá-lo na gaveta de sua ilustre família. Após a cerimônia todos falaram com a imprensa, simularam lágrimas, entraram em seus carros e foram embora, para tratar das heranças e de como aproveitariam as riquezas deixadas.
 
José, o rico, morreu. José o pobre, também. Mesmo com enterros distintos e absolutamente diferentes, seus corpos jazem inertes, apodrecidos e fatalmente esquecidos no decorrer do tempo. No caso do rico ainda será lembrado nas missas de sétimo dia, de mês e de ano, além de publicarem algumas biografias e fazerem alguns documentários sobre ele. Mas logo será elemento mergulhado no silêncio dos museus de história, seja em bibliotecas, seja em computadores de dados. O pobre, igualmente, já foi esquecido até na hora de morrer (morreu sozinho). Não deixou ninguém, não deixou bens, talvez não tenha deixado nem biografia.
 
Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. (Ec 3:19)
 
Se a nossa vida fosse restrita a este fôlego, ao tempo curto que cada um de nós dispõe, ou às riquezas que deixamos para outros gastarem (ou a pobreza com a qual tanto convivemos), então poderíamos dizer como Paulo, o Apóstolo citou:  somos os mais miseráveis de todos os homens. (1Co 15:19).
 
Mas os dois Josés não terminaram ali. Eles continuam! Há vida além do túmulo! Jesus Cristo, que veio do além, disse-nos isso: há um destino, há um lugar, há uma continuação. Foi Ele quem declarou isto: E os que FIZERAM O BEM sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. (Jo 5:29). Ambos ressuscitarão, tanto os que fizeram o bem quanto os que fizeram o mal. Mas o destino será diferente: uns ressuscitarão para a vida eterna (algo cujas palavras não são capazes de descrever); outros para a condenação (muito pior do que os piores pesadelos que imaginamos). E que BEM é esse, citado por Jesus como diferencial para o destino? Que OBRA é aquela que garante a ressurreição da vida? Jesus, indagado sobre qual a boa obra de Deus que deveríamos fazer, respondeu assim: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. (Jo 6:29). Esta é a boa obra que salva: crer em Jesus Cristo como Salvador, confiar nele, recebê-lo no coração. Foi o que o ladrão arrependido fez na cruz, ao lado de Jesus: pediu para que Cristo lembrasse dele no porvir. Jesus respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lc 23:43).
 
Não confie nas riquezas que possui. Não se maldiga pela pobreza que o acomete. Não se orgulhe pela multidão de amigos e bajuladores que pensa ter; eles não seguirão um passo a mais além da porta de seu túmulo. Somente um coração que crê poderá partir deste mundo em condição favorável para um porvir melhor: somente com Jesus Cristo no coração. Afinal, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se deixará tudo para trás? A verdadeira riqueza está dentro da alma, e esta irá conosco. E Jesus Cristo é este tesouro maior.
 
Receba-o!
 

Wagner Antonio de Araújo

terça-feira, 21 de agosto de 2018

memórias literárias - 707 - FORÇA E VIGOR - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 65

FORÇA
E
VIGOR
 



SÉRIE:
CONSOLO  NOS SALMOS
No. 65
707
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Uma palavra especial encontramos no Salmo 31.24: “Sede fortes; e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor”.
Aquele irmão possuía uma lanchonete muito boa. Vândalos entraram e destruíram tudo. Ele entregou o imóvel e ficou sem trabalho. Converteu-se a Cristo. E leu o salmo acima. Chegou à seguinte conclusão: “Estou esperando no Senhor, não em mim”. Então cumpriu o resto do texto: tornou-se forte e revigorou-se. Achou uma perua velha e adaptou-a como lanchonete. Combinou com o dono de um estabelecimento para usar o espaço e fez um encanamento de esgoto. Começou a vender lanches prensados bem baratinhos, a um real. Lembro-me de ir até lá com os jovens da igreja. Chamávamos o local de “rancho da barata”. Por um real por cada lanche comíamos bem. Esse irmão ajuntou dinheiro suficiente para reabrir uma lanchonete e seguir o seu negócio. Ele revigorou-se no Senhor.

Lembro-me do José Bispo, era membro de nossa igreja. Não encontrava trabalho. Cantava lindos hinos. Queria gravar um segundo LP. Então foi até a cidade, comprou um lote de gravatas chinesas e procurou igrejas e pastores que as usavam (na época eram quase todos; hoje apenas uns poucos, como eu...). Ele conseguia lindas estampas e as vendia bem baratinho. Resultado: tornou-se indispensável para muitos de nós; além disto conseguiu agendar louvores em várias igrejas e, com a venda do lp antigo, gravou um novo. Ele foi forte e revigorou-se no Senhor.

