LÁGRIMAS
DE
NATAL
746
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Enquanto
uns festejam o Natal com alegria, outros sofrem muitas dores e
tristezas.
Pensemos naquela mãe, pobre mulher, que lava roupas para sustentar a sua casa. O marido morreu e não lhe deixou pensão. Tem dois filhos para criar. Mora num barraco, no alto do morro, numa favela perigosa. É noite de Natal. Na vizinhança ouve as músicas e as danças, famílias reunidas e muito cheiro de churrasco. Lá embaixo, na cidade, as luzes iluminam o céu nublado de dezembro, trazendo pelo ar as melodias de shows e de músicas nos auto-falantes. Um filho é pequenino, dorme no berço de papelão. O outro, três aninhos, puxa a sua saia e diz:
- Mamãe, Papai Noel virá?
- Não, filhinho. Papai Noel não sobe a favela. Ele tem medo dos tiros.
- Mas, mamãe, eu fui bom o ano inteiro! Não terá ele um presentinho pra mim?
- Meu filho, Papai Noel não lembra dos filhos dos pobres; fique quietinho, que a mamãe está passando roupa.
O menino vai pra cama, cobre-se com uma mantinha leve, chora baixinho. Mesmo pequenino, sabe que sua mãe luta com dificuldade. Mas seu ser infante gostaria muito de ter um presentinho. Em sua mente solitária adormece.
Ah, quantas dores não existirão neste Natal! Pensemos em outra cena.
Um presidiário, num complexo lotado de detentos, encontra-se no canto, ao lado de outros presos que fociferam raivosos, pensando na vida que deixou passar. Lembra-se daquele assalto à mão armada, que tinha tudo para dar certo, não fosse a polícia descobrir. Arrependeu-se, mas tinha que cumprir a pena e ali estava trancado, longe da esposa e dos filhos. Uma cartinha foi-lhe entregue à tarde, escrita pela filha de sete anos, que já estava alfabetizada. Assim dizia:
- Papai, eu pedi ao Papai Noel para trazer o senhor de volta para casa. Mamãe está assando um peru, mas para mim o melhor assado é o espetinho de carne que como ao seu lado a cada quinze dias. Papai, por que o senhor fez aquilo? Eu sinto a sua falta. Te amo....
Pensemos naquela mãe, pobre mulher, que lava roupas para sustentar a sua casa. O marido morreu e não lhe deixou pensão. Tem dois filhos para criar. Mora num barraco, no alto do morro, numa favela perigosa. É noite de Natal. Na vizinhança ouve as músicas e as danças, famílias reunidas e muito cheiro de churrasco. Lá embaixo, na cidade, as luzes iluminam o céu nublado de dezembro, trazendo pelo ar as melodias de shows e de músicas nos auto-falantes. Um filho é pequenino, dorme no berço de papelão. O outro, três aninhos, puxa a sua saia e diz:
- Mamãe, Papai Noel virá?
- Não, filhinho. Papai Noel não sobe a favela. Ele tem medo dos tiros.
- Mas, mamãe, eu fui bom o ano inteiro! Não terá ele um presentinho pra mim?
- Meu filho, Papai Noel não lembra dos filhos dos pobres; fique quietinho, que a mamãe está passando roupa.
O menino vai pra cama, cobre-se com uma mantinha leve, chora baixinho. Mesmo pequenino, sabe que sua mãe luta com dificuldade. Mas seu ser infante gostaria muito de ter um presentinho. Em sua mente solitária adormece.
Ah, quantas dores não existirão neste Natal! Pensemos em outra cena.
Um presidiário, num complexo lotado de detentos, encontra-se no canto, ao lado de outros presos que fociferam raivosos, pensando na vida que deixou passar. Lembra-se daquele assalto à mão armada, que tinha tudo para dar certo, não fosse a polícia descobrir. Arrependeu-se, mas tinha que cumprir a pena e ali estava trancado, longe da esposa e dos filhos. Uma cartinha foi-lhe entregue à tarde, escrita pela filha de sete anos, que já estava alfabetizada. Assim dizia:
- Papai, eu pedi ao Papai Noel para trazer o senhor de volta para casa. Mamãe está assando um peru, mas para mim o melhor assado é o espetinho de carne que como ao seu lado a cada quinze dias. Papai, por que o senhor fez aquilo? Eu sinto a sua falta. Te amo....
As lágrimas descem copiosas do rosto deste prisioneiro, cuja alma está detida num remorso sem fim. E é noite de Natal!
Ainda há aquele que celebra o Natal ao pé da sepultura da esposa, ceifada bruscamente num atropelamento que poderia ter sido evitado, não fosse a pressa do condutor do ônibus. Agora ela é uma lembrança no coração deste pobre jovem viúvo, que traz em suas mãos trêmulas e molhadas de lágrimas as fotografias do recente casamento terminado em luto.
Sim, prezados ouvintes, nem todos festejarão o Natal. Muitos estarão tristes, solitários, sem presentes, enlutados, buscando um consolo que lhes afugente a dor e lhes dê um sentido para a vida. Pois eu digo que este consolo existe e está no sentido do Natal verdadeiro. Deus nos amou e mandou o Seu Filho Jesus Cristo para ser o consolo bem presente no dia da angústia! Cristo veio para ser o presente do pobre, a liberdade do encarcerado e a companhia do enlutado!
À pobre mãe empobrecida o Senhor diz: Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse. (Is 25:8). Ah, mãe que não tem dinheiro para prover presentes aos seus pequeninos, você é o presente que Deus deu aos filhos! E Jesus Cristo é o presente que Deus deu para todos, através de quem temos a bendita salvação de nossa alma! E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. (1Jo 4:14)
Ao encarcerado solitário, lembro: Jesus Cristo é a dádiva de Deus para pagar e perdoar todo o seu crime, todo o seu pecado. Mesmo que ainda tenha que cumprir uma pena diante da justiça dos homens, através de Jesus Cristo poderá obter o perdão diante de Deus e uma nova vida para viver ao lado de sua família: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1Jo 1:9)
Ao pobre e jovem viúvo, lembro: mesmo que a vida de sua amada tenha sido ceifada, Deus continua presente e lhe dará todo o consolo necessário, fortalecendo o seu coração e concedendo-lhe um futuro promissor, pois Jesus é o restaurador de todas as coisas. Honre a memória de sua amada, mas confie-a plenamente nas mãos do Senhor, vivendo o resto de seus dias para a glória de Deus, que lhe dará motivo para ainda ser feliz. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima (Ap 7:17)
Assim, a todos os ouvintes, tanto os que estão em momentos felizes, quanto os que vivem momentos de dor, desejamos de todo o coração um Feliz Natal, pois Natal é vida com Jesus, o nosso Salvador! Que Deus nos abençoe!
Wagner Antonio de Araújo
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