SÉRIE: OS APÓSTOLOS DE JESUS
Pr.
Wagner Antonio de Araújo
ESTUDO 07
- 04 - A VIDA DE JOÃO
1104
Olá! Aqui é o
Pr. Wagner Antonio de Araújo. Esta é a série OS APÓSTOLOS DE JESUS CRISTO
e estamos no sétimo estudo. Agora falaremos sobre o 4º. Apóstolo.
Ele se chamava YOHANAN, em hebraico, cujo significado é JEOVÁ TEM SIDO GRACIOSO. Em grego o nome é IOANNES e em português JOÃO. Ele era filho de Zebedeu e irmão de Tiago. Era mais novo do que seu irmão e provavelmente a sua mãe se chamava Salomé. Se isto for assim, então ele era primo de Jesus Cristo. Esta é uma discussão bastante acalorada, pois em Mateus está escrito sobre as mulheres ao pé da cruz: “Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu” (Mt 27.56). Em Marcos 15.40 e 16.1 lemos: “Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé”; “Passado o sábado, Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para embalsama-lo”. E em João 19.25 assim lemos: “Junto a cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria Mulher de Clopas, e Maria Madalena”. Assim, encontramos 4 mulheres: Maria Madalena, Maria, mãe Jesus, a irmã dela (no caso Salomé, a mulher de Zebedeu) e a mulher de Clofas (mãe de Tiago e de José). Portanto, esta construção, conquanto não conclusiva, é plausível e possível.
Ele assistiu as pregações de João, o Batista. Seu pai Zebedeu era um homem de posses, pois tinha empregados no seu ramo de pesca, conforme Mc 1.20. Salomé, a possível esposa, prestava assistência econômica ao ministério de Jesus, conforme Lucas 8.3 e Marcos 15.40.
João e seu irmão Tiago eram tempestuosos e iracundos, por isso Jesus os denominou BOANERGES, “FILHOS DO TROVÃO”. Eles usaram a própria mãe para pedir proeminência no futuro império messiânico, pedindo assento ao lado de Cristo.
João fez parte do círculo íntimo de Jesus Cristo, três apóstolos com os quais vivenciou experiências extremamente preciosas. Assim, pôde testemunhar a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), a transfiguração do Senhor (Mc 9.2) e o difícil momento de súplicas do Senhor no Jardim do Getsêmani (Mc 14.33).
Junto com Pedro ajudou a preparar a última ceia do Senhor (Lc 22.8). Teve uma profunda transformação através do seu contato próximo com o Senhor. Ele se denomina no evangelho que escreveu de “DISCÍPULO A QUEM JESUS AMAVA”. Reclinou-se próximo do peito de Jesus, em João 19.26-27. Correu com Pedro ao túmulo, quando soube da ressurreição e entrou primeiro para ver o ocorrido, conforme João 20.2,8. Estava presente na aparição do mar de Tiberíades, junto com os 7, que haviam saído para pescar (João 21). Jesus corroborou com a ideia de que ele viveria muitos dias, ao dizer a Pedro que ele não deveria preocupar-se se João ficasse vivo até a Sua volta, conforme João 21.22.
Após a ressurreição e ascensão de Jesus, e a inauguração da Igreja, João tornou-se intimamente ligado ao ministério do apóstolo Pedro, conforme lemos em Atos 4.13 e 5.33,40. Foi com Pedro a Samaria consolidar os convertidos pela pregação de Filipe (At 8.14). Foi considerado uma das colunas da Igreja, conforme Gl 2.9. Já idoso, menciona-se a si mesmo como O ANCIÂO, O PRESBÍTERO (2 Jo 1, 3 Jo 1). Conta-se que era extremamente amoroso, mas absolutamente intransigente com as heresias. Irineu, que foi discípulo de Policarpo, que, por sua vez foi discípulo direto de João, conta que certa vez, em um banho público, encontrou-se no mesmo local onde estava Cerinthus, um herege que negava o nascimento virginal de Cristo. João imediatamente saiu, dizendo “saiamos daqui! O balneário vai desabar! O verdadeiro inimigo está aqui!”.
João trabalhou na região de Éfeso por muitos anos. John Fox nos conta que João, após aprisionado, foi lançado num caldeirão de óleo fervente e, não tendo morrido, foi banido para a Ilha de Patmos sob Domiciano (Ap 1.9). Posteriormente libertado, voltou às sete igrejas da Ásia Menor. Já idoso, era levado pelos discípulos e costumava dizer: “Filhinhos, amai-vos uns aos outros”! Morreu em avançada idade, tendo escrito pelos anos 90 a 100 o evangelho, o livro de Apocalipse e as 3 epístolas que levam o seu nome.
Falar sobre este apóstolo é como caminhar e solo sagrado. Um autêntico herói da fé. A sua contribuição com o nosso conhecimento do Senhor é insuperável. Tudo o que não sabíamos nos outros 3 evangelhos ele completou, como que nos colocando aos pés do Salvador para dEle ouvirmos as Palavras de Vida! Inimigo de heresias, combateu o gnosticismo e as mentiras, estabelecendo os parâmetros da verdadeira fé cristã! Por tudo isso damos graças a Deus!
