O SILÊNCIO DOS
INOCENTES
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Numa
informação jornalística a triste constatação: em apenas uma rede de abortos
clandestinos, cerca de 2 mil assassinatos cometidos, mais de 20 por dia, a um
custo de R$1.000,00 em média. Se o feto fosse mais desenvolvido, com 4 ou 7
meses, o custo subiria bastante. Menorzinho seria mais barato. Eram contados
como "cabeças"; sim, porque da extração é o que sai menos lesado; o resto do
corpo extrai-se aos pedaços.
Essas
crianças são assassinadas. Elas foram fruto da promiscuidade violenta de uma
sociedade imoral, satânica e injusta, que propaga o amor livre e o sexo como
lazer, e classifica o fruto como efeito colateral do próprio organismo! São
retiradas como se fossem tumores, abcessos, verrugas, alimento
estragado.
Mas são seres
humanos! São gente, são crianças, são vidas! E não há ninguém por elas! Surgidas
no ventre de uma mulher, seguem seu ciclo de desenvolvimento como se fossem
desejadas, queridas, amadas; mas serão arrancadas com violência e jogadas na
lata de lixo, na urna crematória ou no moedor de carnes! Não se trata de um feto
anômalo, de um problema insolúvel para dar a luz. Trata-se de um ser indesejado
que precisa ser arrancado, um mero acidente de percurso.
Mundo
maligno! Sociedade corrupta! Mães sem afeto! O sangue desses bebês maculará a
história dessas mães para sempre; também tingirá o futuro dessas famílias na
posteridade (caso não haja confissão e arrependimento genuíno); maculará a
cidade e o país onde os fatos se dão, por força de um Estado conivente com esses
assassinatos.
E, já que
falamos do Brasil, eis aí a mão de Deus, por mais que se queira atribuir tudo
integralmente ao ciclo da Natureza ou aos problemas criados pela destruição do
meio ambiente: bolha tórrida no centro-sudeste do Brasil, onde não chove e não
há água, chuvas torrenciais no norte e no sul, e os reflexos da violência em
todas as cidades e estados (presídios governados por rebeldes com reféns,
batalhões da polícia no crime organizado, empresas brasileiras financiando o
poder deslavadamente, falência da saúde e do emprego etc).
O aborto é
assassinato. Os favoráveis ao aborto deveriam solicitar o seu próprio
assassinato, já que seus pais não concordavam com eles, abortando-os no tempo
próprio. À frente deveria estar o Bispo Edir Macedo, defensor declarado do
aborto.
E então tais
assassinos fariam um bem enorme ao país, livrando-nos de gente que classifica de
"direitos da mulher" o ato de interromper a gestação de um bebê. Mas confesso:
nem a eles desejo o que eles defendem e fazem com os pobres
infantes!
Mundo sem
amor, gente sem futuro, famílias sem vínculos, humanos sem humanidade! Somente a
conversão a Cristo, Senhor da vida e da morte, que acolheu os pequeninos e
ensinou a não matar, é que poderá resgatar um coração maligno que não defende os
inocentes que estão em silêncio num ventre materno.
Que Deus
tenha misericórdia de nós.
E, como
ilustração (artística, emotiva, mas nem por isso inverdadeira), uma suposta
palavra de um bebê abortado (que fique claro que é uma prosa emocionada, de
alguém FALANDO POR e não uma realidade). Porque, infelizmente, os abortados são
inocentes no silêncio.
Wagner Antonio de
Araújo
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