terça-feira, 19 de dezembro de 2017

memórias literárias - 592 - SODOMA, NOÉ, PAROUSIA

SODOMA,
NOÉ,
PAROUSIA
 

 
592
 
A Folha de São Paulo traz matéria nesta terça-feira, cujo título "Contra a monogamia, jovens procuram relacionamentos não convencionais". Ali a jornalista Rachel Botelho explica o que está acontecendo. A juventude, frustrada com o casamento de aparência de seus infiéis pais, decidiu amar a muitas pessoas e não dar exclusividade a ninguém. Aliás, decidiu entrar em relações de POLIAMOR, onde vários amam vários, independentemente de serem casais heterogêneos. Segundo a jornalista, é a concretização dos ideais dos anos sessenta, do amor livre.
 
Elaine e eu casamo-nos em 2011, sob o compromisso de que seríamos uma família segundo a Palavra de Deus. Eu o esposo, marido, provedor, líder espiritual, cabeça do lar. Ela a esposa, a mulher, a administradora do lar, submissa ao esposo, andando lado a lado com o cônjuge. Decidimo-nos em oração pedir filhos a Deus e Ele nos concedeu dois até aqui. Estes são criados à luz das Escrituras Sagradas, onde devem obediência e submissão aos pais e respeito para com todos. Se Jesus Cristo não voltar antes esperamos que eles tenham em nós o referencial de cristianismo, de família, de honradez, de amor e de honestidade. Cremos que uma criança criada num ambiente de cristianismo real terá todos os motivos para manter-se fiel ao Senhor, sem cair no canto da sereia, nas alternativas deste presente século. Serão livres, sabemos. Não podemos crer por eles. Mas, no que depender de nós, jamais poderão dizer: o casamento e a fé de nossos pais nos frustraram.
 
A mente humana deste século, no mundo ocidental, abortou Deus de seus conceitos. Assim, não se diz: Deus criou a família monogâmica heterossexual. Não havendo Deus em seus conceitos, não há compromisso com formato familiar algum. O homem sente-se livre de prestar contas a alguém e cria os seus próprios conceitos. Quer dizer, ele pensa que cria; o que não percebe é que segue a criação de Satanás, cujo interesse sempre foi o de agredir a criação divina, a sexualidade normal, a fidelidade familiar.
 
Foi assim nos dias de Noé. E o povo não se apercebeu do juízo iminente, até que a arca, barco gigante feito em cima da terra, passou a navegar sobre a enchente avassaladora, levando consigo apenas o íntegro Noé e a sua família. Era tarde demais para o povo que ficou de fora. Jesus Cristo cita este juízo para afirmar: E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. (Mt 24:37)
 
Foi assim nos dias de Sodoma e Gomorra. Eram cidades libertinas, homossexuais, indecentes, generalizadamente pecaminosas. Anjos empurraram a Ló, o sobrinho de Abraão, para fora daquele antro. E então o juízo veio sobre todos os seus habitantes. Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; (Gn 19:24)
 
Será assim na PAROUSIA, palavra grega que significa chegada e presença. Ela alude à volta iminente do Senhor, primeiro para arrebatar a Sua igreja, tirando-a deste pulgueiro satânico, que aumentará descomunalmente a sua pecaminosidade. E, então, com a Igreja de Cristo fora deste campo maligno, o juízo divino sobrevirá de forma intensa, definitiva e justa. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. (2Pe 3:10)
 
O pecado intensificará a sua ação. Satanás é convidado à refeição do mundo (e há até pastores que colocam para ele uma cadeira no Céu!). Nossos produtos de consumo (provedores de internet, sabão em pó, canais de TV, perfumes diversos) não se contentam em vender os seus serviços; eles querem identificar-se com o pecado e serem seus apoiadores contumazes. Defendem, tecem apologias, divulgam, distribuem, vendem e criam uma narrativa de virtude ao mais crasso defeito. E o povo, entorpecido, aceita, consome, sorve, assiste. A juventude, sem parâmetros, frequenta igrejas que não pregam o evangelho, que permitem o POLIAMOR, que dão flores aos que cospem na cruz de Cristo.
 
São os tempos difíceis, preconizados pelos apóstolos em seus ministérios pastorais. São os tempos do fim, anunciados pelo Senhor. É tempo de vigiar, de orar, de aguardar, de obedecer ao Senhor. Os argumentos em prol do pecado já são ensinados nos púlpitos das igrejas; é preciso vigilância diuturna e obediência à Palavra (e escolher bem a tradução que se usa, porque as gráficas estão colocando falsas bíblias nas mãos do povo).
 
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem. (Lc 21:36)
 
Wagner Antonio de Araújo

19/12/2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário

memórias literárias - 1477 - CHORA, Ó RAQUEL...

  CHORA, Ó RAQUEL...   1477   Quando o Senhor Jesus Cristo fez-Se homem, nascendo do ventre de Maria, Herodes o Grande desejou matá-Lo...