segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

memórias literárias - 992 - À SOMBRA DAS TUAS ASAS ME ABRIGO - SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS - NÚMERO: 114

À SOMBRA DAS TUAS ASAS ME ABRIGO

SÉRIE: CONSOLO NOS SALMOS

NÚMERO: 114

 

992

 

Olá! Aqui é o Pr. Wagner Antonio de Araújo. Eu era muito apegado com a minha mãe. Gostava de abraçá-la, ainda que ela não fosse afeita a isso. Gostava de deitar a cabeça no seu colo e pedir que me fizesse carinho. Quanta saudade! O tempo passou, mamãe envelheceu, adoeceu e partiu para o céu. Eu fiquei e não são raras as vezes em que sinto falta de seu cuidado, de seu carinho, de seu colo. Ela era como uma mamãe pássaro que me colocava debaixo de suas asas. Ali eu me sentia seguro.

 

O texto de hoje fala sobre isso. Está no Salmo 57.1 e diz o seguinte: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.”

 

Deus é presente e é superior ao colo de uma mãe. Ele nos acolhe debaixo de suas asas, como um pássaro cuida de seus filhotes no meio das tempestades. Lá na roça havia galinhas que criavam as suas ninhadas de pintinhos. Umas tinham tantos que perdíamos a conta. Se nós nos aproximávamos deles elas já faziam um som peculiar, eriçavam as penas, acolhiam os pequeninos debaixo de si e nos ameaçavam. Elas protegiam os seus filhotes. Deus faz assim também com aqueles que nEle confiam e em suas asas buscam acolhimento.

 

Houve um grande concurso de artes nos Estados Unidos e tentavam premiar o quadro mais expressivo sobre paz. Dentre todos o vencedor foi o de um artista que pintou uma tempestade terrível. No quadro haviam raios a triscarem pelo céu. Também uma grande enxurrada e um galho de árvore que quase se encostava na corredeira. Mas na ponta do galho havia uma mamãe pássaro. E, debaixo dela os seus filhotinhos, que dormiam tranquilos com a proteção da mãe. Que cena maravilhosa! Que belo exemplo de paz em meio as lutas! Nós podemos correr para o colo de Deus! Nós podemos tratá-lo como Pai, dizendo: “Aba, Pai, acolhe-me!” Ele tem prazer em cuidar de nós.

 

Quando a solidão invadir o nosso peito, numa tarde nublada de outono; quando a noite chegar e ninguém ligar para o nosso celular a nos convidar para algum evento; quando sentirmos a falta de alguém que nos era precioso e querido; quando as dificuldades se mostrarem tão grandes que não inspirarem nenhuma esperança, corramos para Deus, que nos acolherá debaixo de Suas asas e nos dirá: Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra. (Sl 46:10). Ele não desampara e não abandona aqueles que O buscam. Busquemo-lo agora! Amém!

 

Wagner Antonio de Araújo

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