quarta-feira, 9 de agosto de 2023

memórias literárias - 1439 - SÉRIE OS DEZ MANDAMENTOS - 02 - 1o. MANDAMENTO - NÃO TERÁS OUTROS DEUSES

 OS DEZ MANDAMENTOS

1o. MANDAMENTO:
NÃO TERÁS OUTROS DEUSES
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série OS DEZ MANDAMENTOS. Hoje focalizaremos a nossa atenção no 1º. Mandamento, escrito pelo dedo de Deus nas tábuas de pedra, concedidas a Moisés, no Monte Sinai. Assim lemos em Êxodo 20.3:
 
“NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM”.
 
Deus falava com o povo de Israel, que vivera por 400 anos na terra do Egito, berço de grande parte da idolatria universal. Ali eles não tinham as revelações de Deus e acabaram associando muitas práticas e muitos cultos em sua maneira de manifestar religiosidade. Eles conheciam os deuses principais daquele panteão egípcio: AMON RA, TOT, filho de RA, SHEKMET, filha de RA, OSIRIS etc. Na terra que tomariam por sua, por ordem divina, o povo também possuía muitos deuses. As nações ao redor igualmente. Assim encontramos: BAAL, ASTAROTE, MOLOQUE, A RAINHA DOS CÉUS, DAGON, QUEMOS, TAMUZ etc. Cada um desses deuses possuía um ritual e um procedimento, sempre envolvidos com sensualidade, com carnalidade, com promiscuidade, com orgias nefastas e profanas. Os sacrifícios iam desde rolinhas ou pombinhos até os próprios filhos dos casais fiéis. Alguns eram de ferro ou de bronze e, colocados em fontes de calor, tornavam-se incandescentes. Estes serviam de churrasqueira para que fossem atirados vivos os filhos em sacrifício. Outros deuses tinham como ritual o ato sexual; alguns eram figuras de órgãos genitais ou representavam a fertilidade. Assim, nos atos de culto a orgia nefanda acontecia com toda a libertinagem. Deus, sabedor de tudo isso, exigiu do povo que NÃO TERIAM OUTROS DEUSES DIANTE DELE.
 
Este mandamento não deixou de vigorar. Ele é básico para alguém que quer seguir a Deus e ser por Ele abençoado. Ele é único, não há outro. Assim está escrito: Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. (Is 45:6). Por ser único Deus Ele não reparte a Sua glória com mais ninguém. Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem. (Is 48:11).
 
Este mandamento exige que tenhamos um único Deus. E o que é um deus? É tudo aquilo que ocupa o primeiro lugar de nossa vida ou que de nós exige adoração e consagração completas. Alguns são deuses feitos como objeto, de prata, de bronze, de gesso, de madeira, de plástico. São representações de um deus que não existe. Outros deuses não são assim. Eles são de carne e de ossos, mas fazem dos homens súditos incondicionais. Assim são os políticos que se tornam ídolos, considerados deuses. Assim são amores que são colocados acima da razão. Assim são os times esportivos que ocupam no coração dos torcedores um lugar que não lhes pertence.
 
Muitos cristãos deixaram de obedecer a este mandamento. Eles fizeram como os antigos hebreus: um sincretismo religioso. Adoravam a JEOVÁ, mas também adoravam a BAAL e a outros ídolos. Foi necessário que Elias, o profeta fizesse prova para eles sobre quem,  de fato era Deus. E apenas JEOVÁ era Deus. Hoje os cristãos adoram a Deus, mas também adoram a outros deuses que foram acumulando ao longo do tempo. Não são capazes de viver sem repartir a glória de Deus consigo próprios ou com os seus caprichos. Há cantores que cantam louvores nos domingos e, aos sábados estão nas casas de shows e nas boates mundanas. Há jovens que vivem uma vida promíscua na faculdade e no trabalho, mas estão presentes nas atividades de sua igreja como bons frequentadores. Há homens que dizem adorar a Deus, mas adoram mais a força e o poder do dinheiro. Outros adoram a sensualidade e se esquecem dos compromissos assumidos com o Senhor.
 
Um só Deus. Aliás, um Deus que é TRIÚNO, que é santo três vezes, conforme lemos em Isaías 6. Um Deus que se manifesta em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Este Deus, que não reparte a Sua glória com ninguém, é o mesmo no Velho Testamento, como Jeová, e como Jesus, no Novo Testamento. Foi Jesus quem afirmou: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30). Foi o próprio Deus quem ordenou: “Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho” (Sl 2.12). Assim, os cristãos adoram a Deus, adorando a Santíssima Trindade, como muitos de nossos hinos evocam, declarando com todas as letras que só Ele é Deus. Jesus Cristo ordenou que nós fôssemos batizados em nome de Deus, citando as três pessoas: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mt 28:19).
 
Está na hora de limparmos a nossa mente dos falsos deuses. Está na hora de servirmos só a Deus e somente a Ele amarmos. Deus não reparte a glória com mais ninguém. Um crente fiel não oferece culto a outras crenças, não consulta cartas, tarô, não acende velas, não carrega amuletos, não mantém a fé em crendices populares, não mistura o seu coração com aquilo que não vem de Deus.
 
Que todos os ouvintes tenham um só Deus. “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.  (Efésios 4.6). Amém.
 

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