RESTAURA-NOS, Ó DEUS!
SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
NÚMERO: 129
1010
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O Salmo 80 é um salmo de confissão, de
contrição, de reconciliação. Israel mais uma vez pecara contra Deus e
encontrava-se arruinada, destruída, aberta aos inimigos que lhe roubavam os
víveres e tomavam os pertences. As nações impunham impiedosamente taxas e
sofrimento sobre o povo e o exército da terra nada podia fazer. Assim surgiu
mais este cântico de dor, cujo ápice está neste verso repetido duas vezes:
“Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e
seremos salvos.” (Sl 80.7,19).
Isto
nos faz lembrar aqueles que abandonam a Jesus Cristo, depois de uma longa
caminhada com Ele. Alguns são filhos de crentes, criados no evangelho, na Casa
do Senhor, nas orientações bíblicas ensinadas pelos pais e avós. Ao crescerem
querem conquistar o mundo e a independência. Fazem caminhos tortuosos para os
pés, destruindo a beleza dos conselhos do Senhor. Alguns tornam-se alcoólatras.
Outros enveredam-se pelas drogas. Ainda outros se prostituem, fornicam,
adulteram. E há também os que trocam o Senhor por outros deuses, adorando a
objetos ou a entidades malignas. Quem visita uma cadeia pública encontra muitos
detentos com nomes bíblicos. Foram criados no evangelho mas resolveram abandonar
a Casa do Pai. As escolhas trazem consequências e com elas o
sofrimento.
Israel
cantava e pedia: “restaura-nos, ó Deus!” E esta deve
ser a oração de quem reconhece os seus próprios erros. O que encobre as
suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará
misericórdia. (Pv 28:13). A confissão e o abandono do erro são
ingredientes eficazes para que alguém volte à glória anterior, à comunhão
abandonada. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. (Ap
2:4). Mas o que fazer? O caminho da restauração começa no
reconhecimento dos erros e pecados e no abandono da prática errada. Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,
e nos purificar de toda a injustiça. (1Jo 1:9). Na parábola do Filho
Pródigo o moço mais novo, que abandonara a casa paterna, decidiu regressar
arrependido. O pai, ao recebê-lo, não o maltratou; pelo contrário, festejou o
regresso, mandando vesti-lo condignamente e celebrar uma festa. Assim diz a
Bíblia: Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se
arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento. (Lc 15:7).
Prezado ouvinte, peça a Deus para restaurá-lo, para trazer-lhe de volta a alegria da salvação. Volte-se ao Senhor. Ele poderá dar-lhe a mão e fazer o jardim reflorescer, com vida, alegria, esperança, fé e perdão. Que assim seja. Amém.
Wagner
Antonio de Araújo
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