quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

memórias literárias - 602 - PEQUENOS DETALHES

PEQUENOS
DETALHES
 

602
 
Orar em voz alta, com gratidão, com a família reunida, a cada refeição em casa.
 
No restaurante e lanchonete não comer antes de orar.
 
Manter a família unida, junto à mesa, num diálogo agradável, sem críticas ou palavras duras, mas apenas as que trazem edificação.
 
Não criar o costume de fazer as refeições na frente da TV, sem atenção à comida ou às pessoas.
 
Não usar linguagem chula, maliciosa ou irônica no tratamento para com as pessoas da casa.
 
Não falar da vida alheia, da igreja, do pastor, da família ou de famosos, criando o vício da maledicência e dos mexericos.
 
Jamais permitir que se vá deitar com raiva, sem ter feito as pazes, sem ter feito a reconciliação.
 
Acordar todos os dias com um cântico ao Senhor ou com uma oração, agradecendo pelo dia.
 
Pedir bênção aos pais e familiares mais velhos e jamais deixar de cumprimentar e dizer até breve ao sair.
 
Usar sempre "obrigado", "com licença", "por favor", "me perdoe" e "meus parabéns", mesmo no dia a dia com as pessoas do lar.
 
Manter a hierarquia bíblica nos papéis exercidos pelos membros da família: pai, o chefe da casa; mãe, a administradora do lar; filhos, submissos aos pais; pais, exemplos e responsáveis pelos filhos.
 
Não fazer dívidas e não permitir que se roube, furte ou se viva a dever.
 
Criar amor pelo trabalho, pelo estudo, pela gentileza, pela doação, pelo serviço voluntário, pela prática de boas obras, buscando equilíbrio e continuidade.
 
Valorizar o Dia do Senhor como algo sumamente importante, uma ordem divina, e tudo fazer para consagrá-lo a Deus.
 
Frequentar a igreja com assiduidade, estar nos cultos e escolas bíblicas dominicalmente e entregar dízimos e ofertas com compromisso, pontualidade e amor verdadeiro.
 
Não criticar as pessoas, os ministros ou os membros; antes, buscar a edificação. Em havendo necessidade, saber tratar dos aborrecimentos diretamente com as pessoas envolvidas, sem criar climas de desrespeito e de hostilidade.
 
Não fazer do domingo o dia de lamúrias ou de preguiça, mas de serviço amoroso a Deus e ao próximo.
 
Manter um clima de amor, de cordialidade, de respeito, de consideração e de solidariedade entre toda a família, buscando a comunicação, a harmonia e a comunhão com Deus.
 
Não oferecer às crianças as vulgaridades do mundo, como que impedindo que sejam seres segregados; antes, oferecendo-lhes boa diversão, boa alimentação, boas amizades e limites claros do que fazer e do que não fazer.
 
Jamais permitir a briga dos pais por divergências na orientação dos filhos; antes, buscando a privacidade paternal que traga o entendimento, transmitindo harmonia e ordem no ato da educação.
 
Nunca fazer festejos que atendam aos visitantes (servir bebidas alcoólicas ou tocar músicas mundanas, coisas que não constam dos costumes cristãos). Quem desejar festejar com a família, que aceite o que for posto à mesa e na comunhão do festejo.
 
Não deixar que novelas impróprias, filmes sensuais ou programas de auditório invadam os domingos ou as horas de lazer da família.
 
Não permitir que o terror, o esoterismo e o satanismo seja diversão nos vídeos e mídias consumidas pela família.
 
Bloquear as palavras de baixo calão, expressões populares impróprias ou nomes de deuses falsos; a linguagem da casa deve expressar pureza e determinação de agradar a Deus.
 
Respeito aos pais, amor pelos filhos, trato educado para com todos são práticas que devem permear o dia a dia da família.
 
Por fim, buscar por todos os meios e com todas as forças a celebração de Cristo em casa: no culto doméstico, na leitura bíblica, nos filmes cristãos, na boa música de louvor a Deus, no cultivo do amor pela obra missionária, na prosa espiritual.
 
São apenas umas poucas coisas, detalhes pequeninos que, visto no seu todo e por um longo período de tempo, provocarão a construção de crentes muito mais fiéis e consagrados.
 
Eu quero isso em minha casa.
 
E você?
 
Wagner Antonio de Araújo

25/01/2018

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