quarta-feira, 9 de agosto de 2023

memórias literárias - 1459 - SÉRIE HÁ BÁLSAMO EM GILEADE - 09 - O BÁLSAMO DIVINO PARA AS DECEPÇÕES POLÍTICAS

 HÁ BÁLSAMO EM GILEADE!

09 - O BÁLSAMO DIVINO
PARA AS DECEPÇÕES POLÍTICAS
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série HÁ BÁLSAMO EM GILEADE – O REMÉDIO DIVINO PARA AS CRISES HUMANAS. Hoje eu gostaria de falar sobre O BÁLSAMO DIVINO PARA AS DECEPÇÕES POLÍTICAS. 

Estêvão era jovem e idealista. Ele imaginava um país onde não existissem menores abandonados, desempregados, desamparados ou crianças sem escolas. Para isso ele precisava votar em alguém. Naquele ano Estêvão acreditou num candidato. Era também um jovem, dizia-se inimigo das coisas erradas e a solução para os problemas nacionais. Ele tornou-se extremamente popular. Fez das cores do Brasil a sua campanha e coloriu a nação de ponta a ponta. A sua vitória foi estrondosa. Estêvão estava extremamente satisfeito. Valera participar de carreatas, de comícios e de distribuir as propagandas. Agora era esperar alguns meses até que o país acertasse o passo.
 
O que deveria ser a grande alegria no peito de Estêvão tornou-se em sequidão de estio, no linguajar bíblico. O candidato não cumpriu as suas promessas. Pelo contrário, tornou-se exatamente o oposto do que afirmava em campanha. O desemprego aumentou exponencialmente. A saúde deteriorou-se mais do que estava. Os aposentados passaram necessidades. E para completar a desgraça o país, em recessão, confiscou todos os valores depositados em poupança e em outras aplicações. Centenas de suicídios, gente que sofreu infarto e derrame, empresas que quebraram, enfim, tudo o que Estêvão jamais pensara. Ele depositara a sua confiança num homem, num novo partido, numa farsa. E a consequência foi drástica. Por muito tempo ele entristeceu-se, lastimando a sorte do país.
 
Qual de nós, neste dia presente, não passou por frustrações políticas? Quem de nós, por mais apolítico que seja, não viu com bons olhos algum candidato que, após ter sido eleito, frustrou as expectativas? Eu, que hoje transmito este estudo, sofri e sofro muito com nomes nos quais votei e que tanta decepção trouxeram. Sou solidário com Estêvão e com tantos outros que assim fizeram. Haverá remédio para que não mais nos sintamos assim? Sim! HÁ BÁLSAMO EM GILEADE! Deus tem um remédio para as nossas frustrações políticas. Gostaria de alistar 6 pontos que muito nos ajudarão a evitarmos novas tristezas futuras e a buscar em Deus o socorro bem presente na hora em que pessoas não tão dignas governem um município, um estado ou um país.
 
1) JAMAIS CONFIEMOS NOS HOMENS. A nossa confiança deve estar em Deus, que está acima de qualquer homem, estrutura política ou poder financeiro. “Uns confiam em carros; outros em cavalos. Nós, porém, faremos menção do nome do Senhor nosso Deus”. Salmo 20.7.
 
2) JAMAIS TRANSFORMEMOS HOMENS EM DEUSES – Há uma tendência em nosso coração em considerar os homens como mais poderosos do que são, infalíveis, incorruptíveis. Isto não procede. Pelo contrário, a farta exposição ao dinheiro público, ao poder estatal e aos acordos políticos causam no homem, senão completamente a erosão de seus valores morais e espirituais. Quem mexe com carvão acaba com fuligem na roupa. Homens são homens e jamais serão impecáveis. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” Mateus 26.41
 
3) DEUS PERMITE CERTOS PODERES COMO JUÍZO – A história de Israel e de Judá é um testemunho vivo de que Deus punia o povo com governantes insensatos. Se o povo andasse nos caminhos de Deus não teria sido vitimado por reis tão ruins e ímpios. Seria hora de reconhecermos que muitos dos que sobem a rampa dos poderes temporais não vieram para transformar, mas para punir-nos pelos graves pecados nacionais. “Se, porém, perseverardes em fazer o mal, perecereis, tanto vós como o vosso rei” (I Samuel 12.25)
 
4) SEJAMOS HONRADOS CIDADÃOS – Deus espera que nos portemos com dignidade, mesmo num ambiente sombrio e truculento. Deus espera de nós o testemunho de cidadãos de bem, cumpridores dos seus deveres, patriotas, exemplares, pacificadores, honestos e generosos. “Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façamos emudecer a ignorância dos insensatos” (I Pedro 2.15).
 
5) SEJAMOS SUJEITOS ÀS AUTORIDADES – Por piores que elas sejam foram permitidas por Deus. Devemos obedecê-las até o limite em que tal obediência não exija que pequemos contra os mandamentos de Deus. “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades” (I Pedro 2.13-14A).
 
6) OREMOS PELAS AUTORIDADES“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos que se acham investidos de autoridade” (I Timóteo 2.1-2).
 
Vamos curar a nossa frustração política com a seguinte verdade: Deus é soberano e nenhum poder pode vingar sem a sua permissão. Oremos pelos nossos países e governantes e supliquemos a misericórdia divina pelos nossos povos. Amém.

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