sábado, 14 de novembro de 2015

memórias literárias - 278 - FATOS MARCANTES - 1


 
FATOS MARCANTES 1
278
 
 
 

Há fatos na vida que marcam profundamente a nossa existência, coisas pitorescas e inesperadas que só percebemos quando já ocorreram. Pois foi justamente isto que aconteceu em minha recente viagem ao litoral paulista.

Quatro fatos que gostaria de repartir com vocês.

O primeiro deles foi na praia. Estava eu tentando nadar um pouco, em meio ao sol escaldante, quando percebi tremendo aglomerado humano na areia próxima. Logo imaginei tratar-se daquelas rodas de gente na Praça da Sé ou no Viaduto do Chá, onde se exibe um produto e se vende outro (já fui vítima disto). Porém, percebi pessoas agachadas, como que observando algo. Também notei algo, que, devido à distância, me pareceu uma foca debatendo-se. Como todos corriam curiosos, juntei-me ao grupo e corri também.

Ao chegar mais perto notei que não se tratava de uma foca, mas de um rapaz aparentando uns 23 anos, a se debater na areia feito um náufrago em estado de choque. Deduzi que o jovem havia se afogado e que estavam tentando salvá-lo. Enganei-me! Tratava-se de um moço tomado por um espírito imundo que gemia horrivelmente e o obrigava a executar movimentos de foca. Quanto mais seus parentes tentavam trazê-lo à razão, tanto mais se debatia. Vinha gente de todo lado: gente curiosa, gente religiosa, gente neutra, gente nervosa. Fiquei a observar. De repente o moço se “desligou” e encolheu-se feito um bebê. Levaram-no junto aos guarda-sóis da família, conversaram entre si, com o espírito e, num ápice de fúria, o moço correu à beira d’água, balançou-se qual boneco de borracha e lançou-se violentamente para trás, como se dele um míssil tivesse sido disparado ao mar.

Isto causou-me profunda impressão, além de ter estragado a diversão. O que eu poderia ter feito? Expulsar o demônio? Sim. Isto seria notório entre todos e uma ótima chance de lhes falar do Evangelho com poder. Porém  Jesus afirmou certa feita que “esta casta de demônios não pode sair senão por meio de oração e jejum”.  E se aquele demônio fosse dessa espécie? Estaria eu preparado? Se não, qual seria a reação do povo? Certamente desastrosa... Por outro lado, o Senhor também disse que “quando o espírito imundo sai do homem anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso diz: ‘Voltarei para a minha casa donde saí ‘ E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então vai, leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele e, entrando, habitam ali, e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro “ Expulsar demônios sem haver a disposição de se aceitar Jesus como Salvador pode ser pior ao próprio perturbado. Só os que recebem a Cristo em suas vidas estão livres da possessão de Satanás.

Aquele jovem foi revelador. Quantas pessoas aparentando normalidade, semblante nobre e bondoso, podem estar sendo vítimas das peripécias satânicas, servindo-se de “abrigo” aos espíritos imundos, não humanos, condenados por Deus!

Consagremo-nos, pois, irmãos, ao Deus Todo-Poderoso, a fim de estarmos sempre prontos a enfrentar a Satanás e sermos vitoriosos! Oremos por aquele jovem e tantos outros para que Deus os liberte e os salve! Divulguemos àqueles que vivem ao nosso redor as boas-novas de Cristo Jesus, o único que dá a liberdade total e completa!

Pastor Wagner Antonio de Araújo
bnovas@uol.com.br
www.uniaonet.com/bnovas.htm

(Extraído do boletim número 1, ano I, do Ministério Nova Geração, Igreja Batista em Vila Souza, São Paulo, SP, 18/03/1990)

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