Pode ser que a crise tenha levado embora o seu comércio, a sua indústria, a sua casa própria, o seu carro, o seu dinheiro de poupança. Ela pode levar os bens, mas não leva a alma e nem o coração. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece. (Fp 4:13). Posso, inclusive, passar por tribulações. Mas com a força do Senhor eu me fortalecerei e serei revigorado. E o que foi trágico se tornará em festivo. Tornaste o meu pranto em folguedo; desataste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria, (Sl 30:11).
Força e vigor vem do Senhor nosso Deus, que nos enche de Sua presença e nos faz vencer todas as lutas. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. (1Jo 5:4); Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. (Rm 8:37).

Caro ouvinte,decida-se por buscar em Deus a força e o vigor necessários. Não há crise que suporte o entusiasmo de uma vida nas mãos de Deus. Que Ele lhe abençoe.
 

Wagner Antonio de Araújo
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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

FLORESCENDO NO DESERTO - 21 - PARÁBOLA DAS TRÊS ÁRVORES


21 - PARÁBOLA
DAS TRÊS
ÁRVORES
 
 
706
 
O Dr. João Lavoura chegou ao bairro munido de três vasos. Pelo megafone do carro convidou os moradores para receberem gratuitamente uma muda preciosa da planta que trazia. Três pessoas se apresentaram. Ele foi ao carro e cuidadosamente retirou os três grandes vasos. Eram umas arvorezinhas já formadas, com alguns botões de flores e uma ou duas frutinhas penduradas. Ele colheu-as e deu-as aos voluntários, que espantaram-se pelo maravilhoso sabor que tinham.
 
"Amigos, estou lhes presenteando estas árvores. Dentro de um ano voltarei para ver como elas estão. Tudo o que precisarão fazer é regá-las todos os dias e arrancar as ervas daninhas que aparecerem. Comam das frutas à vontade. Se quiserem transplantar para a terra, façam-no. Quanto mais cuidarem, quanto mais frutos apanharem, mais elas produzirão. Aquele que tiver a árvore de melhor porte terá uma recompensa. Os demais só terão a árvore. Adeus".
 
Os voluntários levaram os vasos para as suas casas. Nos primeiros dias os cuidados foram constantes. Todos transferiram as árvores para o quintal de suas casas. Regavam-nas na hora certa e tiravam o mato quando aparecia. As árvores floriam e frutificavam. Dava gosto ver a produção.
 
O tempo foi passando e as diferenças foram surgindo no comportamento dos voluntários.
 
O primeiro deixou de regar a planta todos os dias, conforme recebera instruções. A árvore foi enfraquecendo a cada dia. Ele passava por ela uma ou outra vez na semana e tirava o mato que crescia. Depois esqueceu de sua existência. A planta tornou-se infrutífera.
 
O segundo regava a árvore quase sempre. Às vezes até mais do que o necessário. O mato, entretanto, crescia a olhos nus. Ele não o arrancava, pois temia estragar alguma raiz da árvore. Logo alguns parasitas instalaram-se no tronco e dominaram a rama da árvore. Ela não cresceu mais e foi dominada pelo sufocamento de folhas do matagal ao redor. O voluntário abandonou-a ao léu.
 
O terceiro fez tudo certinho. Regava todos os dias. Pela manhã a regava com cuidado, bem como de tardezinha, quando chegava do trabalho. Com o olhar atencioso observava o mato que aparecia ao redor e arrancava a todos eles. Percebera uma praga de colchonilhas e os pulgões de insetos; fez um preparado com vinagre e acabou com o estrago. A árvore crescia. Tornou-se tão frondosa e bela que abrigou diversos pássaros no calor do sol e na escuridão da noite. Os frutos eram tantos que o voluntário não vencia apanhá-los. Ele servia a rua inteira, os parentes e amigos. Era tamanha a abundãncia que vários caiam na terra e davam origem a mudinhas.
 
Venceu o ano e o doador veio observar as árvores.
 
O primeiro voluntário apareceu e mostrou-lhe a planta. Estava raquítica, fina e sem copa. Não dava flor, não gerava fruto, era uma planta meramente sobrevivente. Então reclamou ao doador:
 
"Acho que a planta que o senhor deu veio com alguma doença, algum defeito genético; ela não se desenvolveu. Qual é a minha culpa?"
 
