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BRASIL - PAÍS
PROMÍSCUO
escrito em
06/03/2014
Quem acompanha o noticiário
tem visto a divulgação do Brasil como sede da copa e local para férias. Causa
repulsa a propaganda sexual emitida pelas companhias de turismo de diversos
continentes. Vários segmentos da sociedade protestaram e exigiram mudar a
temática publicitária.
Então vem o Carnaval, essa
festa satânica e maldita. O país simplesmente tira a roupa e vai para a rua,
para os bailes, para os bacanais, para o prostíbulo. As emissoras de TV faturam
alto com a publicidade, pois quem não sai gosta de ver a orgia. Enquanto o mundo
atravessa crises de fenomenal envergadura os brasileiros gastam tudo o que têm
atrás de carros alegóricos, trios elétricos e artistas da pior qualidade que se
contorcem, gritam e se despem para o delírio dos foliões. As páginas de notícias
do Brasil tornam-se folhetim de bordel; os "BBB" avançam sinal após sinal,
colocando sexo explícito, homossexualismo e libertinagem nas telas. Tudo o que é
sensual vende muito bem nesta terra.
Sinto vergonha por ser
brasileiro do século XXI. Não, eu amo o meu país! O meu país é a melhor terra do
planeta, tem a água mais abundante *, as florestas mais completas, os rios mais
caldalosos, a terra mais fértil, o povo mais pacífico, as paisagens mais
paradisíacas. Mas o povo perdido e contaminado pela promiscuidade, as suas
autoridades coniventes e a mídia maldita e niveladora dos bacanais arrastam a
nação na dura escravidão de Baco, de Pornéia e de Freya.
Divulgar o quê diante da
Europa, Ásia e América do Norte? O que viriam fazer aqui? Para eles o Brasil é
terra de macacos e de mulheres peladas. E, infelizmente a segunda parte da
afirmação torna-se verdade dia após dia. Essa libertinagem favorecida por um
partido de esquerda cuja moral é a mais baixa que existe (aborto,
homossexualismo, relações múltiplas, nudez sem preconceito etc) transforma o
Brasil num grande zoológico de ninfetas e garanhões a correr pelas cidades,
bairros, periferias, subúrbios e praias bucólicas. Sua música cheira a camas de
motel, suas letras causam vômito a quem possui um pouco de MORAL (palavra banida
dos dicionários brasileiros e da conduta tupiniquim) e o que deveria ser exceção
torna-se regra (banalizou-se o crime hediondo, passivo ou de motivação sensual;
matam-se jornalistas gays, destróem-se famílias inteiras com a violência de
adolescentes e sufoca-se o idoso que gasta muito com sua manutenção caseira).
Não há espaço público para
o clássico, para o bom gosto, para as coisas qualitativas e construtivas.
Enquanto trens no exterior colocam a música clássica como acompanhamento dos
passageiros, no Brasil as batidas infernais da música infame dos guetos polue
trens, ônibus, TVs, rádios e internet. Enquanto o povo vai à praça pública para
ouvir recitais, sinfonias, monólogos e arte, no Brasil se reúnem milhões para
pular até feder, para correr atrás de mulheres, para a prostituição diante das
câmeras. Bordéis caros como Bahamas tornam-se ícones de negócios bem sucedidos e
por aí caminha essa terra satanizada. Um estudante de periferia sofre agruras e
privações para conseguir cursar uma faculdade de segunda categoria e não terá
emprego garantido ou oportunidade selada, e o seu salário será o mínimo
possível. Mas se for mulher bonita e tirar a roupa em público ou se for homem
com trejeitos afeminados, ou se fizer dupla para cantar imoralidades poderá
fazer fortuna e tornar-se riquíssimo. Se chutar bem uma bola então... A
ostentação supera a educação.
Contar com uma boa igreja
evangélica seria o mínimo a se esperar por parte dos cristãos atentos ao pecado
nacional. Porém, ao invés disso, a igreja evangélica apodrece e se degenera em
religião mundana, maldita e ignorante. Os templos nunca foram tão abarrotados de
gente, mas de gente inconversa. Seus púlpitos nunca tiveram tanta tecnologia e
brilho, mas é o brilho de um fogo fátuo, sem conteúdo espiritual algum. Nunca
houve tantas publicações bíblicas, mas elas simplesmente funcionam como adorno
ou comércio, não são lidas e muito menos obedecidas. Nunca se produziu tanta
música chamada gospel, mas ela não presta nem para guardar por uma semana. O
chamado evangelho brasileiro abriu os limites do chiqueiro, trazendo um pastor
que canta para os três porquinhos e outros que são os verdadeiros porcos, que
sambam no Carnaval e que querem todos no Céu, independentemente de
conversão.
