SODOMA,
NOÉ,
PAROUSIA
592
A Folha de São Paulo traz 
matéria nesta terça-feira, cujo título "Contra a monogamia, jovens procuram 
relacionamentos não convencionais". Ali a jornalista Rachel Botelho explica o 
que está acontecendo. A juventude, frustrada com o casamento de aparência de 
seus infiéis pais, decidiu amar a muitas pessoas e não dar exclusividade a 
ninguém. Aliás, decidiu entrar em relações de POLIAMOR, onde vários amam vários, 
independentemente de serem casais heterogêneos. Segundo a jornalista, é a 
concretização dos ideais dos anos sessenta, do amor livre.
Elaine e eu casamo-nos em 
2011, sob o compromisso de que seríamos uma família segundo a Palavra de Deus. 
Eu o esposo, marido, provedor, líder espiritual, cabeça do lar. Ela a esposa, a 
mulher, a administradora do lar, submissa ao esposo, andando lado a lado com o 
cônjuge. Decidimo-nos em oração pedir filhos a Deus e Ele nos concedeu dois até 
aqui. Estes são criados à luz das Escrituras Sagradas, onde devem obediência e 
submissão aos pais e respeito para com todos. Se Jesus Cristo não voltar antes 
esperamos que eles tenham em nós o referencial de cristianismo, de família, de 
honradez, de amor e de honestidade. Cremos que uma criança criada num ambiente 
de cristianismo real terá todos os motivos para manter-se fiel ao Senhor, sem 
cair no canto da sereia, nas alternativas deste presente século. Serão livres, 
sabemos. Não podemos crer por eles. Mas, no que depender de nós, jamais poderão 
dizer: o casamento e a fé de nossos pais nos frustraram.
A mente humana deste 
século, no mundo ocidental, abortou Deus de seus conceitos. Assim, não se diz: 
Deus criou a família monogâmica heterossexual. Não havendo Deus em seus 
conceitos, não há compromisso com formato familiar algum. O homem sente-se livre 
de prestar contas a alguém e cria os seus próprios conceitos. Quer dizer, ele 
pensa que cria; o que não percebe é que segue a criação de Satanás, cujo 
interesse sempre foi o de agredir a criação divina, a sexualidade normal, a 
fidelidade familiar.
Foi assim nos dias de Noé. 
E o povo não se apercebeu do juízo iminente, até que a arca, barco gigante feito 
em cima da terra, passou a navegar sobre a enchente avassaladora, levando 
consigo apenas o íntegro Noé e a sua família. Era tarde demais para o povo que 
ficou de fora. Jesus Cristo cita este juízo para afirmar: E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho 
do homem. (Mt 24:37)
Foi assim nos dias de 
Sodoma e Gomorra. Eram cidades libertinas, homossexuais, indecentes, 
generalizadamente pecaminosas. Anjos empurraram a Ló, o sobrinho de Abraão, para 
fora daquele antro. E então o juízo veio sobre todos os seus habitantes. 
Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR 
desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; (Gn 
19:24)
Será assim na PAROUSIA, 
palavra grega que significa chegada e presença. Ela alude à volta iminente do 
Senhor, primeiro para arrebatar a Sua igreja, tirando-a deste pulgueiro 
satânico, que aumentará descomunalmente a sua pecaminosidade. E, então, com a 
Igreja de Cristo fora deste campo maligno, o juízo divino sobrevirá de forma 
intensa, definitiva e justa. Mas o dia do Senhor virá 
como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os 
elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se 
queimarão. (2Pe 3:10)
O pecado intensificará a 
sua ação. Satanás é convidado à refeição do mundo (e há até pastores que colocam 
para ele uma cadeira no Céu!). Nossos produtos de consumo (provedores de 
internet, sabão em pó, canais de TV, perfumes diversos) não se contentam em 
vender os seus serviços; eles querem identificar-se com o pecado e serem seus 
apoiadores contumazes. Defendem, tecem apologias, divulgam, distribuem, vendem e 
criam uma narrativa de virtude ao mais crasso defeito. E o povo, entorpecido, 
aceita, consome, sorve, assiste. A juventude, sem parâmetros, frequenta igrejas 
que não pregam o evangelho, que permitem o POLIAMOR, que dão flores aos que 
cospem na cruz de Cristo. 
São os tempos difíceis, 
preconizados pelos apóstolos em seus ministérios pastorais. São os tempos do 
fim, anunciados pelo Senhor. É tempo de vigiar, de orar, de aguardar, de 
obedecer ao Senhor. Os argumentos em prol do pecado já são ensinados nos 
púlpitos das igrejas; é preciso vigilância diuturna e obediência à Palavra (e 
escolher bem a tradução que se usa, porque as gráficas estão colocando falsas 
bíblias nas mãos do povo).
Vigiai, 
pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar 
todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do 
homem. (Lc 21:36)
Wagner Antonio de 
Araújo
19/12/2017
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário