quarta-feira, 10 de abril de 2013

memórias literárias - 60 - BÊNÇÃOS DURADOURAS


60 - BÊNÇÃOS DURADOURAS


Esta, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte.  (Dt 33:1);
 A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.  (Tg 5:16)

Quando Abraão abençoou a seu filho Isaque, ele não estava brincando de falar palavras bonitas ou dizer palavras positivas. Ele cria no que dizia e contava com um poder que ultrapassava o campo normal da vida. Deus concedera ao pai, chamado, justificado, abençoado e crente, o privilégio de desejar coisas para seus filhos.

Isaque também abençoou seu filho Jacó, ainda que pensasse tratar-se de Esaú. Sem levar em consideração a questão predestinadora do Senhor, a bênção foi tão poderosa, que derramou-se sobre Jacó e sua linhagem. Jacó, por sua vez, à sua grande e extensa prole, abençoou cada um dos filhos, dizendo palavras específicas, palavras de seu coração, e, em determinado sentido, proféticas. Moisés, centenas de anos depois, estendeu a bênção sobre algo mais que seus filhos, ele abençoou a nação inteira. E a bênção “pegou”. Israel, conquanto um país tão justo e tão ímpio como qualquer outro, ainda é beneficiado pelas bênçãos irrevogáveis do passado.

Jesus Cristo também valorizou em extremo a questão das bênçãos. Ele disse que os discípulos, nas casas onde fossem hospedados, deveriam desejar bênçãos de paz. Se as casas não fossem dignas, tais bênçãos não se perderiam, mas retornariam a eles, pois, na economia de Deus, bênçãos não se perdem nunca; elas deveriam continuar armazenadas para casas mais dignas. Que poder têm as bênçãos!

Tenho um exemplo pessoal para compartilhar. Fui abençoado com uma mãe magnifica, maravilhosa e profundamente temente a Deus. Jesus a levou. Mas me lembro com muita clareza, das manhãs e das noites dessa mulher idosa. Junto de seu andador ou de sua bengala, com o rádio ligado na REDE MELODIA, que ela tanto apreciava, mamãe balbuciava, com olhos lacrimejantes e cansaço nos braços, orações por nós, seus filhos, e pelas nossas igrejas. Não vi isso por alguns dias; vi isso por longos e longos anos. Quando mamãe se foi, uma enxurrada de bênçãos começou a cair sobre a minha vida e a vida de meu irmão. Tivemos a impressão de que um cuidado mais que especial estava a nos acompanhar, em nossas lides diárias, em nossas profissões, em nosso sustento. Que presença seria essa?

É a presença duradoura da bênção paternal e maternal, sobre os filhos tão amados! A bênção dos pais funciona mesmo! Deus ouve, aceita e armazena cada oração, cada clamor, cada súplica. Eu e meu irmão temos a impressão que não há apenas um cálice de orações de nossa mãe, mas um balde, um tacho, um barril!

Por isso devemos abençoar nossos filhos. Abençoar nossos irmãos em Cristo. Abençoar nossos governantes. Abençoar nossos pastores. Abençoar nossos vizinhos. Abençoar nossos cônjuges. Abençoar nossos governantes. Abençoar nossos familiares. Abençoar nossos patrões. Abençoar nossos empregados. Abençoar nossas criações, abençoar nossas lavouras. Abençoar nossas igrejas. Abençoar nosso país. Até os nossos inimigos nós devemos abençoar!

Que tal deixar-se flagrar em oração, não apenas por  seu filho, esposa ou marido, mas pelo próprio Deus, e também por você mesmo? E, quando flagrado, estar abençoando através da oração?

Que tal fazer isso agora?

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco SP
bnovas@uol.com.br
www.uniaonet.com/bnovas.htm

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