A MEDIDA
DOS
AMORREUS
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Porque
nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face
do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a destruí-lo. (Gn
19:13)
E a
quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não
está ainda cheia. (Gn 15:16)
Festas que antecedem o
carnaval brasileiro pipocam aos milhares por todo o território brasileiro. Até a
sogra do presidente da república foi ao baile funk brasiliense ouvir a
promiscuidade do "Deu Onda", que cobra 50 mil por 15 minutos de pornografia. E o
cálice da medida dos amorreus só aumenta.
Os políticos dilapidam o
bem público, arrancam nacos gordos e profundos de todas as riquezas nacionais e,
quando a justiça pede contas, procuram mudar os diretores das instituições
judiciárias e as leis que regem os crimes de caixa dois, evitando, com isto, o
seu enquadramento e a sua prisão. E o cálice da medida dos amorreus só
aumenta.
A polícia mal paga não
suporta mais prender os criminosos e logo a seguir vê-los soltos novamente. Além
disto observam que a extrema carga tributária sobre o país não rega os seus
salários, defasados em seis, sete e até nove anos. Suas esposas os obrigam a
parar e, sem que se perceba, cometem uma injustiça monstruosa, deixando a
sociedade à mercê da criminalidade. As cidades, desguarnecidas, cai em sangue
pelo facão dos criminosos. E o cálice da medida dos amorreus só
aumenta.
O país mantém-se fiel às
suas crenças desinteligentes, servindo ao pau, ao gesso, ao barro e à pedra.
Dobram-se diante de imagens de escultura, cedem às consultas de demônios que
invadem o corpo de médiuns e oferecem sacrifícios cruentos a Satanás. As cidades
honram entidades e deuses que não falam, não olham, não andam e não cheiram. E
permeiam os seus cultos com um simulacro de culto neopentecostal fingido,
enchendo as celebrações de gente que busca uma balada religiosa. E o cálice da
medida dos amorreus só aumenta.
As igrejas evangélicas
abandonam dia após dia o Livro Santo, a Bíblia Sagrada, a Lei e os Profetas. Em
lugar disto seguem as mensagens dos supostos apóstolos, missionários, bispos e
espertalhões da fé. Estes, dissimulados, fingem agressões do público e supostas
curas milagrosas e enganam os incautos, cobrando fortunas e riquezas em troca de
bênçãos semelhantes. Eles esvaziam as igrejas tradicionais e enchem seus clubes
religiosos, mantendo o povo em êxtase, com a semelhança de um culto vivo, mas
absolutamente morto, pagão e sem a orientação de Deus. E com o dinheiro das
bênçãos compram jatos, fazendas, empresas, empreiteiras, minas, fábricas, casas,
prédios, monumentos e muita, muita promiscuidade moral de seus líderes. E o
cálice da medida dos amorreus só aumenta.
Nos laboratórios de
genética, a ética escoou pelo ralo e os gens foram misturados. Pais que querem
filhos loiros e machos rejeitam os gens daqueles que julgam fracos e feios.
Tratam seus embriões como objeto e coisa, como lavoura de rins, baços,
intestinos e pulmões para a troca. Fecundam três embriões e mantém dez dos seus
filhos originados dentro de uma geladeira perpetuamente, até que não paguem mais
pelo depósito e cedam as pobres vítimas para o descarte ou para mais
experiências desumanas. E o que sobra é misturado com os gens de porcos e
de outros animais, para experiências que não honram nem a inteligência e nem o
criador. E o cálice da medida dos amorreus só aumenta.
Despercebidos no meio deste
mar de lama e desta multidão sem fim, deste mundo tenebrosamente preparado para
Satanás e desta sociedade imunda, estão alguns poucos, inexpressivos
numericamente e fracos na voz e na expressão da mídia, que ainda ousam viver
para Deus, seguindo a Bíblia Sagrada, adorando ao Senhor do jeito original,
segundo Ele determina em Sua Santa Palavra. Eles são muito poucos, estão
esparramados por poucas igrejas, mantém famílias unidas pelos vínculos de
Cristo, impedindo que o príncipe deste mundo e o deus deste século cegue os
olhos de seus queridos. Em suas mesas eles ainda dão graças. Em suas noites
praticam o culto doméstico. Em suas mentes não acumulam o lixo permissivo dos
filmes e músicas contemporâneas. Em suas redes sociais não facultam e nem cedem
ao pecado. Em sua conduta moral não se vendem por preço algum. Em seus estudos
buscam a excelência. Em seu trabalho, a eficiência. E em suas bocas há um rio de
águas vivas, perenes, benfazejas e vitalizantes, no compartilhamento da mensagem
salvadora de Jesus Cristo, de Seu amor e de Seu Santo caminho.