Ele se chamava YOHANAN, em hebraico, cujo significado é JEOVÁ TEM SIDO GRACIOSO. Em grego o nome é IOANNES e em português JOÃO. Ele era filho de Zebedeu e irmão de Tiago. Era mais novo do que seu irmão e provavelmente a sua mãe se chamava Salomé. Se isto for assim, então ele era primo de Jesus Cristo. Esta é uma discussão bastante acalorada, pois em Mateus está escrito sobre as mulheres ao pé da cruz: “Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu” (Mt 27.56). Em Marcos 15.40 e 16.1 lemos: “Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé”; “Passado o sábado, Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para embalsama-lo”. E em João 19.25 assim lemos: “Junto a cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria Mulher de Clopas, e Maria Madalena”. Assim, encontramos 4 mulheres: Maria Madalena, Maria, mãe Jesus, a irmã dela (no caso Salomé, a mulher de Zebedeu) e a mulher de Clofas (mãe de Tiago e de José). Portanto, esta construção, conquanto não conclusiva, é plausível e possível.
Ele assistiu as pregações de João, o Batista. Seu pai Zebedeu era um homem de posses, pois tinha empregados no seu ramo de pesca, conforme Mc 1.20. Salomé, a possível esposa, prestava assistência econômica ao ministério de Jesus, conforme Lucas 8.3 e Marcos 15.40.
João e seu irmão Tiago eram tempestuosos e iracundos, por isso Jesus os denominou BOANERGES, “FILHOS DO TROVÃO”. Eles usaram a própria mãe para pedir proeminência no futuro império messiânico, pedindo assento ao lado de Cristo.
João fez parte do círculo íntimo de Jesus Cristo, três apóstolos com os quais vivenciou experiências extremamente preciosas. Assim, pôde testemunhar a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), a transfiguração do Senhor (Mc 9.2) e o difícil momento de súplicas do Senhor no Jardim do Getsêmani (Mc 14.33).
Junto com Pedro ajudou a preparar a última ceia do Senhor (Lc 22.8). Teve uma profunda transformação através do seu contato próximo com o Senhor. Ele se denomina no evangelho que escreveu de “DISCÍPULO A QUEM JESUS AMAVA”. Reclinou-se próximo do peito de Jesus, em João 19.26-27. Correu com Pedro ao túmulo, quando soube da ressurreição e entrou primeiro para ver o ocorrido, conforme João 20.2,8. Estava presente na aparição do mar de Tiberíades, junto com os 7, que haviam saído para pescar (João 21). Jesus corroborou com a ideia de que ele viveria muitos dias, ao dizer a Pedro que ele não deveria preocupar-se se João ficasse vivo até a Sua volta, conforme João 21.22.
Após a ressurreição e ascensão de Jesus, e a inauguração da Igreja, João tornou-se intimamente ligado ao ministério do apóstolo Pedro, conforme lemos em Atos 4.13 e 5.33,40. Foi com Pedro a Samaria consolidar os convertidos pela pregação de Filipe (At 8.14). Foi considerado uma das colunas da Igreja, conforme Gl 2.9. Já idoso, menciona-se a si mesmo como O ANCIÂO, O PRESBÍTERO (2 Jo 1, 3 Jo 1). Conta-se que era extremamente amoroso, mas absolutamente intransigente com as heresias. Irineu, que foi discípulo de Policarpo, que, por sua vez foi discípulo direto de João, conta que certa vez, em um banho público, encontrou-se no mesmo local onde estava Cerinthus, um herege que negava o nascimento virginal de Cristo. João imediatamente saiu, dizendo “saiamos daqui! O balneário vai desabar! O verdadeiro inimigo está aqui!”.
João trabalhou na região de Éfeso por muitos anos. John Fox nos conta que João, após aprisionado, foi lançado num caldeirão de óleo fervente e, não tendo morrido, foi banido para a Ilha de Patmos sob Domiciano (Ap 1.9). Posteriormente libertado, voltou às sete igrejas da Ásia Menor. Já idoso, era levado pelos discípulos e costumava dizer: “Filhinhos, amai-vos uns aos outros”! Morreu em avançada idade, tendo escrito pelos anos 90 a 100 o evangelho, o livro de Apocalipse e as 3 epístolas que levam o seu nome.
Falar sobre este apóstolo é como caminhar e solo sagrado. Um autêntico herói da fé. A sua contribuição com o nosso conhecimento do Senhor é insuperável. Tudo o que não sabíamos nos outros 3 evangelhos ele completou, como que nos colocando aos pés do Salvador para dEle ouvirmos as Palavras de Vida! Inimigo de heresias, combateu o gnosticismo e as mentiras, estabelecendo os parâmetros da verdadeira fé cristã! Por tudo isso damos graças a Deus!
No próximo
estudo falaremos sobre os demais apóstolos. Que Deus nos abençoe. Amém.
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