BELEZA DA SANTIDADE
SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
NÚMERO: 083
969
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. O livro dos salmos nos orienta quanto ao
culto que devemos prestar ao Senhor. Assim diz o Salmo 29.2:
“Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor na beleza da
santidade”.
Os dias
atuais são ávidos para reinterpretações, releituras e versões modernizadas sobre
a biografia e a obra dos outros. Há alguns dias lançaram uma novela de criança,
Pollyana, que já não guarda quase nenhuma relação com a obra original de Eleanor
H. Porter. Que direito têm os novos adaptadores de destruírem ou mudarem uma
estória? Hoje é comum desenhos infantis de bruxas que, outrora ruins,
travestem-se de bondade. É o caso da tal Malévola, que, pela versão moderna, era
apenas uma bruxa entristecida por injustiças sofridas. Essa sede de refazer as
coisas à luz desta geração têm chegado às igrejas. Os cultos, outrora conduzidos
pelos ditames da bíblia, hoje são orientados pelos líderes modernos, que fazem
do ato de adoração um carnaval, um show, um entretenimento para agradar ao
auditório. E como era o culto na Bíblia?
O Salmo
diz: “adorai a Deus na beleza da santidade”. O culto
era um ato na vida de quem se santificava. Isto significa que a pessoa se
separava do mundo, do paganismo, das práticas injustas e que descaracterizavam o
tipo de vida que Deus exigia de Seus filhos. Para que houvesse adoração era
necessário a santificação. A pessoa que cultuava a Deus deveria também andar com
Deus. Isso está no Noto Testamento; Aquele que diz que está nele, também deve
andar como ele andou. (1Jo 2:6)
O culto
não é um festim. Hoje fazem carnaval e chamam a isso de culto. Pode até ser, mas
não ao Deus verdadeiro. Moisés ouviu do Senhor a seguinte frase: Não
te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás
é terra santa. (Ex 3:5). Era para adorar descalço e prostrado. Os
serafins adoradores eram dotados de 3 pares de asas: Serafins estavam por cima dele; cada um
tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus
pés, e com duas voavam. (Is 6:2). O publicano que orava no templo e que
tocou o coração de Jesus teve um ato de adoração diferente da arrogância dos
cultos modernos: O publicano, porém, estando em pé, de longe,
nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus,
tem misericórdia de mim, pecador! (Lc 18:13).
Quem adora a Deus deve amar a santidade, a dedicação, a seriedade da vida cristã. A hipocrisia não adora a Deus. Ele não aceita a mentira. Portanto, que amemos a santidade na vida e, assim, possamos cultuar a Deus com beleza, com legitimidade e de forma aceitável. Que Ele nos abençoe.
Wagner
Antonio de Araújo
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