terça-feira, 29 de dezembro de 2020

memórias literárias - 1029 - NÃO TE ESQUEÇAS - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS - NÚMERO: 147

NÃO TE ESQUEÇAS

SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS

NÚMERO: 147

 

1029

 

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo.  O Salmo 103 é um salmo de Davi e nele encontramos um arsenal de motivos de gratidão na vida de um homem que reconhece a misericórdia do Senhor.

 

O verso 2 do Salmo 103 diz: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios”. Como é fácil nos esquecermos dos benefícios de Deus para conosco!

 

Aquilo que hoje povoa a nossa mente, perturbando-nos o coração, é alvo de nossas súplicas e clamores diuturnos enquanto não os superamos. Vencidas as demandas, respondidas as orações, nós quase que automaticamente esquecemos da questão e sequer damos graças pelo que recebemos ou vivenciamos. Isto é muito comum na igreja. Alguém solicita orações em favor de sua saúde, em favor de um novo emprego, a pedir por um familiar, um amigo, uma causa na justiça, um reatamento de relações. A igreja ora, clama, suplica, e depois, às vezes muito depois, vem a saber que a oração foi ouvida, mas a pessoa que recebeu a bênção sequer lembrou-se de agradecer! Somos seres ingratos! Jesus Cristo, certa feita, curou dez leprosos de uma só vez. Mandou-os irem testemunhar junto ao sacerdote. Dos dez apenas um estrangeiro voltou para agradecer a Jesus pela cura recebida. Esta talvez seja a proporção dos verdadeiramente gratos: dez por cento. A questão é: somos dos dez por cento ou dos noventa por cento ingratos?

 

O salmo diz para que nós não nos esqueçamos de nenhum de seus benefícios. No texto o autor diz dos que se lembrava e pelos quais dava graças: perdão dos pecados, cura das enfermidades, libertação de uma armadilha letal, uma boa aposentadoria na velhice, mocidade renovada, justiça diante dos inimigos e nas demandas, a libertação do povo através de Moisés, as misericórdias que Deus teve para com o povo, um castigo temporário e limitado, causa de não serem consumidos por inteiro, um tratamento paternal para com eles, a compreensão de sua carnalidade, a bênção para a posteridade.

 

E nós? Quais seriam as nossas razões de gratidão? Eu, particularmente, agradeço a Deus pelo perdão dos pecados, pela salvação da minha família, pela cura de meu problema cardíaco, pelo meu casamento aos 45 anos, pelos dois filhos que tive e a filha que está para nascer, pelos 32 anos de ministério pastoral e, principalmente, pelo dom da vida eterna, através de Jesus Cristo, que na cruz morreu para a minha salvação.

 

E você, ouvinte? Quais as razões que tem para louvar ao Senhor? Que não nos esqueçamos de nenhum de Seus benefícios. Que assim seja. Amém.

 

Wagner Antonio de Araújo 

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