quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

memórias literárias - 300 - IGREJAS SADIAS PREGAM A PALAVRA



02
IGREJAS SADIAS
PREGAM A PALAVRA

300


"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." (2Tm 4:2)

Igrejas sadias pregam a Bíblia, a Palavra de Deus, chamada também de Escrituras Sagradas. Elas amam esse livro e o dão ao povo, facilitando ao máximo o aprendizado e o manuseio dele.

Elas não questionam a Bíblia, fazendo o papel do “advogado do Diabo”: “É assim que Deus disse?” Elas não usam o púlpito para pulverizar a fé dos seus membros ou lançar dúvidas no “Assim diz o Senhor”. Para as igrejas sadias a Bíblia é inerrante, é verdadeira, é de fato a Revelação de Deus para o ser humano.

Igrejas sadias não fazem “re-leituras da bíblia”, um modismo maldito, criado pelos teólogos incrédulos, pelos sociólogos oportunistas, buscando adaptar a Bíblia à contemporaneidade dos costumes e das opiniões politicamente corretas. Elas não vivem à caça de novas versões ou traduções contemporâneas; elas já possuem boas traduções.

Igrejas sadias não selecionam textos exclusivos para a pregação, omitindo os demais. Elas apresentam TODA a Palavra de Deus. Elas pregam e ensinam a Bíblia toda, de Gênesis a Apocalipse, todos os 66 livros do Cânon. Seus pregadores ensinam os rudimentos da fé e também lições de maturidade. Eles pregam expositivamente, pregam textualmente, pregam por tópicos, pregam sermões biográficos, pregam sermões épicos, pregam toda a Bíblia. Os seus professores ensinam os crentes sobre a arte da autêntica interpretação bíblica, analisando texto, contexto imediato, contexto do livro e contexto bíblico. Eles não omitem informações, eles mostram tudo o que é possível. Eles buscam apresentar todo o conselho de Deus. "Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. "(At 20:27);

As igrejas sadias crêem que as Escrituras Sagradas são suficientes para a fé. Elas não precisam fundamentar a sua teologia em correntes de teólogos, em escolas de interpretação, em comentaristas afamados, em regras criadas por um conselho ou readaptações particulares. Elas alicerçam sua prédica no que está revelado na Bíblia e é isto que compartilham domingo após domingo, semana após semana, tanto nos púlpitos quanto nos lares e classes. "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2Tm 3:16); "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação." (2Pe 1:20)

As igrejas sadias ensinam crentes a localizar na Bíblia todos os 66 livros, encaixando-os em suas classes literárias específicas (Lei, profetas, poesias, história, cartas, evangelhos etc). Elas promovem eventos para memorização de nomes, de versículos-chaves em assuntos de defesa da fé, de evangelização e de edificação, auxiliando os crentes a usarem com fluência e facilidade as suas Bíblias. "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2Tm 2:15).

Igrejas sadias não consideram concursos bíblicos e testes de conhecimentos bíblicos coisas retrógradas; pelo contrário, fazem isso com freqüência, pois buscam firmar os seus membros na rocha da revelação. "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;" (Ef 2:20)

Igrejas sadias não gastam o tempo do culto em atividades de lazer ou entretenimento de pecadores. Pelo contrário, o foco do culto é a pregação da Palavra, pois "a fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Cristo", conforme Romanos 10.17. Nessas igrejas o púlpito está no centro e não encostado, como objeto que incomoda, como supérfluo, como coisa de pouco uso, apenas importante no interregno de outras coisas. "Ide por todo o mundo e PREGAI" (cf. Marcos 16.15) 

Igrejas que substituem a Bíblia por filosofia, auto-ajuda, política ou notícias de jornal em seus púlpitos não são igrejas sadias. Igrejas que usam suas classes para propagar estruturas de crescimento, projetos meramente estruturais de administração, auto-ajuda e psicologia, política e filantropia, não são igrejas sadias. Igrejas que vivem às custas de pregar milagres e maravilhas, pregar prosperidade e sucesso empresarial, pregar egolatria disfarçada de bênção divina não são boas igrejas. Elas são doentes, servindo à comunidade pão fresco feito de joio, que não dá vida, mas que mata. São igrejas que trocam “todo o conselho de Deus” pelas temporaneidades fúteis. "Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus." (Jo 12:43)

Que Deus nos ajude a termos igrejas sadias que pregam a Palavra! "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;" (2Tm 4:3); "Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade." (Lc 13:26-27)

16/09/2012

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Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas do Rodoanel em Carapicuiba, São Paulo, Brasil
OPBCB 001 - pres. da Ordem dos Pastores Batistas Clássicos do Brasil
 

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