O segundo voluntário levou  o doador para ver a sua árvore. Que árvore? Havia apenas um tronco seco no meio do matagal. O capim crescera e as ervas daninhas produziam abundantemente. O cuidador afirmou:
 
"Eu até que tentei cuidar, mas infelizmente o mato foi mais rápido do que eu. Acabou por sufocar a sua árvore. Poderia me dar outra muda, por favor?"
 
O terceiro voluntário veio agradecer:
 
"Dr. João, eu quero lhe agradecer pela muda que me deu. Como é boa! Comi do fruto o ano inteiro! Ela está tão linda que os meus filhos brincam em seus galhos! Foi mesmo uma beleza. Muito obrigado!"
 
O Dr. João estava feliz. A árvore estava do jeito que deveria estar. Então disse a este voluntário:
 
"Muito bem, nobre voluntário! O senhor fez muito bem o seu papel! Quero convidá-lo a ser meu sócio. Eu buscava alguém que estivesse grato e feliz pela árvore frutífera que produzo, alguém que a regasse todos os dias e que não deixasse o mato sufocá-la. Os seus vizinhos não fizeram assim; apenas apresentaram-me desculpas e solicitações. As mudas eram idênticas. O problema não foram as árvores; foram eles pela falta dos cuidados necessários. Venha! Venha conhecer a sua nova chácara. Trabalharemos juntos daqui para frente..."
 
----------
 
A árvore é a comunhão com Deus. Fomos agraciados com a mensagem do evangelho. Deus nos buscou em Cristo, trazendo-nos perdão dos pecados e salvação da alma. E propos-nos uma nova vida de comunhão diária e duradoura. Prometeu frutificar-nos, na medida em que cuitivássemos a nossa fé, a nossa devoção, a nossa meditação nas páginas das Escrituras Sagradas.
 
Alguns, ao receberem a mensagem, ficaram felizes e até se decidiram por seguir ao Senhor. No início tentaram uma comunhão com Deus. Mas o tempo passou e o ímpeto da novidade também acabou. A decisão de ter comunhão foi mero fogo de palha, uma euforia temporária. O resultado não poderia ser outro: jamais sairam da estaca zero; tornaram-se eternos bebês recém-nascidos. Jamais apropriaram-se das promessas, jamais conheceram perfeitamente a Deus. Além disto consideraram que o problema que tinham era culpa de Deus, pois a fé que parecia terem não dava fruto.
 
Outros que também receberam a mensagem do Senhor também começaram bem, eram honestos e muito empenhados. Mas aos poucos Satanás, o adversário, foi trazendo tudo aquilo que suas almas cobiçavam e que certamente mataria a sua fé. Os que tinham vidas anteriormente promíscuas foram aos poucos retornando ao pecado. Os que eram escravos dos vícios (bebida, cigarro, drogas, pornografia) regressaram às velhas práticas. E aqueles que haviam abandonado os seus ídolos regrediram na fé, retornando à antiga consulta de horóscopos, de espíritos, de gurus, de signos, de ciganas, de vãs filosofias. O que restou foi um restolho mostruoso, que tem o nome de Cristo mas não tem vida alguma, uma fé seca e morta, talvez envernizada, mas absolutamente inexistente.
 
Finalmente, há os que receberam com alegria a muda e decidiram cuidar dela com a simplicidade com que foram orientados: regar a fé e cuidar para que as ervas daninhas não tomassem conta. E assim fizeram, com constância e determinação, com resignação e consagração. Buscaram a Deus todos os dias, oraram mesmo quando não tinham vontade; fizeram da Bíblia o seu livro de cabeceira e procuraram viver a fé que receberam. O resultado foi a abundância constante do fruto desta comunhão: paz com Deus, alegria infinda, felicidade e domínio próprio. Para eles não houve tempo ruim. Para eles as lutas de agora não se compararam com a felicidade que sentiram com Cristo e com a certeza de uma vida plena no Céu. Estes são os aprovados!
 
Somente estes realmente foram salvos. Somente estes terão parte na chácara do céu, na Nova Jerusalém. Estes são os que venceram pelo sangue do Cordeiro de Deus. Estes são os que cuidaram da comunhão de verdade. Não foram salvos pelas obras, mas pela fé. Contudo, por causa da salvação que têm, não podem olvidar da comunhão diária e da verdadeira consagração ao Senhor. A verdadeira fé gera a verdadeira comunhão.
 
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Amigo leitor, eu poderia forrar esta parábola com dezenas de textos bíblicos, mas creio que os leitores já sabem quais são eles. Eu pergunto: que tipo de voluntário é você? Seria do tipo que recebe a fé e não a rega, mantendo-se um bebê espiritual para sempre? Ou seria alguém do tipo que deixou o mundo e os seus cuidados sufocarem a nova vida que pensou ter? Ou será você alguém do tipo verdadeiro, cuja fé reproduz-se dia após dia com o fruto de uma nova vida?
 
Que Deus o ajude a ser alguém do tipo que irá morar no Céu, com Jesus Cristo, o dono da comunhão.

Wagner Antonio de Araújo
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memórias literárias - 705 - TRIBULAÇÕES E ANGÚSTIAS - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 64

TRIBULAÇÕES
E
ANGÚSTIAS

Série:
CONSOLO NOS SALMOS
No. 64
705
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 25.17 diz assim: “Alivia-me as tribulações do coração; tira-me das minhas angústias”. 

Antigamente a vida era muito intensa e as comunicações difíceis. Trabalhava-se muito, ganhava-se pouco e, durante a noite, quando a família reunia-se em casa, era tempo de jantar, de brincar com as crianças, de reunir a família na calçada, de desfrutar de um entretenimento próprio. Hoje, com as facilidades de comunicação e dos transportes  vivemos sós e angustiados.  



A solução que o mundo propõe é buscar um analista, um psicólogo, um terapeuta. Lá poderá desabafar todo o peso do coração. Às vezes o terapeuta nem dirá nada, pois ganhará para escutar. E as pessoas vivem de terapia em terapia, de remédio em remédio, sem solucionar as suas tribulações e angústias. Há alguns dias, aqui em casa, algumas pessoas pediram para assistir ao jornal das seis, um daqueles que só falam de crimes, sequestros, balas perdidas, estupros. Em quinze minutos de transmissão o clima tornou-se horrendo. Mudei de canal, coloquei um desenho bíblico e tudo acalmou-se. 



Se eu quiser livrar-me das tribulações do coração não deverei correr ao terapeuta, psicólogo, bebida ou qualquer subterfúgio. Eles não darão a solução. Psicólogos e terapeutas são importantes, mas não a solução. A resposta está aqui: Lançando sobre Deus toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (1Pe 5:7). Em Deus encontramos a paz perdida e a alegria de viver renovada. Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16:33)


Se eu quiser me livrar das angústias devo buscar ao Senhor. Ele sabe trata-las, curá-las e mudar o meu espírito; Ele não é um paliativo ou uma solução provisória: Na minha angústia clamei ao Senhor, e me ouviu. (Sl 120:1). Ele  consola do luto, da perda de um amor, do fim de um projeto, de um boletim médico negativo, da velhice. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8:28).


Que tal procuramos a Jesus agora, em oração, expondo-lhe tribulações e angústias? Certamente Ele terá uma resposta para cada coração. E nós, finamente, nos sentiremos livres! Que Ele nos abençoe. Amém.



Wagner Antonio de Araújo
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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

memórias literárias - 704 - PAGAR E NÃO DEVER - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 62


PAGAR E
NÃO
DEVER


 
Série:
CONSOLO NOS SALMOS
No. 63
 
 
704
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Diz o Salmo 37.21: “O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá”.
Jesus conta uma parábola sobre um homem que devia uma fortuna ao rei. Instado e ameaçado, este servo implorou por misericórdia. O rei, tocado por compaixão, perdoou-lhe a dívida impagável. Livre do peso o servo foi viver e encontrou-se com um seu devedor. Devia-lhe pouco, à luz de sua própria dívida com o rei. O devedor também implorou por compaixão. A atitude do servo perdoado não foi a mesma do rei: colocou-lhe na cadeia. O rei, então, anulou a decisão da quitação e prendeu este ímpio que não soube comportar-se com misericórdia.

Assim como o rei, Deus nos perdoou em Cristo. Tínhamos uma dívida impagável, o pecado. Deus é justo e não poderia conviver com seres pecadores. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; (Rm 3:23). Quando Cristo veio ao mundo, tornou-se o pagador de nossos pecados. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2Co 5:21). Assim, no Calvário, Cristo foi acertar a dívida que tínhamos com o Pai. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Is 53:5). Em suma: Cristo nos perdoou de todo pecado. Agora temos acesso a Deus.

