O
QUE
FAZER
NESTA
CRISE
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O mundo está
reproduzindo a antiga canção de Bill Gaither: "O mercado
está vazio, seu trabalho já parou, o martelo dos obreiros o barulho já cessou.
Os ceifeiros lá no campo terminaram seu labor, toda a Terra está em suspense, é
a volta do Senhor! As cidades estão desertas, sua agitação parou, sai a última
notícia: Jesus Cristo já voltou!"
Jesus Cristo
não voltou AINDA. A sua volta é certa; a data não.
Epidemias e
crises já aconteceram no mundo desde que Ele afirmou voltar. Esta geração não
havia atravessado algo tão global e avassalador ainda. Quem viveu na crise de
1929 viu coisa pior. Quem atravessou a 2a. Guerra Mundial também. As demais
crises foram todas ruins, mas talvez esta seja a crise recente mais danosa e
ameaçadora da economia e da vida no mundo.
Pode ser a
Grande Tribulação? Sim e não. Sim, no sentido de que não há um delimitador exato
da época chamada Grande Tribulação. Há os que acreditam que a Igreja de Cristo
não passará um único minuto naquele período; há os que crêem em um enfrentamento
parcial da crise; há os que aceitam que a Igreja não será poupada desse período.
Assim, sem clareza e consenso, tudo é possível, mas não há o que afirmar nem
contra e nem a favor.
Se não for a
volta do Senhor certamente é um juízo divino às gigantescas afrontas do ser
humano à santidade de Deus. Quem viu e vê o que se faz contra o cristianismo a
nível mundial percebe que há um Deus nos céus, que, ao acionar a Sua ira, torna
o homem indefeso e absolutamente impotente. De que adianta toda a sua
tecnologia, equipamentos, belicosidade ou orgulho quando um microorganismo
consegue derrubar todas as pessoas e emperrar as rodas da economia? Onde está, ó
homem, a sua grandeza diante de algo desconhecido?
Os índices
mostram que o mundo está parando. As fábricas vão parar. A gasolina e o
querosene não têm demanda, os vôos estão cancelados. As aulas estão suspensas,
não há viagem para férias, não há demandas grandes o bastante para gerar feiras,
eventos e encontros. E os trabalhadores em breve não terão o que fazer. E os
patrões não terão como pagar os salários. E os mercados não terão como vender
por não ter quem compre. Os laboratórios farmacêuticos não conseguem desenvolver
algo contra o virus em pouco tempo. Assim, serão meses amargos e profundamente
debilitantes. A própria internet, através da qual faço chegar este texto aos
meus leitores poderá sofrer súbitos apagões. O que fazer?
Quero
lembrar-me do que a Bíblia ensina.
Em 2 Pedro
3.11-12 lemos:
Visto que
todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem
em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus,
por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos
abrasados se derreterão.
O nosso
procedimento deve girar em SANTIDADE e
PIEDADE.
SANTIDADE: uma vida separada do curso deste mundo, de
suas imoralidades, indecências, futilidades, histerias. Uma vida dedicada ao
amor a Deus e ao cumprimento de Sua Palavra no trato para com a família, com os
vizinhos, familiares, amigos e até dos inimigos. Uma vida de oração, de fé, de
pureza, de leitura bíblica, de consagração ao Senhor. Devemos nos santificar,
nos libertar das amarras de uma vida ambígua, de um coração dividido, de
coxearmos entre dois senhores e dar a Jesus Cristo todo o nosso coração e
vitalidade. Chega de astearmos bandeiras político-partidárias ou de militâncias
insanas; precisamos arvorar a bandeira de Cristo, vivendo por Ele e só para
Ele.
PIEDADE: Uma vida de amor ao próximo e de
compartilhamento cordial de tudo para com todos. Uma vida onde a fome do outro
me leve a repartir o meu pão; onde a sede do outro me faça dividir a minha água;
onde a necessidade do outro me faça repensar o próprio luxo e conforto e me
conduza a mitigar o sofrimento alheio. A piedade me faz amar o próximo como a
mim mesmo e a ter solidariedade em meio a tanto caos egoísta. Isto não significa
assistencialismo populista ou mendicância voluntária; significa prontidão a
ajudar no instante da necessidade, sem me sentir tolhido dos próprios direitos.
E nós sabemos como fazer isso diante das oportunidades que o Senhor colocará em
nosso caminho.
Por último,
quero citar o texto de Marcos 13.33:
Olhai,
vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o
tempo.
OLHAR - A nossa atenção deve ser de quem compreende o
andar do tempo, o avançar dos ponteiros do relógio divino e a necessidade de
proclamarmos o santo evangelho de Cristo. Talvez não haja mais tempo de grandes
empreendimentos, mas podemos usar tudo o que temos e tudo o que somos para
anunciar a salvação aos bilhões de perdidos, mostrando-lhes a necessidade de
prepararem-se para a volta de Cristo ou para a morte que
virá.
VIGIAR - Vigilância constante contra a tentação que nos
avassala, que nos faz desviar a atenção para as distrações da fé: futilidades,
brincadeiras, terror de mídia, medo de contrair doenças, desespero, medo do
desemprego e da fome. Nós trocamos o medo pela confiança; o desespero pela
esperança; o terror pelo vigor; a incredulidade pela fé.
ORAR - Sem uma vida de oração constante não
suportaremos a pressão, não aguentaremos os trancos e não venceremos a histeria
das massas. É preciso orar, passar tempo com Deus, ter o rosto e o olhar sob o
brilho do Eterno Senhor, que nos renova as forças e nos faz confiar em Seu Nome.
Somente através da oração não temeremos o homem ou a própria morte, pois tememos
aquele que faz perecer no Inferno o corpo e a alma, mas que salva para o Céu e a
vida eterna ao que nEle confia. Nós tememos a Deus
Wagner
Antonio de Araújo
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