26 – EU, A CRUZ E O MUNDO
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série CAMINHOS DA
VIDA.
O
Apóstolo Paulo, usado pelo Espírito Santo, afirmou de si categoricamente:
“Longe de
mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo
está crucificado para mim, e eu, para o mundo”. Gálatas
6.14
Paulo
estava escrevendo aos crentes em Cristo que viviam na Galácia. Estes crentes
tinham sido expostos a ensinamentos híbridos, trazidos por falsos apóstolos, que
ousavam misturar a antiga aliança aos ensinamentos do Senhor. Diziam eles que
era necessário que os crentes guardassem a lei de Moisés, os sábados, as luas
novas, que não comessem certos alimentos, que mandassem os homens se submeterem
à circuncisão, que era o símbolo da velha aliança, e coisas assim. Perplexo com
esse adultério doutrinário Paulo escreve essa dura carta, demonstrando para eles
que era insensatez voltar àqueles ensinamentos que jamais puderam salvar os que
seguiram por essa senda. Pelo contrário, tais leis eram sombra das bênçãos que
receberíamos através do Messias de Israel e Luz dos Gentios, Nosso Senhor Jesus
Cristo, que nos perdoa de todos os pecados e nos dá uma nova vida,
independentemente de circuncisão, de normas alimentares ou da guarda de dias e
de rituais judaicos.
Então Paulo
afirma: ESTOU CRUCIFICADO.
Lembrou-se do Senhor, que fora exposto publicamente na cruz, e através desse
sacrifício trouxe-nos a salvação e a vida eterna. Usando este exemplo afirmou
que a cruz promoveu duas coisas: 1) Crucificou para ele o mundo. Sim, pois
aquele que está morto numa cruz não deseja mais viver neste mundo ou sentir os
seus prazeres. Acabaram-se as vontades humanas; 2) O mundo foi crucificado para
ele. O mundo não tem interesse em seduzir alguém que já morreu. O mundo está
atrás de quem ainda está vivo. Então a equação é simples: se estou morto em
Cristo, incluído na cruz dEle, então o mundo morreu para mim e eu morri para o
mundo. Dois mortos não interagem entre si. Paulo afirmou isso, dizendo que não
era por guardar a lei que estaríamos longe do mundo, mas era por termos o
coração e a mente transformados pela presença de Jesus, que a nossa condição
aqui seria outra: não seríamos nós a viver a vida para a nossa própria
satisfação, mas viveríamos só para Deus, até que Ele nos levasse ao céu. Para um
cristão o mundo não lhe interessa mais, e para o mundo o cristão já está morto.
Logo, não há mais relação possível. Prezado ouvinte, a sua vida cristã é assim?
Prefere as coisas de Deus do que as coisas do mundo? Considere-se crucificado
com Cristo e viva só para Jesus. Ele lhe dará a vida
eterna.
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