terça-feira, 29 de dezembro de 2020

memórias literárias - 1010 - RESTAURA-NOS, Ó DEUS! SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS - NÚMERO: 129

RESTAURA-NOS, Ó DEUS!

SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS

NÚMERO: 129

 

1010

 

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 80 é um salmo de confissão, de contrição, de reconciliação. Israel mais uma vez pecara contra Deus e encontrava-se arruinada, destruída, aberta aos inimigos que lhe roubavam os víveres e tomavam os pertences. As nações impunham impiedosamente taxas e sofrimento sobre o povo e o exército da terra nada podia fazer. Assim surgiu mais este cântico de dor, cujo ápice está neste verso repetido duas vezes: “Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.” (Sl 80.7,19).

 

Isto nos faz lembrar aqueles que abandonam a Jesus Cristo, depois de uma longa caminhada com Ele. Alguns são filhos de crentes, criados no evangelho, na Casa do Senhor, nas orientações bíblicas ensinadas pelos pais e avós. Ao crescerem querem conquistar o mundo e a independência. Fazem caminhos tortuosos para os pés, destruindo a beleza dos conselhos do Senhor. Alguns tornam-se alcoólatras. Outros enveredam-se pelas drogas. Ainda outros se prostituem, fornicam, adulteram. E há também os que trocam o Senhor por outros deuses, adorando a objetos ou a entidades malignas. Quem visita uma cadeia pública encontra muitos detentos com nomes bíblicos. Foram criados no evangelho mas resolveram abandonar a Casa do Pai. As escolhas trazem consequências e com elas o sofrimento.

 

Israel cantava e pedia: “restaura-nos, ó Deus!” E esta deve ser a oração de quem reconhece os seus próprios erros. O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Pv 28:13). A confissão e o abandono do erro são ingredientes eficazes para que alguém volte à glória anterior, à comunhão abandonada. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. (Ap 2:4). Mas o que fazer?  O caminho da restauração começa no reconhecimento dos erros e pecados e no abandono da prática errada. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1Jo 1:9). Na parábola do Filho Pródigo o moço mais novo, que abandonara a casa paterna, decidiu regressar arrependido. O pai, ao recebê-lo, não o maltratou; pelo contrário, festejou o regresso, mandando vesti-lo condignamente e celebrar uma festa. Assim diz a Bíblia: Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (Lc 15:7).

 

Prezado ouvinte, peça a Deus para restaurá-lo, para trazer-lhe de volta a alegria da salvação. Volte-se ao Senhor. Ele poderá dar-lhe a mão e fazer o jardim reflorescer, com vida, alegria, esperança, fé e perdão. Que assim seja. Amém.

 

Wagner Antonio de Araújo 

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