31 – AMAI OS INIMIGOS
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série CAMINHOS DA
VIDA.
Um dos
textos neotestamentários mais preciosos é o chamado SERMÃO DO MONTE ou SERMÃO DA MONTANHA, proferido
por Jesus Cristo a uma grande multidão de ouvintes. Ali estão contidas pérolas
maravilhosas da verdadeira interpretação dos textos do velho testamento, que,
infelizmente tinha sido deturpada pelas tradições dos mestres de Israel,
perdendo o verdadeiro e autêntico sentido original. Cristo interpreta de forma
magistral, com a chancela de verdadeiro autor, os ensinamentos da Lei,
confrontando-os com as tradições que mudavam o
sentido.
Encontramos este ensino naquele sermão: “Amai,
porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga;
será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois Ele é benigno
até com os ingratos e maus”. (Mateus
6.35)
O Pai
celeste é genuinamente bom. Lembro-me dos dias em que morei no interior do
estado de São Paulo. Na chácara de nossa residência havia um pé de acerola que
enchia de frutas de quando em quando, tornando difícil darmos conta de tantas
frutas que havia. Havia uma bananeira que não parava de dar os seus cachos. Em
outro rancho em que estávamos um limoeiro nos supria muito além do que
precisávamos e as mangueiras davam mangas sem fim, exceto que delas não
usufruíamos devido ao estrago que os macacos faziam aos frutos. Mas a natureza
criada por Deus é abundante, é vasta, é generosa. Aqui onde moro, na cidade de
São Paulo, há uma parreira que, na época de cachos, enche-se de forma abundante,
com uvas verdinhas e suculentas. Estas plantas não questionam se somos bons ou
maus; elas não escolhem produzir para amigos ou para inimigos. Elas seguem a
diretriz divina da bondade generalizada.
Assim devem
ser os crentes também, genuinamente bons. A bondade exige generosidade. O amor é
algo maior do que palavras. O amor é atitude. Segundo Jesus deveríamos emprestar
e doar sem esperar receber nada de volta. Deveríamos fazer o bem a todos,
inclusive para quem não mereça. E por que? Porque isso nos identifica como
filhos do bondoso Deus, que Ele de todos tem cuidado e a todos supre com
generosidade. Quando as pessoas não nos derem a paga devida pela nossa bondade,
devemos ter a certeza de que teremos uma grande recompensa no céu. Se até por um
copo de água fria, dado para a glória de Deus e em nome de Jesus haverá
recompensa, o que dizer de uma vida generosa, bondosa, supridora, que procura
ser boa para com todos, sem esperar recompensa das pessoas beneficiadas? Que
sejamos generosos e que mostremos o Pai que temos através da prática.
Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário