segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

memórias literárias - 404 - A MEDIDA DOS AMORREUS


A MEDIDA
DOS
AMORREUS
 
404
Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a destruí-lo. (Gn 19:13)
 
E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia. (Gn 15:16)
 
Festas que antecedem o carnaval brasileiro pipocam aos milhares por todo o território brasileiro. Até a sogra do presidente da república foi ao baile funk brasiliense ouvir a promiscuidade do "Deu Onda", que cobra 50 mil por 15 minutos de pornografia. E o cálice da medida dos amorreus só aumenta.
 
Os políticos dilapidam o bem público, arrancam nacos gordos e profundos de todas as riquezas nacionais e, quando a justiça pede contas, procuram mudar os diretores das instituições judiciárias e as leis que regem os crimes de caixa dois, evitando, com isto, o seu enquadramento e a sua prisão. E o cálice da medida dos amorreus só aumenta.
 
A polícia mal paga não suporta mais prender os criminosos e logo a seguir vê-los soltos novamente. Além disto observam que a extrema carga tributária sobre o país não rega os seus salários, defasados em seis, sete e até nove anos. Suas esposas os obrigam a parar e, sem que se perceba, cometem uma injustiça monstruosa, deixando a sociedade à mercê da criminalidade. As cidades, desguarnecidas, cai em sangue pelo facão dos criminosos. E o cálice da medida dos amorreus só aumenta.
 
O país mantém-se fiel às suas crenças desinteligentes, servindo ao pau, ao gesso, ao barro e à pedra. Dobram-se diante de imagens de escultura, cedem às consultas de demônios que invadem o corpo de médiuns e oferecem sacrifícios cruentos a Satanás. As cidades honram entidades e deuses que não falam, não olham, não andam e não cheiram. E permeiam os seus cultos com um simulacro de culto neopentecostal fingido, enchendo as celebrações de gente que busca uma balada religiosa. E o cálice da medida dos amorreus só aumenta.
 
As igrejas evangélicas abandonam dia após dia o Livro Santo, a Bíblia Sagrada, a Lei e os Profetas. Em lugar disto seguem as mensagens dos supostos apóstolos, missionários, bispos e espertalhões da fé. Estes, dissimulados, fingem agressões do público e supostas curas milagrosas e enganam os incautos, cobrando fortunas e riquezas em troca de bênçãos semelhantes. Eles esvaziam as igrejas tradicionais e enchem seus clubes religiosos, mantendo o povo em êxtase, com a semelhança de um culto vivo, mas absolutamente morto, pagão e sem a orientação de Deus. E com o dinheiro das bênçãos compram jatos, fazendas, empresas, empreiteiras, minas, fábricas, casas, prédios, monumentos e muita, muita promiscuidade moral de seus líderes. E o cálice da medida dos amorreus só aumenta.
 
Nos laboratórios de genética, a ética escoou pelo ralo e os gens foram misturados. Pais que querem filhos loiros e machos rejeitam os gens daqueles que julgam fracos e feios. Tratam seus embriões como objeto e coisa, como lavoura de rins, baços, intestinos e pulmões para a troca. Fecundam três embriões e mantém dez dos seus filhos originados dentro de uma geladeira perpetuamente, até que não paguem mais pelo depósito e cedam as pobres vítimas para o descarte ou para mais experiências desumanas. E o que sobra é misturado com os gens de porcos e de outros animais, para experiências que não honram nem a inteligência e nem o criador. E o cálice da medida dos amorreus só aumenta.
 
Despercebidos no meio deste mar de lama e desta multidão sem fim, deste mundo tenebrosamente preparado para Satanás e desta sociedade imunda, estão alguns poucos, inexpressivos numericamente e fracos na voz e na expressão da mídia, que ainda ousam viver para Deus, seguindo a Bíblia Sagrada, adorando ao Senhor do jeito original, segundo Ele determina em Sua Santa Palavra. Eles são muito poucos, estão esparramados por poucas igrejas, mantém famílias unidas pelos vínculos de Cristo, impedindo que o príncipe deste mundo e o deus deste século cegue os olhos de seus queridos. Em suas mesas eles ainda dão graças. Em suas noites praticam o culto doméstico. Em suas mentes não acumulam o lixo permissivo dos filmes e músicas contemporâneas. Em suas redes sociais não facultam e nem cedem ao pecado. Em sua conduta moral não se vendem por preço algum. Em seus estudos buscam a excelência. Em seu trabalho, a eficiência. E em suas bocas há um rio de águas vivas, perenes, benfazejas e vitalizantes, no compartilhamento da mensagem salvadora de Jesus Cristo, de Seu amor e de Seu Santo caminho.
 
Sua compreensão vai além do que o mundo contemporâneo experimenta. Eles estão no mundo, mas sabem que não são do mundo. Eles estão no Brasil, mas buscam uma Pátria além da morte, uma terra onde mana leite e mel, não do mundo, mas da glória celestial. Eles aguardam a bem-aventurada volta de Jesus Cristo, o Senhor e Salvador, que irá ressuscitar os Seus e levá-los para as águas de descanso, para a Nova Jerusalém, para a Santa Cidade! Por isso eles não cedem ao pecado. Pagam um preço alto: são vítimas de buling, são perseguidos, são alvos de piadas, são desprezados nas promoções profissionais, não são convidados para festividades, são ridicularizados em público, são vistos como peixes fora dágua. Mas a verdade é que eles são Filhos do Rei,  são embaixadores do céu, são os herdeiros da promessa e serão os escolhidos para a salvação que está por vir. Deus sabe achar um Ló no meio de Sodoma...
 
O cálice da medida dos amorreus está prestes a encher. Essa expressão é simbólica. Os amorreus eram os povos que viviam na antiga Canaã. Os hebreus deveriam tomar as suas terras quando os seus pecados tivessem chegado ao limite. Ofereciam os filhos recém-nascidos na fogueira dos seus deuses, cortavam membros do corpo para cultuarem entidades, praticavam o incesto e a promiscuidade instituída, viviam a homossexualidade como forma de expressão natural e agiam com extrema violência com os seus concidadãos, agredindo os idosos, maltratando os pobres e destruindo os que não aceitassem tal conduta. Além disto invocavam o Sol, a Lua e as estrelas como deuses e comunicavam-se com os demônios, que fingiam ser pessoas mortas a falar com eles. No dia marcado por Deus o cálice chegou ao limite e Deus os condenou: Jericó com as muralhas caídas e o avanço de Josué foi o começo do fim.
 
E agora? Quando será que a medida do cálice dos brasileiros será atingida? O que falta acontecer? Quais as imoralidades, promiscuidades e pecados que acontecerão neste carnaval? O que os homens estão oferecendo como culto aos demônios? Que sacrifícios estão ofertando a Satanás? E as igrejas, afastadas de Deus, que evangelho pregam e a que deus estão servindo? Até quando os falsos líderes religiosos continuarão a enganar a sociedade? E os políticos, até quando roubarão e ficarão impunes? E as instituições, até quando serão desassistidas de recursos, gerando motins das polícias e das forças armadas diversas? O que mais falta apodrecer nesta panela de sopa contemporânea?
 
Ai do Brasil! O Carnaval se aproxima. E logo depois virá a santa hipocrisia da Quaresma: o fingimento nacional de cinzas, quebrantamento, uma páscoa com coelho e sem Cristo e a nova permissão para o pecado... E aqueles que seguem o falso evangelho correrão atrás das fogueiras santas, dos montes, dos sacrifícios monetários e das bugigangas da fé, invocando Deus por prosperidade, cura física e morte dos inimigos. São iguais aos ímpios!
 
Cristãos verdadeiros, povo simples, fraco e escondido do Senhor, que ainda ousa viver como Noé, integro no meio de uma geração corrupta, dobre o joelho diante do Senhor Deus e clame! Povo de Cristo, não desanime! Povo do Senhor, una-se a Cristo em fé, consagração e dedicação! Esparrame bíblias, pregue o Evangelho, anuncie a salvação! Em breve Cristo voltará!
 
O Senhor está próximo! A vinda de Jesus está próxima! A oportunidade de salvação está terminando!
 
GUARDA BEM O QUE TENS, PARA QUE NINGUÉM TOME A TUA COROA!
 
Wagner Antonio de Araújo

13/02/2017

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