TERRIVELMENTE
EVANGÉLICO
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Quando eu me
converti evangélico era sinônimo de crente, de protestante, de "bíblia", de
gente que não seguia o catolicismo, que se vestia decentemente, que não
adorava às imagens, que não falava palavrões, que tinha vida limpa, honesta, que
era simples e que não perdia oportunidades para falar do amor de Deus e da
salvação em Cristo. Evangélica era a igreja protestante do bairro, sem imagens,
sem altares, mas com cara de igreja (ou não), que enchia de gente no domingo,
famílias inteiras que iam adorar ao Senhor. Evangélico era o amigo que não
participava de rifa, que não estava na roda de piadas sujas, que vivia numa paz
que ninguém mais possuía. Evangélico era o novo testamento cinza, distribuído na
porta da escola, dos Gideões Internacionais, temido pelos pais como livro dos
crentes e não recomendado para a leitura.
Depois
evangélico tornou-se grife, moda, lugar de status na sociedade. Com o advento
dos oportunistas chamados cantores gospel e igrejas moderninhas passaram a
cativar jogadores de futebol, de origem evangélica, que cantarolavam as músicas
populares desses grupos. Também se tornou símbolo da decadência da cultura: a
Rádio Scalla 99 FM, a Rádio Musical FM, a TV Record e tantas outras, antes
segmentadas para os seus públicos-alvo, tornaram-se propriedade das igrejas
imperiais do comércio da fé e estigmatizaram a opinião de que evangélico era
ladrão do dinheiro dos fiéis iludidos pelos falsos milagres. Evangélico também
tornou-se um grupo político, cuja força fez-se ver nos pedidos de apoio que os
candidatos solicitavam na época das eleições. Pastores impostores subiam nos
eventos de Camboriú e tornavam-se deputados, senadores, governadores. Evangélico
tornou-se sinônimo de politicagem.
Hoje
evangélico tornou-se sinônimo de ladrão. Líderes dessas igrejas comerciais são
os que se impõe sobre o governo federal e inúmeros estaduais e municipais.
Misturaram a fé com o roubo do dinheiro público. Transformaram o "Templo do
Senhor" em "covil de ladrões", trocando orações e ajuda espiritual por cargos
políticos, verbas orçamentárias e multidões de gado a correr para onde lhes for
orientado. Pastores tornaram-se adúlteros, ladrões, corruptos, traficantes,
suicidas e ícones de tudo o que não se deve fazer. Líderes dessas seitas
satânicas chamadas evangélicas emporcalharam o termo, deixando os verdadeiros
evangélicos incomodados em ainda usarem essa classificação. Quando um presidente
da república dobra o joelho diante de um dos maiores ilusionistas da fé e
empresário da boa fé pública, então percebe-se que o deus deles é MAMOM e não
JEOVÁ. A salvação deles se chama DÓLAR e não JESUS. E o céu deles se chama
PARAÍSO FISCAL e não NOVA JERUSALÉM.
Quando o
termo evangélico torna-se sinônimo de roubo, seria bom encontrarmos um termo que
reclassificasse os autênticos cristãos prostestantes crentes, órfãos muitas
vezes de igrejas dignas e de representantes ilibados nas esferas mais elevadas
da sociedade.
O nome deste
fenômeno é APOSTASIA. E a indicação deste fenômeno se chama PAROUSIA, "A VOLTA
IMINENTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO".
Ora vem,
Senhor Jesus!
Wagner
Antonio de Araújo, um crente TERRIVELMENTE incomodado em ser chamado de
"evangélico" segundo o uso vulgar desta corrompida
palavra...
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