quarta-feira, 9 de agosto de 2023

memórias literárias - 1441 - SÉRIE OS DEZ MANDAMENTTOS - 04 - NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO

 OS DEZ MANDAMENTOS

3o. MANDAMENTO:
NÃO TOMARÁS O NOME
DO SENHOR EM VÃO
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série OS DEZ MANDAMENTOS. Hoje focalizaremos a nossa atenção no 3º. Mandamento, escrito pelo dedo de Deus nas tábuas de pedra, concedidas a Moisés, no Monte Sinai. Assim lemos em Êxodo 20.7:
 
“NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR TEU DEUS, EM VÃO, PORQUE O SENHOR NÃO TERÁ POR INOCENTE O QUE TOMAR O SEU NOME EM VÃO”.
 
O nome de Deus, revelado por Ele a Moisés, era um acrônimo: IHVH. Sua pronúncia, talvez, seja I-AVÁ, I-AVÉ, JEOVÁ. Hoje torna-se impossível saber com absoluta certeza qual era o som do nome do Senhor. Porém, o seu significado era “EU SOU”.  E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. (Ex 3:14)
 
Ao longo do tempo os hebreus tiveram tanto respeito com o nome de Deus que se banhavam e tomavam penas novas e tinta limpa para escrever o nome de Deus nas cópias dos textos bíblicos. Eles passaram a usar ADONAI, SENHOR, para evitar usar de forma vã o nome de Deus. No Velho Testamento o NOME de alguém confundia-se com a própria pessoa. Ter o nome significava ser aquilo. Por isso Deus dizia que a glória dEle não seria repartida com ninguém. E é por essa razão que as aparições do ANJO DO SENHOR eram teofanias, ou seja, manifestações do próprio Filho de Deus antes de encarnar-se. Veja, por exemplo, quando Ele aparece para Josué. E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do SENHOR. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? (Js 5:13-14). O ato de dizer que era o príncipe do exército do Senhor, usando o nome de Deus, fez com que Josué se prostrasse e concedesse adoração, que só a Deus era devida. Assim, o Nome é algo fundamentalmente importante. Seja bendito o nome do Senhor, desde agora para sempre. (Sl 113:2).
 
Há muitos que, ignorando a seriedade do Nome do Senhor, ainda que o chamemos apenas com a sua designação, DEUS, usam-no como forma de expressão jocosa ou de exclamação diante dos fatos ou notícias. “Oh, meu Deus”, “Valha-me, Deus!”, “Juro por Deus”. Outros usam o nome de Jesus até em suas brincadeiras e conversas efêmeras, com expressões desrespeitosas: “O sangue de Jesus tem poder”, “Ai, meu São Cristinho”, “Só Jesus na causa”, "Deus no controle". Tais pessoas, que banalizam o nome de Deus, seja do Pai, do Filho ou do Espírito Santo, estão agredindo o próprio Deus com o uso indevido de Seu Santíssimo Nome.
 
Alguns oram sem qualquer respeito e consideração. O tempo em que os cultos levavam a congregação a se colocar de joelhos está ficando distantes. Os nossos bancos não têm mais genuflexórios. Antigamente o crente chegava á casa de oração e dobrava os joelhos para orar. O culto, antes de começar, começava com a congregação ajoelhada, enquanto o ministro rogava as bênçãos do Altíssimo. Hoje as pessoas oram como se estivessem na mesa do bar, chamando a Deus como se chama o garçom. Tratam a Deus como se fosse um mero serviçal, cobrando dele alguma promessa não cumprida ou falando com ele com gritos horrendos, como a ralhar com uma criança levada. Outros, entretanto, enquanto oram, fazem outras atividades, ganhando tempo e fingindo uma comunhão que não existe. Ter um espírito de oração é uma coisa; transformar a hora bendita numa trivialidade qualquer é outra. Experimente o ouvinte a gastar o tempo de conversa com seu cônjuge enquanto manda mensagens no celular ou a assistir a algum jogo esportivo. O cônjuge dirá que lhe está faltando com o respeito, com a atenção e que isto é uma ofensa. Quanto mais ao Senhor! Moisés, quando viu o fenômeno da sarça ardente, ao ir lá perto contemplá-la, recebeu a ordem divina: “Tira as sandálias porque aqui é terra santa”. Jesus, ao buscar o Pai prostrava-se em terra. E nós?
 
Não devemos usar o nome do Senhor à toa. Não devemos usá-lo como interjeição em nossas conversas. Não devemos ter vícios de linguagem, citando a Jesus em cada frase. Quando formos usar o nome de Deus devemos fazê-lo com respeito, com temor, com reverência, com zelo, com cuidado, com a formalidade de quem está diante da maior autoridade do mundo, do Pai legítimo e benfazejo, da mais alta pureza e santidade que existe em todo o universo. Devemos ter a consciência de que somente por Cristo é que temos esse acesso e que não devemos usar o Seu Nome sem que haja necessidade.
 
Prezado ouvinte, não imite o que assiste em filmes, novelas ou vídeos de internet. Não banalize o nome de Deus, as coisas do Senhor ou os momentos de oração. Considere que são os atos mais especiais, nobres, excelentes e elevados que podemos participar. Quando invocarmos o nome do Senhor, que seja de verdade, com motivo, com respeito, com fé e com reverência. Que seja assim com todos nós. Amém.
 

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