quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

memórias literárias - 745 - DESPESAS DE NATAL - SÉRIE EBAR


DESPESAS DE NATAL

745

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo.  Falar do Natal é um privilégio, mas também uma dura realidade para o bolso de quem sustenta uma família. Conquanto a festividade seja maravilhosa,  ela também é custosa. Senão, vejamos: um pai de família com esposa e dois filhos. Um Natal simples, com um bom jantar, com roupas novas e um presentinho para cada um. Alguns convidados mais próximos e uma despesa extra no supermercado. Quanto isso não custa? Geralmente mais do que pretendíamos pagar! Muitos ganham o seu abono natalício, o décimo terceiro salário. Com ele é possível cobrir as despesas do festejo, mas sempre sobram contas que serão pagas com sofreguidão ao longo dos primeiros meses do ano que se inicia.

E em pensar que o Natal não era para trazer despesas! Sim, a origem do Natal fala exatamente do contrário: fala sobre dádiva. O Natal foi um presente, uma graça do Senhor para com toda a humanidade. Deus nos amou! O Seu amor foi tão grande, tão profundo, tão autêntico, que optou por enviar o Seu único Filho ao mundo para que, através dEle, do Seu sacrifício na cruz do Calvário, nos concedesse o maior de todos os presentes, a nossa Salvação! Foi de Simeão essa frase célebre: Pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos; (Lc 2:30-31). Simeão era um homem temente a Deus, bastante idoso. O Espírito Santo lhe dissera que não fecharia os olhos antes de ver o menino sobre quem estava a responsabilidade de salvar a Israel e ao mundo inteiro. Ao vê-lo, no dia de sua circuncisão, quando José e Maria o levaram ao templo, disse essas palavras inesquecíveis, afirmando que Jesus fora o presente que Deus preparara para toda a humanidade! Isaías, o profeta, setecentos anos antes disso, já afirmara: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Is 9:6). Ele afirmava que Jesus Cristo era uma concessão divina, uma dádiva dos céus. E que seria o próprio Deus feito homem, ocupando a função de Pai, de Príncipe, de Conselheiro, de Deus Forte. E ainda afirma em outro trecho: Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. (Is 7:14). Sim, Jesus Cristo era o próprio Deus conosco. José era o seu pai adotivo, não biológico. Como homem Jesus teve mãe, mas não teve pai. Mas como Deus Ele teve Pai, mas não teve mãe. Ele foi a dádiva celeste para a nossa salvação!

Por isso o Natal é uma graça e não deveria ser um custo em nosso orçamento. Certamente que gastamos para celebrá-lo junto das pessoas que nos são caras, mas isso deveria ser muito menos importante. Um Natal não é mais Natal se regado a bebidas caras ou com comidas caríssimas, preparadas no exterior ou por cozinheiros internacionais. O Natal não precisa ser feito com talheres de prata, com prataria chinesa ou com convites feitos em gráfica. Podemos comemorar o Natal com o mínimo possível, desde que tenhamos no coração a certeza de que Jesus Cristo é o Salvador. Podemos comemorar o Natal sem festa! Assim, tanto o rico quanto o pobre dele podem desfrutar em toda a sua potencialidade. Os abastados podem celebrá-lo tão bem quanto os pobres operários que moram de aluguel. Há muitos que regam o Natal com festejos de luxo, mas que estão com o coração longe da presença de Deus. São ricas e infelizes comemorações efêmeras. E há pobres, que não conseguiram sequer preparar um cozido especial, que o celebram com fenomenal alegria! Porque, de fato, o verdadeiro Natal está dentro do coração de cada crente verdadeiro, de quem só confia no Senhor Jesus Cristo. Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. (Lc 2:11)

Não use do Natal para endividar-se. Não faça do Natal uma armadilha financeira. Não se trata de uma festa de consumo, mas de um festejo de felicidade. Comemore-o na presença de Deus, com gratidão interior e ao lado de cristãos que valorizem o que Deus fez por nós. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. (1Jo 4:9);

Que este Natal lhe seja uma dádiva, um dom, um presente celestial, cujo maior preço foi pago não pelo seu salário, mas pela misericórdia de Deus, que nos concedeu Jesus Cristo como o caminho para a salvação.

Feliz Natal para todos!



Wagner Antonio de Araújo
youtube: Prwagner2000
textos: http://prwagnerantoniodearaujo.blogspot.com/  
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