Sua compreensão vai além do
que o mundo contemporâneo experimenta. Eles estão no mundo, mas sabem que não
são do mundo. Eles estão no Brasil, mas buscam uma Pátria além da morte, uma
terra onde mana leite e mel, não do mundo, mas da glória celestial. Eles
aguardam a bem-aventurada volta de Jesus Cristo, o Senhor e Salvador, que irá
ressuscitar os Seus e levá-los para as águas de descanso, para a Nova Jerusalém,
para a Santa Cidade! Por isso eles não cedem ao pecado. Pagam um preço alto: são
vítimas de buling, são perseguidos, são alvos de piadas, são desprezados nas
promoções profissionais, não são convidados para festividades, são
ridicularizados em público, são vistos como peixes fora dágua. Mas a verdade é
que eles são Filhos do Rei, são embaixadores do céu, são os herdeiros da
promessa e serão os escolhidos para a salvação que está por vir. Deus sabe achar
um Ló no meio de Sodoma...
O cálice da medida dos
amorreus está prestes a encher. Essa expressão é simbólica. Os amorreus eram os
povos que viviam na antiga Canaã. Os hebreus deveriam tomar as suas terras
quando os seus pecados tivessem chegado ao limite. Ofereciam os filhos
recém-nascidos na fogueira dos seus deuses, cortavam membros do corpo para
cultuarem entidades, praticavam o incesto e a promiscuidade instituída, viviam a
homossexualidade como forma de expressão natural e agiam com extrema violência
com os seus concidadãos, agredindo os idosos, maltratando os pobres e destruindo
os que não aceitassem tal conduta. Além disto invocavam o Sol, a Lua e as
estrelas como deuses e comunicavam-se com os demônios, que fingiam ser pessoas
mortas a falar com eles. No dia marcado por Deus o cálice chegou ao limite e
Deus os condenou: Jericó com as muralhas caídas e o avanço de Josué foi o começo
do fim.
E agora? Quando será que a
medida do cálice dos brasileiros será atingida? O que falta acontecer? Quais as
imoralidades, promiscuidades e pecados que acontecerão neste carnaval? O que os
homens estão oferecendo como culto aos demônios? Que sacrifícios estão ofertando
a Satanás? E as igrejas, afastadas de Deus, que evangelho pregam e a que deus
estão servindo? Até quando os falsos líderes religiosos continuarão a enganar a
sociedade? E os políticos, até quando roubarão e ficarão impunes? E as
instituições, até quando serão desassistidas de recursos, gerando motins das
polícias e das forças armadas diversas? O que mais falta apodrecer nesta panela
de sopa contemporânea?
Ai do Brasil! O Carnaval se
aproxima. E logo depois virá a santa hipocrisia da Quaresma: o fingimento
nacional de cinzas, quebrantamento, uma páscoa com coelho e sem Cristo e a nova
permissão para o pecado... E aqueles que seguem o falso evangelho correrão atrás
das fogueiras santas, dos montes, dos sacrifícios monetários e das bugigangas da
fé, invocando Deus por prosperidade, cura física e morte dos inimigos. São
iguais aos ímpios!
Cristãos verdadeiros, povo
simples, fraco e escondido do Senhor, que ainda ousa viver como Noé, integro no
meio de uma geração corrupta, dobre o joelho diante do Senhor Deus e clame! Povo
de Cristo, não desanime! Povo do Senhor, una-se a Cristo em fé, consagração e
dedicação! Esparrame bíblias, pregue o Evangelho, anuncie a salvação! Em breve
Cristo voltará!
O Senhor está próximo! A
vinda de Jesus está próxima! A oportunidade de salvação está
terminando!
GUARDA BEM O QUE TENS, PARA
QUE NINGUÉM TOME A TUA COROA!
Wagner Antonio de
Araújo
13/02/2017
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