sábado, 2 de janeiro de 2021

memórias literárias - 1084 - PROVÉRBIOS PARA HOJE - 016 - A VEREDA DOS JUSTOS

 PROVÉRBIOS PARA HOJE – 016 – A VEREDA DOS JUSTOS

 
1084
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo e esta é a série PROVÉRBIOS PARA HOJE.
 
Se há um versículo em provérbios que me encanta é o que se encontra no capítulo 4 versículo 18: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.
 
Eu me lembro do dia em que me converti a Cristo. Quando cheguei à igreja eu era um adolescente comum, envolvido nas alegrias efêmeras do mundo e fazendo uso de vícios de minha época. Eu me vestia como um hippie e não tinha uma higiene adequada. A minha linguagem tinha palavras feias e eu não conhecia o que Deus ensinava. Mas fui apresentado a Cristo, através da pregação da Palavra do Senhor. Naquela noite em 1980 eu recebi a Cristo como meu Salvador e fui convertido por Ele numa nova criatura. Imediatamente as mudanças começaram. Eu deixei de fumar. Eu deixei de beber. Eu deixei de frequentar a discoteca. Eu passei a orar. Eu comecei a ler a Bíblia. Eu respeitei mais a meu pai. Eu obedeci mais a minha mãe. Eu melhorei nos meus estudos e trabalhei com mais afinco.
 
Em pouco tempo os meus pais viram em mim uma grande diferença. E foi para melhor. Foi por causa disto que o meu pai, inimigo ferrenho do evangelho, decidiu ir à igreja assistir ao meu batismo. Ele confidenciou ao pastor: “Eu só permito que o Wagner vá à sua igreja porque ele mudou muito desde que passou a frequentá-la. Se tem sido tão bom para ele, então eu permito.” E o meu pai também converteu-se dois meses depois, junto de meu irmão. E mamãe um ano depois.
 
Mas o meu pai foi exemplo da luz que aumentou mais e mais. Ele era um homem severo, agressivo, em sua vida profissional prejudicou muitos ex-funcionários. Mas, após a conversão, com o coração transformado, decidiu ir à casa de cada ex-colega e pedir perdão pelo que fizera. Ele também tinha uma diferença com um irmão seu, o José. Havia décadas que estavam separados. Decidiu procurá-lo na cidade onde morava. O meu pai já não enxergava mais, mas contratou um motorista. Chegando lá pediu ao seu irmão que o perdoasse pelas desavenças da vida. O meu tio não apenas perdoou-o, mas também pediu perdão. Ele também convertera-se!
 
A vida de um crente é assim: igualzinho ao sol quando nasce: ele vai clareando a noite, trazendo o azul mais claro, mais claro, até tudo ficar dia. E aumenta mais e mais, até a brilhante luz do meio dia. Que assim seja na vida de cada ouvinte, que faz de Deus a sua luz e que segue pelas veredas de Deus em seu viver. Amém.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

memórias literárias - 1477 - CHORA, Ó RAQUEL...

  CHORA, Ó RAQUEL...   1477   Quando o Senhor Jesus Cristo fez-Se homem, nascendo do ventre de Maria, Herodes o Grande desejou matá-Lo...