sábado, 2 de janeiro de 2021

memórias literárias - 1129 - SANTIDADE AO SENHOR - 06 - SANTIDADE NAS REDES SOCIAIS

 memórias literárias - 1129 - SANTIDADE AO SENHOR - 06 - SANTIDADE NAS REDES SOCIAIS

1129

 

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O tema desta série de reflexões é SANTIDADE. Hoje queremos falar sobre a santidade no uso das redes sociais.

 

Para exemplificar, acabo de receber uma mensagem de alguém que se disse mulher em férias no Brasil. Ela disse que encontrou o meu perfil no facebook e que buscava um relacionamento. Certamente que não se trata mesmo de alguma pessoa bem intencionada. Eu lhe respondi enfaticamente que não tinha o menor interesse em qualquer conversa com alguém com essa intenção e a bloqueei. Mas para quantas outras pessoas esse convite não deve ter ido e encontrado vítimas fáceis de relacionamentos falsos e malignos? Infelizmente tenho visto lares desmoronarem-se ao longo dos anos por causa de bate-papos entre homens casados com outras mulheres, ou encontros de esposas com outros homens que conheceram pelas redes sociais. Tenho visto crianças serem vítimas de pedofilia por causa de estranhos que as procuram nas redes sociais, bem como de pessoas que expõem a sua privacidade diante de estranhos que se aproximam com falsas amizades e interesses. Temos assistido no Brasil supostos vazamentos de conversas privadas de autoridades e gente importante. As pessoas não são prudentes no uso de redes sociais e acabam por se tornarem vítimas de si próprias pela falta de limites. Como deve um crente que busca a santidade lidar com as redes sociais?

 

Primeiramente ele deve entender a rede social como um meio de comunicação, não um estilo de vida alheio à realidade. Há pessoas que vivem no mundo virtual, esquecendo-se do mundo ao seu redor. Há alguns dias encontraram um homem morto na cadeira do computador, pois esquecera-se de comer, beber ou dormir, apenas divertia-se nos jogos virtuais e na conversa com os supostos amigos. As redes sociais devem ser apenas meio de comunicação e jamais razão de viver.

 

O crente deve entender que é uma testemunha da obra de Cristo em sua vida, não alguém a viver pelos seus próprios interesses e desejos. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. (At 1:8). Se temos redes sociais, comunicadores imediatos que facilitam a comunicação, devemos usá-los para enviar a mensagem de Deus a todos os que puderem recebê-la. Que tristeza entrar no facebook de muitos crentes e, quiçá de pastores, cujo conteúdo em nada difere dos fanáticos por futebol, por música contemporânea ou por política partidária! Em nada eles fazem lembrar um servo ou serva de Deus. Pelo contrário, pelo conteúdo de suas mídias não dá para dizer que aquela pessoa tem fé genuína em Deus, uma vez que os seus conceitos divergem dos conceitos bíblicos sobre a vida, sobre a moral e sobre o futuro.

 

O crente não deve expor a sua intimidade nas redes. O lar é privado e o que nele acontece deve manter-se assim, distante dos olhares alheios. A invasão dos lares por pessoas estranhas se dá quando não estabelecemos um sólido limite entre o que é informação e cultivo de relacionamento afetivo respeitoso, e a exposição de nossa intimidade pessoal. Crianças são expostas em sua rotina, dando aos sequestradores e pedófilos oportunidade de achá-las. Casais expõem sua intimidade, trazendo vergonha à família de Deus e também aos parentes. Muitas grávidas posam com barrigas expostas e maridos aparecem quase nus, pervertendo o conceito de respeito e preservação da intimidade, expondo uma conduta indigna de um filho de Deus, que deve se preservar e preservar os seus.

 

O crente deve seguir este conselho em seus relacionamentos: Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. (Tg 1:19). Devemos ser bons ouvintes do próximo, devemos escutar bastante e, quando falarmos, falarmos apenas o suficiente e de tal maneira que edifiquemos a quem nos escutar. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Ef 4:29). Até a nossa linguagem deve ser polida, escolhida a dedo, para que ela glorifique ao nosso Deus e dignifique a educação e a conduta que levamos diante dos amigos e da sociedade. Como é triste ver alguém cujas palavras militam contra si mesmas! É como ver uma porca com um colar de pérolas no pescoço. Como é triste ver um pastor a usar palavras chulas no púlpito! Como é feio um professor que não sabe se expressar corretamente na língua que ensina! Como é triste ver políticos, advogados e palestrantes que não sabem se conter diante das contrariedades e usam da linguagem para atacarem os adversários e a demonstrarem a pobreza de suas próprias almas! A bíblia nos recomenda: Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. (1Co 10:32). As nossas relações sociais não devem ser motivo de escândalo, mas motivo de honra e de elogios.

 

Prezado ouvinte, como está o uso de suas redes sociais? Você mostra nelas uma pessoa digna, que leva vida santa e que coloca o Senhor em primeiro lugar ou vive como alguém que não conhece a Deus? Santifique a sua vida e use as redes sociais com parcimônia e prudência. Que Deus nos abençoe. Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

memórias literárias - 1477 - CHORA, Ó RAQUEL...

  CHORA, Ó RAQUEL...   1477   Quando o Senhor Jesus Cristo fez-Se homem, nascendo do ventre de Maria, Herodes o Grande desejou matá-Lo...