sábado, 2 de janeiro de 2021

memórias literárias - 1128 - SANTIDADE AO SENHOR - 05 - SANTIDADE NOS RELACIONAMENTOS

 memórias literárias - 1128 - SANTIDADE AO SENHOR - 05 - SANTIDADE NOS RELACIONAMENTOS

1128

 

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Temos desenvolvido o tema SANTIFICAÇÃO ao longo desta série. Hoje gostaríamos de falar sobre os relacionamentos na vida de alguém que busca a santificação. Lemos na Bíblia: Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; (Hb 12:14).

 

Uma pessoa que leva uma vida santa, separada para Deus, o faz não por méritos próprios, mas pela presença do Espírito Santo em si. Não somos salvos por boas obras, como se algum bem partisse de nós. A Bíblia diz que somos pecadores e que, por isto, estamos separados da glória de Deus. Contudo, em Cristo, somos libertados do poder do pecado e nos tornamos novas criaturas.

 

Crentes verdadeiros têm bons relacionamentos, boas amizades, desenvolvem boa vida social, mas dentro de um propósito maior, qual seja, o da glória de Deus.

 

Os crentes tornam-se bons filhos. O relacionamento deles com os seus pais é de respeito e de submissão. Assim está escrito: Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Ex 20:12). Honrar é tratar bem, é respeitar, é dar o sustento na hora da necessidade. Bons filhos cuidam de seus pais. Bons filhos não deixam que o pai ou a mãe passem necessidade. Assim está escrito: Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. (Ef 6:1).

 

Os crentes que são pais zelam por seus filhos, os educam e não os tratam com ira ou irritação. Assim está escrito aos pais: E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. (Ef 6:4). Aos pais compete ganhar o coração dos filhos pelo afeto, pelo respeito, pelo testemunho, pelo exemplo. Filhos precisam de super-heróis. E se os pais falharem em mostrar-lhes o esforço, a luta e abnegação que despendem no sustento e na mantença da casa e da santidade em família, os filhos não os identificarão como os verdadeiros heróis de suas vidas. O velho testamento recomendava que os pais ensinassem as palavras de Deus o tempo todo aos seus filhos. E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. (Dt 6:7). Cabe aos pais ensinarem o caminho da salvação aos seus pequenos. Se as crianças, em tenra idade, virem a verdadeira graça de Deus na vida de seus pais, dificilmente se desviarão da fé quando se tornarem adultas.

 

Crentes são fiéis e bons amigos, buscando a honra, o amor e a abnegação em suas relações. O Senhor Jesus Cristo afirmou: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (Jo 15:13). Dar a vida é o extremo que alguém poderia chegar pelo outro. Servir com abnegação e alegria aos amigos é um distintivo daqueles que são salvos. Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos. (Pv 27:6). Amigos verdadeiros não são coniventes com as coisas erradas. Não está em destaque a amizade a qualquer custo, mas a lealdade e a verdade. Sem isto não há amizade.

 

Também se recomenda a ministros do evangelho o trato para com pessoas de faixas etárias diferentes: Não repreendas asperamente os anciãos, mas admoesta-os como a pais; aos moços como a irmãos;  às mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, em toda a pureza. (1Tm 5:1-2). Aqui está uma boa direção para a maneira de tratarmos as pessoas de faixas etárias diferentes: tratar os idosos como trataríamos os nossos pais. Tratar as mulheres idosas como a mães. Tratar a rapazes e moças como a irmãs e a irmãos. E de que jeito? Com todo o respeito, com toda a pureza, com toda a consideração. Que coisa linda é ver alguém que sabe respeitar as pessoas como elas são!

 

O crente que busca a santificação trata bem até ao seu inimigo! Veja o que diz a Bíblia: Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. (Rm 12:20). Sim, os cristãos diferem de Israel e diferem de todos os povos do mundo porque seguem os ensinamentos do Mestre dos mestres, do Senhor dos senhores. Ele nos ensinou a amarmos os próprios inimigos. Eu tenho informações atuais sobre a conversão de muitos ex-guerrilheiros terroristas árabes. Eles, abandonados após as batalhas, foram resgatados por crentes que se dispuseram a ajudar-lhes em suas múltiplas feridas. Atônitos, eles perguntavam aos cristãos por que faziam isso, se o objetivo de suas vidas era matar a cristãos e que, se estivessem bons, a primeira coisa que fariam seria matar-lhes. Os cristãos respondiam que seguiam ao Mestre, que ensinou a fazer o bem até para aqueles que os odiavam e os perseguiam. O resultado não poderia ser outro: estes soldados, tocados pelo amor de Deus na vida destes cristãos, trocaram as suas metralhadoras pela cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. O amor transforma, o amor cura, o amor liberta, o amor salva!

 

Prezado ouvinte, como estão os seus relacionamentos? Vive você de tal maneira que todos enxergam Cristo em sua vida? Peça hoje ao Senhor para transformá-lo. Que Ele nos abençoe.

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