terça-feira, 8 de março de 2022

memórias literárias - 1193 - FRASES CÉLEBRES DE JESUS - 07 - AMIGO, A QUE VIESTE?

 FRASES CÉLEBRES DE JESUS

07 – AMIGO, A QUE VIESTE?

 

Cordiais saudações a todos! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série FRASES CÉLEBRES DE JESUS. Hoje peço a permissão para refletir sobre a dolorosa frase de Jesus, dita a Judas Iscariotes, no momento do beijo traiçoeiro: “Amigo, a que vieste?” (Mt 26.50)

 

Estava Jesus para ser entregue aos principais sacerdotes e escribas. Ali ele seria humilhado, açoitado, sangrado, envergonhado, massacrado. Depois seguiria para os braços dos gentios romanos, que o chicoteariam sem dó nem piedade, lhe colocariam uma coroa de espinhos para zombar de sua realeza e o levariam à cruz de ignomínia. Seria a hora mais amarga de Sua vida e a hora mais amarga de todo o Universo. Deus entregava o próprio Filho, fruto de Seu amor eterno, para sofrer em lugar de cada um de nós. Isto era a própria encarnação da EMPATIA ABSOLUTA, termo cunhado pela minha esposa Elaine após ouvir brilhante explicação sobre a misericórdia de Deus no sentido hebraico, numa mensagem do Pr. Neilson Xavier de Brito. Contou ele que misericórdia no Velho Testamento é como a expressão americana “nos meus sapatos”, onde a pessoa entra na pele da outra e sente o que ela está sentindo, sofre o que ela está sofrendo. Deus, ao encarnar-se em Cristo, teve essa atitude, participando da natureza humana e sentindo o que sentimos, expressando toda a piedade. Jesus foi a expressão disso. Sofreu na cruz por cada um de nós.

 

Mas, naquele momento específico, ao ver Judas Iscariotes, Seu discípulo, que comia de seu prato, dormia onde os apóstolos dormiam, participava do ministério do Salvador, expressou-se com profundo pesar e decepção ao encontrá-lo como o mais traiçoeiros dos amigos. “AMIGO, A QUE VIESTE?”

 

Quantas vezes somos traídos em nossa vida! São pessoas que participam da nossa história, às vezes lutaram ao nosso lado em batalhas que nos eram comuns, viveram muitas experiências que vivemos, mas que, em determinado momento, tomaram um rumo inesperado: elas nos traíram! Famílias vivem isso num litígio por herança. Eram todos amigos, até que o dinheiro falou mais alto. Outros eram colegas em sociedades comerciais ou funcionários que se ajudavam, mas que, ao contemplarem a chance de sobrepujar ao outro, lançaram-se como inimigos, traindo a confiança. Às vezes ministros fazem isso com colegas, com orientadores ou contra igrejas. Crentes fazem isso com ministros. E pessoas vivem essas decepções, vendo traições daqueles de quem menos se esperava.

 

É preciso confiar em Deus. Nós precisamos ter a nossa âncora no Senhor. Ele jamais nos decepciona. Ele nunca nos trai. E nós devemos ser assim, pessoas que não têm segundas intenções e que jamais trairão a confiança de ninguém, nem da família, nem dos amigos, nem dos patrões e nem de Deus. Que Ele nos ajude a sermos amigos, não inimigos disfarçados. Amém.

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