O MEU SUSTENTO VEM DE DEUS
SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
NÚMERO:
112
990
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Temos lido e ouvido falar sobre a reforma
da previdência social. As pessoas estão em pânico, temerosas pela falta de
recursos na idade avançada. As empresas estão lutando contra a recessão e os
altos impostos. A grande questão que atravessa o coração das famílias é: como
iremos nos manter? Como iremos nos sustentar? Nós teremos condições de
sobreviver?
O texto
do Salmo 54.4 diz: “Eis que Deus é o meu ajudador; o Senhor é quem me
sustenta a vida”. E que grande verdade esse versículo anuncia! Ele diz
que o verdadeiro provedor de nossas vidas não é a previdência social, a conta do
banco, o investimento da bolsa ou o preço no mercado. O provedor dos crentes é o
próprio Deus, que não deixará faltar o pão à nossa
mesa.
Os
cristãos não vivem as promessas de prosperidade ligadas à velha aliança entre
Deus e o povo de Israel. Naqueles tempos era sinal das bênçãos o acúmulo de bens
e vasta prole. Com o advento da nova aliança e a mudança da expectativa
escatológica (não mais uma terra humana onde manasse leite e mel, mas a Nova
Jerusalém de ruas e ouro e para a eternidade), as promessas divinas tornaram-se
espirituais e para toda a eternidade. Sobre a sobrevivência o Apóstolo Paulo diz
a Timóteo: Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com
isso contentes. (1Tm 6:8). Há ocasiões em que devemos abrir mão de tudo,
inclusive disto, pelo amor do Senhor e o amor do próximo. E, por causa da fé,
muitos perderam tudo, até a própria vida, por amor do Senhor. Para estes há a
promessa do Senhor: E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou
irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome,
receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. (Mt
19:29)
Para aqueles que não são escolhidos para o martírio ou o sofrimento nestes campos, repousa a promessa divina do suprimento na medida do necessário. Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão. (Sl 37:25) O crente não é desamparado pelo Senhor. Ele confia em Deus. Lembro-me da irmã que perdeu o esposo e teve que criar quatro filhos sem um tostão no bolso. Ela orou. Deus lhe iluminou. Passou a fazer cocadas baratinhas e boas. Em quinze anos construiu uma casa para cada filho e, por fim, edificou a sua para a velhice. Com que recursos? Com o pão de cada dia que o Senhor lhe dera. Jesus é vivo, é real. Ele pode fazer o mesmo por nós. “Confiemos nEle já, vencedores nos fará; através da provação, dá-nos paz e direção” (hino 348 do hinário Cantor Cristão). Que Deus sustente a cada um dos ouvintes, é o nosso desejo. Amém.
Wagner Antonio de Araújo
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