DESDE
PEQUENA
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É quase um
rito ouvir a Rutinha dizer para a "Tia Aú" (minha irmã adotiva e cuidadora) ou
para a mamãe: "A comida tá orada?", querendo saber se já foram dadas graças a
Deus. Se sim ela come de gosto. Se não ela diz: "me ajuda,
mamãe?".
Nesta manhã
Rutinha surpreendeu um pouco mais. Minha esposa veio contar-me com os olhos
rasos d'água.
"Eu acordei
com a Rute a se mexer. Ela não me viu acordada. Sentou-se e passou a orar
baixinho: Senhor, abençoe... abençoe...; e por três minutos monumentais eu vi a
minha filhinha orar sozinha!"
É claro que
eu também me emocionei. Realizamos cultos domésticos com eles, oramos sempre,
cantamos sempre que possível. Mas a fé é algo do coração, não pode ser imposta,
ainda que possa ser ensinada. E neste quesito nós damos graças a Deus pela
oportunidade de ensiná-los a amarem o Papai do Céu.
Educa a
criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará
dele. (Pv 22:6). E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua
casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. (Dt
6:7).
Nossa
televisão é seletiva. Só assistimos coisas cristãs dignas e culturais
relevantes. Terror não tem vez em nossas telas. Entretenimentos e novelas eles
nem sabem o que é, pois não são coisas que possuam qualquer valor para nós. Suas
brincadeiras são as de crianças: super-heróis, detetives, comidinhas, cabana
etc. E muita, muita alegria no Senhor! Não há palavrões, não há violência
urbana; só a paz de Cristo e a inocente imaginação
infantil.
Falava-se em
geração y, geração z. Agora teremos a GERAÇÃO COVID. Se depender de nossas
crianças desejamos que seja uma geração que conheca ao Senhor desde o
berço.
Wagner
Antonio de Araújo
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