Há quem nos deva desculpas. Há quem nos deva explicações. Há quem nos deva dinheiro. Há quem nos deva providências. Há tantas dívidas! Precisamos ter corações perdoadores e saber que também tínhamos dívidas e que o Senhor nos perdoou. No caso de dinheiro, quantas pessoas pegam e não pagam! Muitas vezes isso nos traz tantos aborrecimentos e necessidades! Mas devemos ter em mente o seguinte: Deus é supridor e jamais deixará faltar o pão sobre a mesa. Isto não significa rasgar promissórias, mas significa aguardar no Senhor e não deixar o coração magoado. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; (Mt 6:12).
Ser um perdoado também exige não fazer dívidas. E se as fizer, pagar. Crente desonesto não é crente; o verdadeiro crente, se dever fará tudo para  pagar ou dar satisfações. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros (Rm 13:8). Tem dívidas? Procure o credor, explique-se. Peça prazos. Seja correto em seus negócios. Não se deixe cobrar; antecipe-se. Deus poderá auxiliá-lo a quitar tudo! Que Ele lhe abençoe. Amém.
 

Wagner Antonio de Araújo
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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

memórias literárias - 703 - NA TERRA DOS VIVENTES - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS No. 62


NA TERRA
DOS
VIVENTES

Série:
CONSOLO NOS SALMOS
No. 62
703
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Há um versículo em Salmos que me acompanha há vinte e dois anos. “Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes”, Salmo 27.13.
Tenho testemunhado disso em meu viver. Quando alguns irmãos e eu iniciamos a Missão Batista Boas Novas de Osasco, não tínhamos um tostão furado. A nossa primeira Ceia do Senhor foi celebrada com copinhos plásticos, pão de padaria e refrigerante de uvas. Hoje aquela igreja conta com uma propriedade de 600 metros quadrados, uma capela para 150 pessoas, estacionamento para mais de 20 carros e tudo o que é necessário para desenvolver-se. Seu novo pastor está feliz em dar prosseguimento ao trabalho iniciado. Eu vi a bondade do Senhor na terra dos viventes!



Meu irmão Daniel e eu cuidamos de nossa mãe até a sua morte. Ele financiava os recursos e eu vivia com ela, pois era solteiro. Quando ela partiu eu tinha 40 anos. Pensei: Deus me quer solteiro, vou louvá-Lo assim mesmo. Sem pretensão romântica alguma, fui pregar num retiro de jovens, num acampamento de carnaval. Após o retiro os jovens vieram conhecer a nossa igreja. Entre eles estava uma japonesa que prontificou-se a ser organista, já que tínhamos órgão de igreja e não tínhamos quem o tocasse nos cultos. A história desenvolveu-se e aos 45 anos eu me casava com aquela moça. Eu vi a bondade do Senhor na terra dos viventes!



Já fora da idade comum para ser pai, fui abençoado com duas lindas crianças e sou um pai babão, coruja, extremamente grato pelos meus dois filhos e pela minha família. Além disto fiquei apenas 34 dias fora do pastorado eclesiástico; já estou pastoreando novamente. Eu tenho visto a bondade do Senhor na terra dos viventes!



E se nada disso tivesse acontecido? E se eu tivesse morrido aos 17 anos, conforme estava anunciado, pois fiquei no hospital em estado terminal? Eu também teria visto a bondade do Senhor, pois cada dia que vivi, cada alimentação, cada manhã e entardecer, cada vez que abri os olhos, falei com os lábios, ouvi ou senti, fui ricamente agraciado. É preciso ver a bênção de Deus em cada detalhe, em cada suprimento, em cada oportunidade! Somos muito abençoados!



Que tal crer de todo o coração que verá hoje a bondade do Senhor na terra dos viventes? Que Ele lhe abençoe agora. Amém.


Wagner Antonio de Araújo
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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

FLORESCENDO NO DESERTO - 20 - O DESTINO FINAL


O DESTINO
FINAL
 
 
 
702
 
Imaginemos a comissária de bordo a dizer o seguinte às pessoas que viajavam no vôo que em breve cairia numa montanha: "senhores passageiros, dentro de quinze minutos iremos nos espatifar numa rocha. Enquanto o momento não chega, desfrutem de nossa hospitalidade. Não se preocupem com o depois, pois não sobrará nada. Tenham todos uma ótima viagem". Seria insano pensar na tranquilidade destes passageiros ante a morte iminente. Assim é a vida do ateu e daquele que não crê em Deus: ele atravessa a existência buscando algum valor, algum sentido, algum conforto entre o dia em que não pediu para nascer e o dia em que não pedirá para morrer. Ele não terá escolha e isto o desespera, apesar de não confessar.
 
