quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

memórias literárias - 1058 - JUNTO AOS RIOS DE BABILÔNIA - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS - NÚMERO: 170

  

SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
Pr. Wagner Antonio de Araújo
 
170 - JUNTO AOS RIOS DE BABILÔNIA - SALMO 137.1

1058
 
Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo.
 
Israel foi planejado para ser a nação mais poderosa do mundo, a mais feliz e realizada. Deus lhes deu uma lei perfeita e concedeu-lhes graça, favor e especial carinho, como nenhum outro povo do mundo obteve. Eles herdaram a terra de gente idólatra, maligna, satanista, gente cujos valores morais e espirituais eram os mais degradantes e baixos de que se possa imaginar. O pacto com Deus exigia que estes povos fossem eliminados e que seus ídolos e sistemas de culto banidos e destruídos. Israel entrou na Palestina e até começou bem. Porém, de concessão em concessão, de pecado em pecado, deixaram-se vencer pelos idólatras e pelos pagãos da época, tornando-se sincréticos, ou seja, como diz o ditado: “acendiam uma vela para Deus e outra para o Diabo”. Eles criam em Jeová, mas criam também em Baal, um ídolo horrendo. Eles ofereciam sacrifícios a Deus, mas ofertavam seus filhos cozidos ao demônio, ao deus Moloque e a tantos outros. Deus enviou inúmeros profetas para que se conscientizassem das consequências. De nada adiantou. Nabucodonozor, o rei de Babilônia, entrou e destruiu a Israel. 
 
Os sobreviventes foram para o seu país. Então, á beira dos rios daquele país o povo local pedia para que entoassem os salmos, os cânticos de romagem, as canções do Senhor. Assim lemos: “Junto aos rios de Babilônia nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião”. Salmo 137.1. Como cantar em Babilônia, quando gostariam de estar em Israel? Como aceitar isso, sabendo que estavam debaixo da ira de Deus? Só mesmo as lágrimas é que traziam a consciência dos erros que praticaram e o sonho de voltarem a Israel. O sonho realizou-se setenta anos depois, pois as misericórdias do Senhor não têm fim!
 
Há tantos que abandonam a fé cristã, as igrejas, o reino de Deus, e vão pela vida como o filho pródigo, pensando que ali serão felizes. Quando percebem o erro cometido lançam mão das lágrimas copiosas que banham os seus rostos, lembrando dos tempos felizes de infância, quando iam à Escola Bíblica Dominical, cantavam ou tocavam para Deus na igreja, quando estavam com o povo do Senhor! Mas há perdão para quem buscar, há uma nova chance para quem se arrepender. Arrependimento e fé: esta é a receita para a vida. Então poderá novamente cantar os hinos de Deus entre o povo do Senhor. Adeus, rios da Babilônia! Que Deus nos abençoe. Amém
 
Wagner Antonio de Araújo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

memórias literárias - 1477 - CHORA, Ó RAQUEL...

  CHORA, Ó RAQUEL...   1477   Quando o Senhor Jesus Cristo fez-Se homem, nascendo do ventre de Maria, Herodes o Grande desejou matá-Lo...