terça-feira, 25 de junho de 2013

memórias literárias - 95 - ESTAMOS SEM GOVERNO?

ESTAMOS
SEM GOVERNO?
20 de junho de 2013
memórias literárias - 95
Brasil. Estamos sem governo. Não há presidente, governador, prefeito, deputados ou senadores. Ninguém na mídia, ninguém nos palácios, ninguém no congresso, ninguém. Um vazio imenso. Também não há exército, marinha, aeronáutica nas ruas. Estão nos quartéis a cumprir o silêncio. Estratégia???
O país está debaixo de uma revolução e não há uma autoridade disponível. Fugiram todos para os seus palácios pessoais.
Invadiram o ITAMARATY, mas não podem invadir os estádios da FIFA. Lá as tropas são severas e reprimem com rigor; nos palácios de governo não há tropas. Só seguranças. Parece que nos estádios existe ouro, pedras preciosas, não se pode aproximar num raio de 4 quilômetros de nenhum deles. Quem tenta pode morrer. Mas podem destruir o ITAMARATY, sede do governo brasileiro!
O que está acontecendo com o Brasil?
A roda da história girou. Por muito menos em 1968 foi decretado o AI-5. Por muito menos a Revolução de 64 foi deflagrada, pois as manifestações eram nacionais. Agora elas também são nacionais, mas sincronizadas e de milhões de pessoas. E não há governo, ao menos na hora dos protestos e diante da mídia. Os governos são hipócritas: no início diziam ser contra, agora tecem elogios. E quando não sabem o que fazer tomam helicópteros e seguem para a casa do ex-presidente: "companheiro, o que faremos?" E voltam com o discurso "paz e amor".
Seria uma estratégia de poderes ocultos a dizer: "deixem que derrubem os palácios, assim justificaremos a tomada do poder"? Ou seria absoluta impotência diante do poder das massas, insatisfeitas com a hipocrisia de um governo que dizia representá-los?
As massas são estomacais: quando a barriga ronca elas mudam de lado. Já foi assim nos dias do Senhor: os mesmos que diziam: BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR, foram os mesmos que disseram dias depois: CRUCIFICA-O.
Os valores das passagens de ônibus baixaram. Esgotar-se-á a pauta dos protestos? A própria presidente crê que não, pois cancelou sua viagem ao Japão.
E então? Quando a polícia reprime a mídia e as massas condenam; seria agora a vingança, quando as prefeituras, os palácios e os monumentos ficaram sem policiamento algum? Onde estão os tanques de água para dispersão de vândalos?
Continuo assistindo a tudo isso, não passivo. A minha bandeira a hasteei desde que as cores vermelhas mancharam a nossa bandeira; não de sangue, mas de ideologias sinistras. Continuo assistindo um poder que subiu potente e único, que dominou todas as esferas da cultura, do poder, da educação, da segurança e dos prazeres hedonistas da Nação, e agora assisto perplexo a sua derrocada como um grande Zeppelim em chamas.
Seria a PRIMAVERA TUPINIQUIM? Pode ser. Mas nessa primavera não há perfume de esperança, senão de instabilidade institucional. Haverá governo após tudo isso? O que farão os vermelhos? As massas terão eleições ou processos de responsabilidade contra os governantes, ou tudo se acabará com mais bolsas para tapar a boca dos descontentes?
No dia em que os poderes agrediram a família brasileira, impondo o homossexualismo como a regra e a heterossexualidade como tolerada, o juízo de Deus foi deflagrado. Quando o país aprovou o aborto e deixou as nossas crianças à mercê de famílias não formadas do jeito que o Criador desejou os anjos detentores de juízos (veja a descrição em Apocalipse) devem ter ouvido o dia, o mês e a hora do Senhor a dizer: "soltem os ventos". E os ventos sopram copiosamente sobre o país. Não os do apocalipse ainda, mas do nosso apocalipse momentâneo.
As mentiras estão caindo. As riquezas faraônicas do suposto pré-sal mostra-se uma farsa. O dinheiro entregue aos países pela Copa está sendo cobrado em praça pública. Os políticos de todos os partidos estão sob a ira das massas (não há oposição ou situação neste país, pois como diz Marcelo Rezende, "oposição neste país é aquela que xinga em público e beija em privado").
A minha bandeira eu a hasteei na minha militância cristã. Mas observo em oração os acontecimentos. Saúdo o despertamento, mas pergunto: estamos sem governo?
Onde está o poder público?
Wagner Antonio de Araújo, cidadão brasileiro.
obs: podem divulgar à vontade.
meu e-mail: waa.ibbno@gmail.com

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