quarta-feira, 11 de março de 2020

memórias literárias - 856 - É PRECISO DIZER MAIS?

É PRECISO
DIZER MAIS?
 
856
 
Um virus adquirido do manuseio de morcegos, cobras e outros animais silvestres para a alimentação. De repente uma cidade inteira adoece. Pessoas em trânsito levam a enfermidade para outras partes da China, desembarcam na Europa, Estados Unidos e outras nações e está feito o estrago: um único virus silvestre em mutação consegue derrubar países inteiros. Fábricas fechadas. Comércio interrompido. Escolas sem aula. Hospitais em colapso. Pessoas a morrerem às centenas todos os dias. E a ameaça global de uma quarentena universal. E falamos apenas de um virus.
 
Uma demanda, em uma reunião onde não se chegou a um consenso. O petróleo custa muito e dá muito lucro. Mas dois países disputam a primazia e os lucros. Para não dar ao outro a vitória resolvem abaixar os preços e dobrar a oferta, derrubando o valor da gasolina e de todos os combustíveis. O que tanto se esperava, a queda dos preços, torna-se um monstro sem precedentes: a falência daqueles que vivem desse comércio. As bolsas de valores afundam. Empresas entram em falência. Milhões de trabalhadores correm o risco de perderem o emprego. Governos entram em colapso e o dinheiro desaparece. E falamos apenas de uma disputa localizada, de um produto bruto.
 
Será preciso dizer algo mais? Há alguma dúvida da impotência humana diante das catástrofes inesperadas? Há alguma dúvida de que estes fatos são o prenúncio da hora mais amarga deste universo, a Grande Tribulação? Alguém ainda considera isso uma fábula, uma lenda, uma impossibilidade? Os homens gabam-se de chegar até as partes mais longínquas do universo, orgulham-se por poderem criar em laboratório órgãos vivos, mas não são capazes de sair às ruas numa contaminação viral ou manterem as suas empresas numa quebra do mercado global. Onde foi parar a arrogância humana?
 
Quando olho os grandes templos cristãos da Europa a servirem de bordéis, de cabarés, de shopings, de casas de show, de bares e restaurantes, mantendo ainda objetos de culto para zombar da fé cristã, então eu me lembro de que há um Deus que tudo vê e a tudo retribui, até os atos mais nojentos desta humanidade. Quando vejo as marchas de mulheres pelo mundo inteiro pedindo o direito de matarem seus fetos na barriga, como se fossem tumores indesejados, como se fossem pedaços de si mesmas e não vidas novas e indefesas, quando vejo o sangue a escorrer das mãos dos governos que permitem milhões de abortos pelo mundo, eu me lembro da justiça divina. Quando penso nos governos que estão dando permissão ao suicídio assistido, com permissão médica, para pessoas que querem dar cabo da própria vida, eu compreendo a crise. Quando vejo casais deixando materiais genéticos nos laboratórios de procriação, mantendo embriões seus, seres vivos, na geladeira por anos até que sejam descartados como restos e não são considerados seres humanos, eu digo a Deus: justo és, Senhor. Quando vejo as praias serem invadidas pelas águas, levando barracas e chalés, derrubando os muros e destruindo a orla, quando vejo os morros das grandes cidades a despencarem e levarem consigo as casas construídas em terreno impróprio por culpa das sociedades que não deram condições condignas aos seus cidadãos (ou por culpa de pais de família que não pensaram nas consequências de morarem no pé dos morros) eu me lembro de Deus.
 
Por fim, quando vejo pastores malignos a dirigirem as suas igrejas ao despenhadeiro da fé, à imoralidade, ao carnaval, ao pecado, às falsas versões da bíblia, ao desamor generalizado, aos batismos de mentirinha no Rio Jordão, aos cantores gospel indecentes e amaldiçoantes com suas canções de duplo sentido, quando vejo o desamor generalizado nas igrejas locais (cujos beijinhos e abraços na hora do culto nada mais são que hipocrisia coreografada) eu penso no juízo de Deus.
 
O Apocalipse está sinalizando a sua presença.
 
Ainda há tempo de arrependimento e de fé em Jesus Cristo.
 
Até quando?
 
Não perca a oportunidade de render-se a Deus.
 
Porque o juízo divino está chegando. Ouça o ruído de suas armas. Olhe a itália, a China, olhe para o Brasil. Olhe para si mesmo.
 
Prepare-se.
 

Wagner Antonio de Araújo

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