E o que fazer? Lamentar
somente não é solução. Mas é preciso denunciar. Sim, denunciar, apontar,
criticar, mostrar, apologizar pela verdade. Por falta de vigias nas torres o
inimigo adentra à cidade em cavalos de Tróia e fardado de soldado do reino.
Entregamos os nossos seminários evangélicos nas mãos dos incrédulos e mundanos
do MEC, dando a eles o poder decisório em matéria de nomenclaturas e conteúdos
programáticos, em nada diferindo das igrejas nacionais da China e de outros
lugares totalitários. Quem manda nos ministros religiosos contemporâneos é o
MEC, que bebe do afro-ocultismo e do satanismo disfarçado. E as nossas
denominações vão se esvaziando do conteúdo bíblico e cristão e se tornando sal
insípido e fruta seca.
Conversão dos crentes, é a
primeira saída.
E se o meu povo, que se
chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter
dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados,
e sararei a sua terra. (2Cr 7:14)
Dificilmente isto
acontecerá a nível nacional. Porém pode bem acontecer em pequenas regiões, em
denominações menores e em cidades específicas. Não seria a primeira vez que um
reavivamento de grandes proporções começaria com as orações e a consagração de
uns poucos crentes. Pequeninos que fossem, seriam gigantes em
Cristo.
Jogar fora o conceito
"quanto mais mundano mais cristão" é a segunda saída.
E não sede conformados com
este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para
que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rm
12:2)
Já passou da hora dos
crentes tomarem sobre si o vitupério de Cristo e assumirem a sua diferença.
Diferença radical, expressa numa linguagem sã e irrepreensivel, em TVs
desligadas para a maioria dos entretenimentos, em honestidade nos negócios, em
justiça social, em tratamento humano de empregados, em relacionamentos
familiares santificados, em paternalidade responsável e maternidade amorosa, em
igrejas biblicamente fundamentadas.
Semear o verdadeiro
evangelho, a boa semente, a bíblia, e a terceira saída.
Esta é, pois, a parábola: A
semente é a palavra de Deus; (Lc 8:11)
Os crentes precisam
esvaziar-se do conceito de que "todo mundo já é cristão, não precisamos
evangelizar". Os carismáticos têm bíblia, os neopentecostais têm bíblia, a LBV
tem bíblia, assim, não precisamos mais distribui-la. Ledo engano! Não adianta
ter e não seguir, ter e não ler, ter e não obedecer! É hora de voltar a pregar O
EVANGELHO, pregar A SALVAÇÃO, pregar A PERDIÇÃO ETERNA, pregar O PLANO DE
REDENÇÃO EM CRISTO, pregar A MENSAGEM DO REINO. Não é mensagem para VIVER BEM,
mas para SER SALVO DO PODER DO PECADO E IR PARA O CÉU. As igrejas precisam parar
de desenvolver clubes de entretenimento e refundarem seus hospitais para curar o
pecado da alma humana. É preciso nivelar a todos debaixo do pecado para que se
possa erguer a todos com a mensagem de redenção em Cristo.
Para não delongar-me,
encerrarei esta meditação, que nada mais é que um desabafo brasileiro de um
crente que não suporta mais um país promíscuo e uma igreja "laodicéica". Só há
uma frase na mente e no coração: "MARANATA; ORA, VEM, SENHOR JESUS!" Que Cristo
volte logo, pois os "dias difíceis estão em pleno vapor, e, infelizmente, irão
piorar.
Queira Deus que os
autênticos cristãos continuem a testemunhar, a protestar, a proclamar, e que
perseverem até a volta de Jesus.
Ó, Deus, tenha misericórdia
do meu Brasil!
Wagner Antonio de
Araújo
* quando este texto escrevi ainda
não estávamos na crise hídrica do Sudeste.(nota do autor)
3. ARTIGOS DO PR. WAGNER
ANTONIO DE ARAÚJO
4. BIBLIOTECA VIRTUAL DA
OPBCB
5. VELHO REALEJO
CRISTÃO
6. ARTIGOS DO PASTOR TIMOFEI
DIACOV
7. MEMORIAL DO PASTOR JOSUÉ
NUNES DE LIMA
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