12 – OS GENTIOS QUE SE CONVERTEM
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série BOAS NOVAS DE JESUS CRISTO.
Lemos o
seguinte em Atos dos Apóstolos: Por
isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se
convertem a Deus. (At 15:19).
O texto
está inserido num grande debate que houve nas chamadas Igrejas Primitivas,
fundadas pelos apóstolos, compostas por gente judia que se convertera a Cristo,
mas agora contando com gentios que também criam em Jesus
Cristo.
Os
crentes de origem judaica, que viviam sob a Lei de Moisés, criam em Jesus, mas
guardavam uma série de costumes culturais, de normas higiênicas e alimentícias,
de festividades e de rituais. Os crentes de origem gentia, isto é, que não
vinham de famílias judaicas, não sabiam nada sobre estas festas e rituais, ou,
se soubessem, nunca tinham guardado nenhum destes costumes. Assim que a Igreja
de Antioquia, preponderantemente de pessoas estrangeiras, semeou novas igrejas
através do seu ímpeto missionário, os pastores judeus exigiam que eles
guardassem os costumes judaicos e a Lei de Moisés. Paulo, Barnabé e outros
líderes que pregavam aos gentios, contudo, ensinavam que não era necessário
fazer do cristão estrangeiro um judeu praticante. Pelo contrário, Cristo os
libertara de toda religiosidade aparente. Eles afirmavam que aqueles costumes
eram sombras das coisas duradouras que agora tinham em Jesus Cristo.
Neste debate de líderes cristãos os dois pontos de vista foram defendidos. Por fim, quando o Apóstolo Pedro contou a maneira com que o Espírito Santo viera sobre crentes italianos e como Deus os aceitara sem os ritos judaicos, os líderes entenderam que Jesus era um novo caminho e não um prolongamento da velha aliança. Eles concluíram que, de toda a lei, apenas 4 coisas os gentios convertidos deveriam observar: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. (At 15:29)
Assim, as igrejas de Cristo puderam ter a sua própria identidade: uma nova criatura dentro de cada convertido, independentemente de serem ou não judeus. E uma vida de santidade, mesmo sem guardar as regras antigas, pois “são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.’ (Cl 2:17)
Não
precisamos ser judeus para estarmos no Reino de Deus. Cristo é a nossa paz. Ele
nos uniu no Seu único Reino. Crê o ouvinte que Jesus Cristo é o Senhor e
Salvador? Que assim seja e que desfrutemos todos da cidadania dos céus!
Amém
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