Este vazio de sentido e a falta de perspectiva é o fruto de nossa separação de Deus. Temos a necessidade de encontrar algum sentido nesta vida temporária e passageira. Haverá algum? Sim. Deus não nos criou para isso, para um eterno nada, para um absoluto vazio, para um breve instante na linha do tempo em que temos alguma consciência em que desejamos desesperadamente continuar vivos e o resto da eternidade no mais absoluto nada, uma completa inexistência futura.
 
Deus nos criou! Não somos fruto de evolução nenhuma! Evolução para quê, para a morte? Que bela evolução seria essa! Deus nos criou para a vida! E por que não permanecemos vivos? Porque nos tornamos mortais. A morte interrompe a nossa vida.  Aliás, ela faz isso desde que nascemos, enviando, junto com o crescimento, os sinais do envelhecimento. Num belo dia o corpo já não aguenta mais continuar a sua função e desliga. Sem Deus no coração e sem a perspectiva certa poderíamos dizer: felizes são os animais, que não têm consciência de sua própria finitude! Por que nós a temos? Por que não fomos privados dela para que não sofrêssemos também?

Aqui está a diferença e não é evolutiva: fomos criados! Não evoluimos; nós saímos completos. Evolução seria manter-nos sem esta consciência. E por que a temos? Porque a nossa consciência é feita em uma base diferente da dos animais. Os bichos são apenas seres que funcionam e de limitada atuação. Eles não são pessoas. Eles são impessoais, ainda que de alguns gostemos mais do que de outros (nossos bichos de estimação). Nós, entretanto, temos algo muito superior: um ser e uma consciência que indaga, que perscruta, que questiona. "Por que nasci? Para que estou aqui? E se eu morrer, o que será de mim?"
 
Deus não nos criou para a morte. A morte foi uma consequência. Foi a queda, foi o castigo, foi o pagamento. Nossos ancestrais primeiros não valorizaram o que tinham e obtiveram como resultado essa desgraça chamada morte. Adão e Eva, nossos primeiros pais, tinham tudo o de que precisavam. Mas queriam mais, queriam ir além, queriam exatamente o que não lhes era necessário ou permitido. Desobedeceram ao Criador nos limites estabelecidos para prová-los. E o resultado foi: morte.
 
Há um remédio para a morte, o único que realmente funciona: A VIDA. Mas a vida? Sim, a vida. Há um único ser humano que existiu e cuja existência não foi dominada pelo maior de todos os nossos inimigos. Mataram-no pregado numa cruz. O seu nome era Jesus. Ele, que era homem, mas que também era Filho de Deus ( a sua mãe era humana mas o seu pai era divino) conseguiu o que nenhum de nós pode conseguir: RESSUSCITAR! Sim, ao terceiro dia após ter sido morto barbaramente o seu corpo voltou à vida  e ele saiu da tumba. Ele venceu a morte e nunca mais morreu. Está vivo no Céu. Ele deu fim a invencibilidade do túmulo. Ele foi mais forte que o destino. Ele superou o nosso trágico futuro. E prometeu que todo aquele que acreditasse nele de todo o coração teria também o mesmo poder, o de sair da sepultura, estivesse numa tumba a poucos dias ou desintegrado depois de milhares de anos. Foram suas estas palavras: "EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA. AQUELE QUE ACREDITA EM MIM, AINDA QUE ESTEJA MORTO, VOLTARÁ A VIVER. CRÊ VOCÊ NISSO?" (Evangelho de João, capítulo 11, versículo 25).
 
É tempo de dar um sentido à existência. Jesus Cristo faz isso no coração daquele que reconhece a nulidade desta vida e quer algo maior e melhor. Ele está vivo! Ele pode dar a vida eterna. Se acreditar nele de todo o coração experimentará a CERTEZA de que a vida é mais do que um vôo condenado; há um aeroporto além da vida, esperando pelo desembarque de cada um de nós. Cabe agora decidirmos em que viagem continuar: a que termina num precipício e na tragédia de uma existência nula, ou a que termina num túmulo vazio, porque os nossos corpos serão ressuscitados e viveremos para sempre.
 
O que você deseja? Creia em Jesus Cristo e receba a certeza da vida eterna!
 
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Wagner Antonio de Araújo

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memórias literárias - 1477 - CHORA, Ó RAQUEL...

  CHORA, Ó RAQUEL...   1477   Quando o Senhor Jesus Cristo fez-Se homem, nascendo do ventre de Maria, Herodes o Grande desejou matá-Lo...