12 – SEDE MISERICORDIOSOS
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série CAMINHOS DA
VIDA.
Nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo afirmou, em Lucas 6.36 “Sede
misericordioos, como também é misericordioso vosso
Pai”
Se
alguém pode falar sobre misericórdia é o próprio Senhor Jesus, que é a
encarnação real da misericórdia divina. Não houve expressão mais amorosa em todo
o universo do que a encarnação de Cristo. Ele, que subsistindo em forma de Deus,
ao lado do Pai nas alturas e na glória de Seu trono, vivendo em estado de
plenitude absoluta da divindade, sem precisar de absolutamente nada, acatou a decisão do Pai celestial, que, por
amar o ser humano, sua obra-prima criada, tomou a iniciativa de salvá-Lo da
perdição eterna de sua alma, enviando a Jesus como sacrifício, como cordeiro,
como oferta válida para essa salvação.
Jesus,
que é Deus, esvaziou-se a Si mesmo, tomando a forma de homem. E, ao nascer, não
teve por berço um hotel luxuoso, uma casa da nobreza ou uma grande cidade. Ele
nasceu numa minúscula vila, numa estrebaria de animais, uma caverna fétida, e
foi colocado num berço de palha. Ele veio para ser salvador do mais nobre dos
homens ao mais humilde dos seres humanos.
Ele veio como expressão máxima da misericórdia divina. Misericórdia, cuja
etimologia demonstra ser uma palavra vinda do latim, MISERERE, ter compaixão, e CORDIS, coração, significa condoer-se de tal forma com
a miséria alheia, que despiu-se de Sua glória e fez-se remédio para essa miséria
humana.
Aos cristãos,
os arrependidos de seus pecados e que mantém a sua fé em Jesus, Ele ordena: SEDE MISERICORDIOSOS, isto é,
tenham o mesmo sentimento e atitude que houve em Cristo Jesus. Isto nos coloca
como agentes da transformação social no que tange à expressão do amor, da ajuda
humanitária, da hospitalidade, dos cuidados para com crianças e velhos, da ajuda
aos enfermos, da companhia aos encarcerados e de tudo o que signifique ajuda ao
próximo. Deus é misericordioso, fazendo chover em toda a terra, dando o fôlego a
toda criatura. Devemos ser assim também, bondosos, generosos, ajudadores,
socorristas, sustentadores e poços de gentileza e compreensão. Que fique claro
que misericórdia não é a conivência com o erro alheio, mas com a pessoa que
erra. Misericórdia não é aceitar o pecado como virtude ou coisa de somenos, mas
não punir o pecador com o desprezo e o desamparo. Sejamos como o Senhor; quando
estávamos mortos em nossos delitos e pecados Ele nos amou. Que amemos também ao
próximo, buscando a sua recuperação.
Amém.
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