quarta-feira, 9 de agosto de 2023

memórias literárias - 1440 - SÉRIE OS DEZ MANDAMENTOS - 03 - 2o. MANDAMENTO - NÃO FARÁS IMAGENS

 OS DEZ MANDAMENTOS

2o. MANDAMENTO:
NÃO FARÁS IMAGENS
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série OS DEZ MANDAMENTOS. Hoje focalizaremos a nossa atenção no 2º. Mandamento, escrito pelo dedo de Deus nas tábuas de pedra, concedidas a Moisés, no Monte Sinai. Assim lemos em Êxodo 20.4-6:
 
“NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, NEM SEMELHANÇA ALGUMA DO QUE HÁ EM CIMA NOS CÉUS, NEM EMBAIXO NA TERRA, NEM NAS ÁGUAS DEBAIXO DA TERRA. NÃO AS ADORARÁS, NEM LHES DARÁS CULTO; PORQUE EU SOU O SENHOR, TEU DEUS, DEUS ZELOZO, QUE VISITO A INIQUIDADE DOS PAIS NOS FILHOS ATÉ A TERCEIRA E QUARTA GERAÇÃO DAQUELES QUE ME ABORRECEM E FAÇO MISRCIRÓRDIA ATÉ MIL GERAÇÕES DAQUELES QUE ME AMAM E GUARDAM OS MEUS MANDAMENTOS.”.
 
Eu tenho um amigo que é cristão com fé romanista. Ele é muito famoso e fala com multidões em vários países. Há tempos tivemos um encontro e eu lhe disse com todas as letras: “O senhor precisa abandonar a sua idolatria se, de fato quiser ver a Deus”. Ele não quis mais falar comigo. Ele disse em um de seus encontros em estádios: “Nós temos imagens, mas não as adoramos. Elas nos servem para lembrar daqueles a quem invocamos em nossas orações. Assim como as fotos de gente de quem amamos, nós temos imagens. Mas elas não são objeto de adoração”.
 
Ledo engano desse sacerdote. Primeiro: na teologia romanista há três formas de se prestar culto: a primeira é chamada DULIA, veneração. Na teologia é o culto que teoricamente se faz a alguém que viveu uma vida de santidade. A segunda é HIPERDULIA, uma superveneração, um culto que está entre a adoração e a prestação de honra, da qual apenas Maria é digna. E a terceira: LATRIA, adoração, que, segundo essa teologia, é atribuída apenas a Deus. Se, por um lado, teologicamente existem essas variações, por outro, na teologia popular do simples fiel da igreja isso não tem qualquer relevância. Os fiéis adoram as imagens sim. Basta ter uma imagem e então devem cuidar dela com oratórios, com andores para procissão e mantê-la disponível para que os fiéis possam nelas tocar e receber suas graças. Isso é algo bastante religioso, mas absolutamente contrário ao ensinamento bíblico. Deus diz que não admite que se façam imagens para veneração ou para adoração!
 
Esse enxame de imagens chegou às igrejas de forma sorrateira. Primeiramente no período dos Pais da Igreja, até o ano 300. Eles decoravam os locais de culto com desenhos do bom pastor, do peixinho como sinal do cristianismo, enfim, com evocações de parábolas de Jesus. Depois os desenhos ganharam contornos artísticos. De 300 em diante, quando a religião cristã tornou-se obrigatória os pagãos encheram o rol de membros das congregações sem terem se convertido. Cada um trouxe o seu ídolo, que os religiosos trataram de disfarçar com personagens bíblicos. Assim eles cristianizaram as imagens e toleraram o uso delas. Com o tempo as vertentes pagãs assumiram o controle da fé popular e o cristianismo estatal tornou-se uma grande religião de mistério.
 
Hoje os evangélicos seguem o mesmo caminho com raras exceções. Basta uma visita a uma loja dita cristã. Encontramos castiçais de Israel, réplicas da arca e dos querubins do velho testamento, cajados, mantos para a oração, mezuzás para serem levados como amuletos e coisas congêneres. O silêncio dos ministros evangélicos torna-se fator essencial para a propagação da mentira e, de forma geral as igrejas estão se igualando debaixo da ira de Deus contra a idolatria. A própria cruz com um Jesus morto estendido sobre ela é algo que Deus não aprova. Imagens do Senhor em cenas várias do evangelho não deveriam figurar em vitrais e em adereços eclesiásticos, uma vez que Deus ordenou que não fizéssemos essas representações. Hoje as pessoas estão tatuando símbolos ditos cristãos e os nomes de seus pastores em seus braços e outras partes do corpo, na mais crassa idolatria pagã.
 
Deus não mudou! Ele nos ordenou para que não tivéssemos objetos de veneração, objetos de culto, nenhuma semelhança com nada. O fato de haver palmeiras e querubins esculpidos em partes do templo de Jerusalém ou em cortinas do tabernáculo não nos autoriza a reproduzir isso ou outra coisa em mais nada, pois a Lei do Senhor mantém-se inalterada: Ele não quer. E se Ele não admite, quem somos nós para irmos contra?

Eu, antes de receber a fé salvadora no Senhor, mantinha em minha casa um oratório com 70 imagens de toda espécie. Minha mãe mantinha uma com lâmpada, que ficava no corredor que dava acesso aos quartos. Quando nós nos convertemos ao Senhor retiramos tudo isso. Havíamos encontrado a verdade na Palavra de Deus, que é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho. Decidimos obedecer a bíblia: não precisaríamos mais de objetos para fortalecer a fé ou a adoração. Os meus pés de coelho e objetos de sorte foram todos para o lixo. Agora eu tinha a Jesus no coração e isso bastava para mim.

Prezado ouvinte, que o desejo de agradar a Deus seja maior que a vontade de manter uma tradição. Abandonemos os objetos e adoremos só a Deus. Amém.

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