quarta-feira, 3 de abril de 2013

memórias literárias - 54 - ESTOU ENOJADO - 3/4/2013


ESTOU ENOJADO
3/4/2013
Dias atrás a atriz Fernanda Montenegro manifestou-se politicamente, beijando publicamente uma outra atriz. Não um ósculo de amizade, mas um beijo na boca. Hoje Daniela Mercury, mãe de meia idade e cantora de renome internacional, anuncia sua "esposa", uma jornalista baiana, ex-"namorada" de uma assessora sua.
Estou com nojo da MPB. Infelizmente a arte da canção sofre com pessoas que não têm qualificação moral para cantá-la. São pessoas cujo comportamento moral é indigno de um cristão. Todos têm liberdade de ser o que quiser, e nós, os cristãos, temos também a liberdade de dizer a eles: "não aceito o seu procedimento e o seu comportamento".
Não tenho mais prazer de assistir Jô Soares. Desde que ele insultou uma criacionista dizendo veementemente que a narrativa da criação era fábula e lenda, provou que não tem sabedoria verdadeira, pois o temor do Senhor é a base do autêntico conhecimento. Ele não discordou da Palavra; ele zombou dela. Aliás, zombou junto com Moraes Moreira e outros, que riram à beça ao contarem que fumavam maconha com páginas da bíblia e que, quando fumavam o Apocalipse, o tchan era mais forte ainda. Essa gente não é digna de minha atenção ou de entrar em minha casa.
Sinto nojo dos "reality-shows", febre dos analfabetos do que fazer. A exaltação do homossexualismo em detrimento do comportamento moral e do respeito à família passou do limite do lamentável. É como se o esgoto estivesse aberto no monitor da TV e fôssemos obrigados a consumir tudo isso.
Tenho vergonha dos pastores-ícones de minha denominação. Uns palestram para milhares, dizendo que o nosso conceito de Deus é apenas um lado da moeda, que Deus é tão grande que cada um vê um pedaço dependendo de que janela estiver. Outro transformou a sua igreja numa paródia, num clube, num circo, e sai com seu bando para desfilar carnaval pelas cidades do interior, sob o pretexto de evangelizar. Outro está intercambiando com a igreja católica e noutro dia transformou o culto numa exibição de carros antigos. Um outro entrou com 3 motocicletas no templo e mandou queimar pedidos de oração na fogueira do quintal da igreja. Essa gente não tem vergonha e ainda busca intitular-se "bispo, apóstolo, mentor". São mentores de Satanás, filhos da perdição. E não estou julgando ao meu belprazer; estou usando a Bíblia que me foi confiada, onde encontro o dito: "pelos frutos os conhecereis".
Sinto vergonha do português de nossos livros, "sites", legendas de filmes e lições de escola. Essa barbaridade da reforma ortográfico-gramatical proposta por um sem-tutano transformou a linguagem escrita, único reduto de conhecimento formal que sobrou, na lei da preguiça e do menor esforço. Isto é: aquilo que os professores corrigiam e diziam que era "erro de português" tornou-se a regra. Escrever certo tornou-se antiquado. Estou farto disso!
Tenho medo dos nossos seminários teológicos. Hoje não se leva em consideração a questão de ser neófito; um Fernandinho Beira-Mar é aluno de uma faculdade teológica. Para ser o que, pastor? Ou é um curso bíblico para conhecimento geral? E o certificado, é universitário? Hoje crentes e incrédulos estão nos mesmos bancos de seminários. Homens e mulheres, visando pastorado. Não se faz juízo de valor, nem de doutrina, nem de espiritualidade. Quando as escolinhas teológicas iniciais foram implantadas, visavam o ministério pastoral para o cuidado de igrejas; hoje servem para qualificar professores de carreira profissional na rede pública ou para colocarem executivos na titularidade de igrejas. Quem diria! Hoje eu tenho receio de mandar um vocacionado para a faculdade teológica; se ele não tiver maturidade suficiente voltará destruído em seus conceitos. E alguém pode dizer: mas é o teste, é necessário! E eu respondo: seminário é para instruir, não para confundir. Instrução tem que ser administrada por quem é qualificado emocionalmente, didadicamente, intelectualmente e denominacionalmente. Afinal, não estou preparando um "bacharel em religião" mas um futuro pastor. E, cá para nós, o que temos assistido é o império dos calças-curtas à frente dos ministérios de grandes igrejas, pois nas pequenas eles sequer querem passar pela frente. Quem quer pastorear meia dúzia num buraco de favela?
Que mundo é esse? É o mundo que jaz no Maligno. Que país é esse? Um país governado por Satanás. E que não me venham dizer: "O Brasil é do Senhor Jesus, povo de Deus, declare isso". Nada mais falso e mentiroso. Jesus disse: "é a hora e a vez do príncipe deste mundo". Satanás prepara-se para a chegada do Anticristo. A mídia, a família, os governos, o ensino, as artes, a música, a Natureza, tudo caminha para um clímax onde duas coisas acontecerão: o império final das trevas e a volta gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, o meu nojo desta cultura, desta geração e desse falso evangelho me faz mergulhar mais e mais na bendita esperança da redenção. Não sou daqui, não ficarei aqui, não comungo com essa cultura do esgoto. Quero servir ao meu Senhor e continuar a proclamar a Sua Palavra, palavra salvadora, transformadora, e se necessário cortar toda a música contemporânea, a arte ou esse acúmulo de lixo da mídia. Quero ser seletivo, muito mais seletivo, porque não importa apenas o objeto da arte, leitura, curso ou discurso; importa quem faz e como vive, que compromissos tem e qual a sua postura moral.
E quem não concordar comigo, que discorde e que faça bom proveito do refugo.
Estou enojado.
Wagner Antonio de Araújo

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