quarta-feira, 9 de agosto de 2023

memórias literárias - 1438 - SÉRIE OS DEZ MANDAMENTOS - INTRODUÇÃO

 OS DEZ MANDAMENTOS

01 - INTRODUÇÃO
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Hoje iniciaremos as nossas meditações sobre OS DEZ MANDAMENTOS, contidos na Palavra de Deus nos livros de Êxodo, capítulo 20 e Deuteronômio capítulo 5.
 
Há bem pouco tempo nós comprávamos jornais em papel. Lembro-me como se fosse hoje: o jornal de domingo trazia um resumo e os comentários das notícias de toda a semana. Tínhamos tempo de analisar os acontecimentos, ouvir as opiniões dos analistas e projetar as perspectivas do que se sucederia na próxima semana. Nas bancas de jornais eram exibidas as manchetes do jornal, que retratava sempre os acontecimentos de ontem. Depois, com o advento do rádio e da televisão passamos a receber notícias do dia antes da meia noite.
 
Hoje isso não mais existe. O que é notícia neste instante deixará de sê-lo dentro de 30 minutos. Tudo muda com absoluta insanidade. Há fatos importantes, mas estes se sobrepujam a novos que ocorrem ininterruptamente. Assim, para que alguém realmente saiba tudo o que acontece naquele momento, seria necessário ficar 24 horas a consultar a mídia. E jamais estaria a par de tudo.
 
Os conceitos também mudam. Aquilo que antes era considerado doença tornou-se opção. Com o tempo a opção tornou-se regra e a não observância, que era a regra, transformou-se em crime. A insensatez é absoluta e não há limites para mudanças. Nada mais parece ser absoluto.
 
No meio cristão assistimos estupefatos as mudanças de paradigmas que ocorrem a olhos vistos. No passado considerava-se pecado o acesso a diversões públicas, ao rádio, à tv, ao clube, às vaidades e excessos. Hoje as igrejas são propagadoras de diversões, são donas de rádio, de tv, de mídias e lançam modas e grifes internacionais, excedendo até aqueles que nunca foram contra tais questões. Antigamente era pecado namorar sem a presença dos pais. Depois considerou-se pecado apenas relacionamentos íntimos fora do casamento. Hoje tornou-se comum relacionamentos íntimos de namorados, casamentos sem cerimônias, divórcios e relações meramente estáveis. Eu, quando me converti a Cristo, aprendi que o corpo era templo do Espírito Santo e que não deveria ser agredido com tatuagens, com cigarros, com drogas ou prostituição. Hoje os primeiros tatuados são os pastores e as drogas tornaram-se questão de costumes, podendo ser usadas desde que não causem embaraços a outros. Onde está a verdade?
 
Na Bíblia Sagrada. Ela é o sustentáculo da fé e, pela graça do Senhor, é IMUTÁVEL. Assim está escrito a respeito do Senhor Jesus: “Ele é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente” (Hebreus 13.8). Sobre a Palavra de Deus assim lemos: “A Escritura não pode ser anulada”(João 10.35). O próprio Senhor Jesus Cristo afirmou sobre a Bíblia: Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. (Mt 5:17). Logo, ainda que o mundo esteja assim, absolutamente mutante, ainda que as opiniões e conceitos mudem, ainda que igrejas estejam alterando o que consideram certo ou errado, temos um sustentáculo para a nossa fé, uma ROCHA, algo que jamais muda. Ela é firme, ela é definitiva, ela é imutável.
 
Deus a revelou para nós. Ele, ao longo de 1400 anos, usou cerca de 40 autores de várias épocas diferentes, mas tornando-se o Autor por trás de cada um deles. A sua revelação foi progressiva. Desde Adão até Moisés Deus revelou-se aos que O adoravam e estes mantiveram uma chama de conhecimento sobre Ele acesa pelas gerações. Quando Deus revelou-se a Noé, a Abraão, a Isaque, a Jacó, a José, todos esses conhecimentos foram passados de pai para filho. Ao chamar a Moisés para libertar o povo do Egito Deus fez-se revelar de forma contundente. Levou o libertador e o povo ao pé do Monte Sinai e ali, num espetáculo de fenomenal proporção, concedeu mais de 600 mandamentos ao povo hebreu, escolhido para a encarnação do Filho de Deus, e estabeleceu como regra elementar as DEZ PALAVRAS, os DEZ MANDAMENTOS, escritos pelo dedo de Deus em superfície duradoura. Conquanto Moisés tenha quebrado essas tábuas ao regressar ao acampamento e encontrá-los em promiscuidade, subiu novamente e recebeu de Deus a mesma escrita em novas tábuas que levou. Estas 10 regras são o alfabeto de quem deseja agradar a Deus. Conquanto seguir essas normas não conceda a salvação para ninguém, conforme lemos em Hebreus 7.19: “A Lei nunca aperfeiçoou coisa alguma”, mas por ela veio o conhecimento do que seja o pecado: “Eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei, pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: não cobiçarás” (Romanos 7.7). Ou seja: ao promulgar os 10 mandamentos Deus objetivava mostrar ao homem a sua completa incapacidade de cumpri-lo. Por outro lado, ao mostrar qual era a Sua vontade, deu-lhe a direção sobre como agradar a Deus da forma que Ele deseja. E Deus não muda! Por isso, pela graça do Senhor, investiremos tempo nestes 13 estudos, a pensar sobre OS DEZ MANDAMENTOS e as suas implicações para com a vida dos cristãos. Que Deus nos ajude nesta descoberta. Amém.

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