quarta-feira, 9 de agosto de 2023

memórias literárias - 1444 - SÉRIE OS DEZ MANDAMENTOS - 07 - 6o. MANDAMENTO - NÃO MATARÁS

 OS DEZ MANDAMENTOS

6o. MANDAMENTO:
NÃO MATARÁS
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série OS DEZ MANDAMENTOS. Hoje focalizaremos a nossa atenção no 6º. Mandamento, escrito pelo dedo de Deus nas tábuas de pedra, concedidas a Moisés, no Monte Sinai. Assim lemos em Êxodo 20.13:
 
“NÃO MATARÁS”.
 
A Lei de Deus sempre foi boa, mas o ser humano sempre foi mal, desde que caiu da graça de Deus através do pecado de Adão e Eva, os nossos primeiros pais.  Este era um mandamento moral para o homem, não uma determinação de Estado. Isto significa que a ordem está para um assassinato, não para uma defesa de país. Se não fosse assim Deus não teria ordenado que os povos condenados fossem exterminados, nem permitiria que houvessem soldados, guardas, policiais e outros defensores públicos no meio do povo. Também não permitiria que fossem executados em pena de morte aqueles que quebrassem de forma crassa as regras que Deus estava estatuindo naquele momento. Filhos rebeldes, pessoas que praticassem imoralidades etc.
 
NÃO MATARÁS – Lei divina, mas que foi sumariamente evoluída nas palavras do Senhor Jesus Cristo, quando pregou no sermão do monte. Assim disse Jesus: Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu de juízo.  Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra o seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno. (Mt 5:21-22). Jesus, com estas palavras está a dizer o seguinte: “NÃO É APENAS MATAR, MAS A VONTADE DE MATAR QUE É PECADO DIANTE DE DEUS”. Logo, não apenas o ato, mas a intenção; não apenas o crime, mas a vontade de praticá-lo. E Paulo, falando do mesmo tema, vai além, iluminado pelo Espírito Santo: Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. (Rm 7:19). Com estas palavras o Apóstolo está dizendo que esta vontade ruim está presente nele, quase incontrolável. E dá um grito literário: “MISERÁVEL HOMEM QUE SOU! QUEM ME LIVRARÁ DO CORPO DESTA MORTE?” (idem, v.24). Assim, nos DEZ MANDAMENTOS o pecado é matar; no SERMÃO DO MONTE o pecado é QUERER MATAR; na TEOLOGIA PAULINA o pecado é UMA TENDÊNCIA EM MIM. Logo, o pecado é algo que me domina, me rende e me aprisiona. E para o pecado só há um remédio: A SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO, que pode mudar o meu coração, mudar a minha mente, mudar o meu comportamento e, por consequência, tirar de mim o ódio, que me leva a matar as pessoas dentro do meu coração, quando não me obriga a fazê-lo na prática literal.
 
Jesus Cristo é o remédio contra o pecado. Foi Ele quem afirmou: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (Jo 8:32). Paulo afirma: Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. (Rm 8:2). Quando eu entrego o meu coração para Jesus Cristo recebo todas as condições interiores para não mais matar, não mais agredir as pessoas, desconsiderando-as ou procurando o seu mal.
 
NÃO MATARÁS  - Somos responsáveis pelos nossos atos diante de Deus. Qualquer homicídio, qualquer ato de vingança pessoal, qualquer agressão física que queira acabar com a vida de alguém é pecado diante de Deus.  Mas há outras formas de matar também.
 
Quem faz uso do álcool e sai a trafegar com o seu veículo pelas ruas está matando o próximo também. Um motorista alcoolizado pode levar à morte muitos inocentes que encontrar pelo caminho.
 
Quem persegue o próximo por motivo religioso, desejando matar o mensageiro para evitar a mensagem, peca grandemente contra Deus, que jamais avalizou qualquer ato desse tipo. A inquisição de séculos é uma prova da bestialidade do coração pecaminoso.
 
Quem faz uso de drogas alucinógenas também está sujeito a matar o próximo. Drogas podem trazer não apenas malefícios aos usuários, mas a quem com eles convive, seja pela contaminação, seja pelas alucinações a que estão sujeitos, onde poderão causar grandes males a inocentes.
 
Governantes que permitem que o seu povo morra de fome, de epidemias, de falta de segurança ou outros motivos, tendo as condições para resolver os problemas e nada fazem, pecam gravemente contra o próximo também.
 
NÃO MATARÁS – a consciência religiosa e pessoal, não a cívica e coletiva. A responsabilidade pessoal é que evitemos os efeitos, não dando lugar à causa. Para não matarmos devemos evitar as dissensões, as brigas, as discussões, os embates e as vinganças. Se formos pessoas fundamentadas no amor de Cristo certamente que teremos um coração altamente perdoador e não abrigaremos sentimentos mortíferos em nosso espírito.
 
Que seja assim comigo e com o ouvinte, em nome de Jesus. Amém.

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