quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

memórias literárias - 1037 - ALEGRE MÃE DE FILHOS - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS - NÚMERO: 069

  

ALEGRE MÃE DE FILHOS
SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
NÚMERO: 069
 
1037
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo.  O texto do Salmo 113.9 expressa algo sublime. Assim lemos ali: “Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!”
 
Nos tempos em que o salmo foi escrito a esterilidade era considerada uma maldição divina. Em alguns casos realmente o foi. Mas certamente não em todos eles. Para umas foi a oportunidade de Deus mostrar o Seu grande poder em reverter a esterilidade. Veja-se a situação de Raquel, esposa de Jacó, Ana, mãe de Samuel, Sara, esposa de Abraão, e Isabel, a mãe de João o Batista. Todas estas mulheres tiveram sérias dificuldades para engravidar. Contudo Deus lhes concedeu a dádiva da maternidade.
 
Mas hoje a esterilidade não é mais considerada uma maldição. Ela é uma situação triste no corpo de mulheres que não são capazes de engravidar. Às vezes a responsabilidade é do esposo, que não é capaz de ter filhos. Em uma situação assim, como é possível tais mulheres serem alegres mães de filhos?
 
A verdade é que a maternidade independe de um ventre frutífero. Também é mãe aquela que cuida. Talvez mais mãe ainda, porque investiu grande parte de sua vida, suor, tempo, atenção, no cuidado de quem nem saiu de seu próprio ventre! As cuidadoras são mães do coração! Aqui em casa temos a Milú, que considero minha irmã adotiva. Veio morar conosco quando eu tinha dezoito anos e o meu irmão doze. Ela nos viu crescer, tornarmo-nos profissionais e nos casarmos. E agora ela é cuidadora de meus filhos. Ela conquistou o papel de mãe do coração também! Meus filhos a amam! Eu conheço senhoras de igreja que se tornaram mães de adolescentes diversos, zelando deles, cuidando deles em oração e em orientação, dando o afeto benfazejo de uma verdadeira mamãe do coração! Quem é crente vive em família, ainda que seja órfão ou solteiro. Na igreja nos tornamos pais, mães e filhos, e somos supridos por pessoas que ocupam carinhosamente o papel de pais e de irmãos em nossa vida. Por isso a igreja é chamada de família de Deus. Como é bom encontrar em Jesus Cristo uma nova família! A solidão não tem recursos numa vida inteiramente dedicada ao Senhor!
 
Prezada irmã em Cristo, ainda que tenha sido privada de filhos, seja por não ter se casado, seja por não ter um ventre produtivo, seja pelo esposo ter sido estéril, não deixe de adotar no coração alguns filhos e filhas, transformando-os em seus alvos de oração e de carinho maternal. Que Deus lhes abençoe!
 
Wagner Antonio de Araújo

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