sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

memórias literárias - 841 - QUESTÃO DE ESCOLHA

QUESTÃO
DE
ESCOLHA
 
841
 
A alma humana desespera-se frente aos problemas da vida. Nós nos sentimos impotentes para solucionar as crises. Podemos viver assim e perpetuar a infelicidade e as decisões tomadas no afogadilho, ou então seguir a ordem bíblica:  Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. (Sl 37:5).
 
Nós somos propensos à ansiedade. Nós evocamos a lembrança do que ainda não aconteceu e ruminamos os sentimentos provocados pela imaginação. Ao invés de conectar-nos ao presente, ligamo-nos ao futuro sombrio que nos aguarda. Somos ansiosos. Ou podemos seguir a orientação bíblica: Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. (Fp 4:6).
 
Quase sempre o dinheiro que temos não é suficiente para as demandas diárias. Ganhamos pouco, pagamos muito e no planejamento as contas não fecham. Vivemos o tempo todo a buscar recursos, oportunidades, crédito e descontos. Poucos de nós atingem uma estabilidade financeira para poder dizer: "ganho e gasto o quanto quero". O que fazer frente às dificuldades? Confiar em Deus. Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão. (Sl 37:25); O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. (Fp 4:19); O pão nosso de cada dia nos dá hoje; (Mt 6:11).
 
Faz-se necessário dizer que não devemos fazer dívidas, uma vez que não sabemos se teremos recursos para quitá-las amanhã. Não podemos viver com o dinheiro ou os bens que não são nossos. Assim, com exceção de financiamentos indispensáveis necessários (moradia, escola, transporte) devemos nos adaptar ao que temos e buscar a gratidão diária. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. (Rm 13:8); Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. (1Tm 6:8)
 
Podemos romper a amizade com quem nos ofendeu e assim manter o coração bloqueado para a comunhão. Podemos bloquear quem quisermos e não olharmos mais para os nossos algozes. Podemos. Mas não devemos, pois, como cristãos, somos orientados a perdoar. Quem não perdoa não é cristão. Perdão não é mero sentimento, mas atitude. Posso não ter vontade de fazê-lo, mas o farei por obediência. E toda vez que eu me lembrar do mal que me fizeram, também me lembrarei de que já perdoei a ofensa. E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. (Mc 11:25); Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. (Hb 12:15).
 
As tentações nos afligem dia após dia e muitos caem em suas armadilhas. Há os que cedem a elas e vivem o tempo todo na esfera do que não deveriam fazer. Mas se cristãos formos de fato, isso não estará no cardápio do dia, uma vez que aquele que ama a Jesus não vive na prática do pecado. Quem peca voluntariamente não viu e nem conheceu a Deus. Assim, a tentação não nos é uma opção. O crente não vive mais para si, mas para Deus; assim, ele segue a vontade do seu Senhor. E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. (Mt 6:13); Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tg 4:4); Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. (1Jo 5:18).
 
Bem, ser ou não ser é uma questão de escolha.
 
Eu escolho seguir ao Senhor.
 
E você?
 
Wagner Antonio de Araújo

 

Um comentário:

  1. Pai, pelo Teu Espírito Santo me conduza nesta terra dos viventes até aquele grande dia, quando estarei contigo para sempre!

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