NÃO A NÓS, SENHOR
SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS
NÚMERO: 154
1039
Olá!
Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. A busca de glória pessoal e de ser
honrado entre os outros é o grande embaraço das igrejas cristãs dos dias de
hoje. Infelizmente as igrejas, ao invés de buscarem a glória do Deus a quem
adoram, concedem glória indevida a líderes, a obreiros, a famílias, a grupos e a
organizações. É a síndrome de Lúcifer: por que glorificar só a Deus quando parte
desta glória pode ser minha também? Obreiros que reivindicam glória para si com
frases do tipo “se eu sou um homem de Deus”, “serei profeta de Deus nesta
noite’, “a unção que está em mim” etc. Que fracasso! O orgulho precede a
queda!
O Salmo
115.1 diz assim: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome dá glória,
por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade”.
Não a
nós. Uma expressão repetida duas vezes, denotando a necessidade de atentarmos
para o fato. Nós somos ávidos por querer elogios, glória, poder, autoridade,
destaque, fama. As mídias sociais estão aí para demonstrar esse espírito
luciferiano no coração dos homens. Buscam mais curtidas, mais inscritos em seus
canais, não importando o que tenham que fazer na busca deste afã. No meio
cristão isso é presente de forma crescente e caótica. Pastores e cantores que
buscam popularidade e que se produzem de forma fantasiosa, jogando confetes e
ficando embaixo, para receberem suas próprias homenagens. Que tristeza! Por
estes dias um conhecido e suposto defensor da sã doutrina publicou vídeos com o
título “Pastor fulano bombardeia poderosamente tal coisa”. E na autoria da
publicação estava lá: ele mesmo. Isso é um disparate! Assim diz a Bíblia:
Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus
lábios. (Pv 27:2)
Pessoas
que cantam na igreja ou tocam instrumentos, ou participam de corais buscando o
estrelato; outros que assumem cargos para terem os seus nomes publicados nos
boletins e nos sites de avisos; trabalhos solidários que são feitos para gerarem
vídeos de ajuda com a finalidade oculta de gerar altos elogios para si próprios;
tudo isso é vaidade e estão a trocar a glória do porvir pela glória daqui. Se
forem cristãos irão sem galardão. Se não forem provarão o amargo gosto de
viverem uma farsa. Quanto serviço inútil na casa de Deus, quando a glória é
repartida com as pessoas!
Um pastor me ensinou a receber elogios. Ele disse que, se alguém me elogiasse, que eu agradecesse (pois a pessoa o fez de bom coração), mas que, imediatamente dissesse: “glorifiquemos a Deus, louvemos a Deus por isso!”. Sim, unir a boa ética e gratidão à glorificação de quem a merece, pois nada somos e nada temos, tudo vem do Senhor e a Ele devemos honrar. Prezado ouvinte; dê glória a Deus e que Ele o abençoe. Amém!
Wagner Antonio de Araújo
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