04 – A ARMA DA
ORAÇÃO
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série AS ARMAS DA BATALHA ESPIRITUAL e o nosso propósito é o de esclarecer ao povo de Deus quanto ao uso das armas adequadas no combate contra o mal.
Satanás não se abala com os nossos gritos, com a nossa ira, com a nossa prédica enfurecida. Ele até acha graça e se diverte quando somos falastrões, quando somos teóricos, quando falamos daquilo que nem sabemos. Aliás, ele acaba por ter vitória sobre nós com a nossa fala impensada: Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. (Jd 1:10). Um bando de religiosos tentou expulsar a demônios em nome do Jesus que não conheciam, motivados pelo que ouviam falar sobre o procedimento do Apóstolo Paulo. Satanás afirmou: Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? (At 19:15).
A oração, contudo, abala a Satanás. Ele não quer que o ser humano comungue com o Espírito de Deus. Ele não pode contra a oração feita em fé. Ele não pode contra a oração sincera, firmada na Palavra de Deus, feita em nome de Jesus Cristo. Ele se abala quando os verdadeiros crentes oram. Foi assim que, ao longo da história das igrejas cristãs, Satanás perdia territórios e se tornava superado. Os grandes reavivamentos registrados na história dos povos cristãos vieram em resposta às intensas súplicas dos autênticos servos do Senhor. Hoje, pelo contrário, por não termos mais um grande número de pessoas que oram, contemplamos os países antes cristãos, se tornando liberais, libertinos e anti-cristãos. A Inglaterra, os Estaods Unidos, a Escócia e tantos outros, que foram regados com as lágrimas e as orações dos heróis da fé, hoje não possuem mais o brilho do passado, pois o povo de Deus desta geração fala mais em oração do que ora de fato.
Há quatro modalidades básicas para a prática da oração no meio do povo de Deus.
A primeira é a de orar em louvores, reconhecendo a Deus, a Sua obra, a Sua magnificência, a Sua grandiosidade. Quão grandes são, Senhor, as tuas obras! Mui profundos são os teus pensamentos. (Sl 92:5). Quem não te temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isto só a ti pertence; porquanto entre todos os sábios das nações, e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti. (Jr 10:7)
A segunda é a de orar em sincero arrependimento pelos seus pecados. Quando nos convertemos a Cristo somos incluídos na morte de Jesus e os nossos pecados foram pagos por Ele naquela cruz. Contudo, somos recomendados por João, o Apóstolo: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1Jo 1:9). Também somos instados pelo Senhor Jesus: E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; (Mt 6:12). Diariamente devemos levar a Deus o nosso pedido sincero de perdão por não termos sido exatamente tudo o que Deus esperava de nós. E a promessa é clara: Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (1Jo 1:7)
A terceira é a oração de intercessão. Interceder é pedir pelos outros, é rogar a Deus pela vida do próximo, do irmão, do familiar, do ministro do evangelho, da obra de evangelização. Irmãos, orai por nós. (1Ts 5:25). Paulo precisava da oração dos irmãos. Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso; (Cl 4:3). Também devemos orar pela paz na cidade, mormente, no mundo. E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz. (Jr 29:7). Devemos orar pelo progresso do evangelho: Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, (Ef 6:18).
A quarta é a oração pessoal, por nós mesmos, pelas nossas necessidades. Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (1Pe 5:7); Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. (Fp 4:6). Ao invés de remoermos as nossas tribulações e imaginarmos mil soluções, devemos lançar sobre Deus cada um de nossos planos e pedir a Ele que nos direcione a cumpri-los com fidelidade e com maestria. Deus é real e Sua resposta é sumamente eficaz!
Quem vive de joelhos não cai. Quem leva a Deus em oração todas as suas necessidades pode viver leve e satisfeito, longe das tribulações. Quem assim faz vence a Satanás dia após dia, usando desta arma tão eficaz. Que sejamos crentes que verdadeiramente oram. Que Deus nos abençoe. Amém.
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