É
PRECISO
DIZER
MAIS?
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Um virus
adquirido do manuseio de morcegos, cobras e outros animais silvestres para a
alimentação. De repente uma cidade inteira adoece. Pessoas em trânsito levam a
enfermidade para outras partes da China, desembarcam na Europa, Estados Unidos e
outras nações e está feito o estrago: um único virus silvestre em mutação
consegue derrubar países inteiros. Fábricas fechadas. Comércio interrompido.
Escolas sem aula. Hospitais em colapso. Pessoas a morrerem às centenas todos os
dias. E a ameaça global de uma quarentena universal. E falamos apenas de um
virus.
Uma demanda,
em uma reunião onde não se chegou a um consenso. O petróleo custa muito e dá
muito lucro. Mas dois países disputam a primazia e os lucros. Para não dar ao
outro a vitória resolvem abaixar os preços e dobrar a oferta, derrubando o valor
da gasolina e de todos os combustíveis. O que tanto se esperava, a queda dos
preços, torna-se um monstro sem precedentes: a falência daqueles que vivem desse
comércio. As bolsas de valores afundam. Empresas entram em falência. Milhões de
trabalhadores correm o risco de perderem o emprego. Governos entram em colapso e
o dinheiro desaparece. E falamos apenas de uma disputa localizada, de um produto
bruto.
Será preciso
dizer algo mais? Há alguma dúvida da impotência humana diante das catástrofes
inesperadas? Há alguma dúvida de que estes fatos são o prenúncio da hora mais
amarga deste universo, a Grande Tribulação? Alguém ainda considera isso uma
fábula, uma lenda, uma impossibilidade? Os homens gabam-se de chegar até as
partes mais longínquas do universo, orgulham-se por poderem criar em laboratório
órgãos vivos, mas não são capazes de sair às ruas numa contaminação viral ou
manterem as suas empresas numa quebra do mercado global. Onde foi parar a
arrogância humana?
Quando olho
os grandes templos cristãos da Europa a servirem de bordéis, de cabarés, de
shopings, de casas de show, de bares e restaurantes, mantendo ainda objetos de
culto para zombar da fé cristã, então eu me lembro de que há um Deus que tudo vê
e a tudo retribui, até os atos mais nojentos desta humanidade. Quando vejo as
marchas de mulheres pelo mundo inteiro pedindo o direito de matarem seus fetos
na barriga, como se fossem tumores indesejados, como se fossem pedaços de si
mesmas e não vidas novas e indefesas, quando vejo o sangue a escorrer das mãos
dos governos que permitem milhões de abortos pelo mundo, eu me lembro da justiça
divina. Quando penso nos governos que estão dando permissão ao suicídio
assistido, com permissão médica, para pessoas que querem dar cabo da própria
vida, eu compreendo a crise. Quando vejo casais deixando materiais genéticos nos
laboratórios de procriação, mantendo embriões seus, seres vivos, na geladeira
por anos até que sejam descartados como restos e não são considerados seres
humanos, eu digo a Deus: justo és, Senhor. Quando vejo as praias serem invadidas
pelas águas, levando barracas e chalés, derrubando os muros e destruindo a orla,
quando vejo os morros das grandes cidades a despencarem e levarem consigo as
casas construídas em terreno impróprio por culpa das sociedades que não deram
condições condignas aos seus cidadãos (ou por culpa de pais de família que não
pensaram nas consequências de morarem no pé dos morros) eu me lembro de
Deus.
Por fim,
quando vejo pastores malignos a dirigirem as suas igrejas ao despenhadeiro da
fé, à imoralidade, ao carnaval, ao pecado, às falsas versões da bíblia, ao
desamor generalizado, aos batismos de mentirinha no Rio Jordão, aos cantores
gospel indecentes e amaldiçoantes com suas canções de duplo sentido, quando vejo
o desamor generalizado nas igrejas locais (cujos beijinhos e abraços na hora do
culto nada mais são que hipocrisia coreografada) eu penso no juízo de
Deus.
O Apocalipse
está sinalizando a sua presença.
Ainda há
tempo de arrependimento e de fé em Jesus Cristo.
Até
quando?
Não perca a
oportunidade de render-se a Deus.
Porque o
juízo divino está chegando. Ouça o ruído de suas armas. Olhe a itália, a China,
olhe para o Brasil. Olhe para si mesmo.
Prepare-se.
Wagner
Antonio de Araújo
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